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Mostrando postagens de julho 6, 2017

Espiral deslumbrante com coração ativo

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O Very Large Telescope do ESO (VLT) capturou esta bela imagem de face da galáxia espiral barrada Messier 77. A imagem faz justiça à beleza da galáxia, mostrando os seus cintilantes braços entrecortados por faixas de poeira, no entanto não consegue mostrar a natureza turbulenta deste objeto. Esta pitoresca galáxia espiral parece ser muito tranquila. No entanto, a aparência não corresponde de modo nenhum à realidade, já que Messier 77 (também conhecida por NGC 1068) é uma das galáxias ativas mais próximas de nós. As galáxias ativas são os objetos mais energéticos e espetaculares do Universo, e os seus núcleos são frequentemente suficientemente brilhantes para ofuscar o resto do brilho da galáxia. As galáxias ativas estão entre os objetos mais brilhantes do Universo, emitindo radiação em quase todos, senão todos, os comprimentos de onda, desde os raios gama e raios X até às microondas e ondas rádio. Messier 77 foi classificada como uma galáxia Seyfert do Tipo II, caracterizada por

Sonda JUNO passará diretamente por cima da grande mancha vermelha de JÚPITER no próximo dia 11

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Este mosaico de Júpiter, a cores verdadeiras, foi construído a partir de imagens obtidas pela câmara de ângulo estreito da sonda Cassini no dia 29 de dezembro de 2000, durante a sua maior aproximação ao planeta gigante a uma distância de aproximadamente 10 milhões de quilómetros.  Crédito: NASA/JPL/SSI Poucos dias depois de comemorar o seu primeiro aniversário em órbita de Júpiter, a sonda Juno da NASA voará diretamente sobre a Grande Mancha Vermelha de Júpiter, a icónica tempestade com 16 mil quilómetros de largura do gigante gasoso. Esta será a primeira visão íntima da característica gigante pela Humanidade - uma tempestade monitorizada desde 1830 e que possivelmente existe há mais de 350 anos. "A misteriosa Grande Mancha Vermelha de Júpiter é provavelmente a característica mais conhecida de Júpiter," comenta Scott Bolton, investigador principal da Juno no SwRI (Southwest Research Institute) em San Antonio. "Esta tempestade monumental 'enfurece' o ma

Descobertas evidências de duas populações distintas de planetas gigantes

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Impressão artística que mostra a formação de um planeta gigante gasoso no disco de poeira que rodeia uma estrela jovem. Crédito: ESO/L. Caláada Num estudo   destacado hoje  pela revista  Astronomy & Astrophysics , uma equipe de investigadores do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço ( IA ), descobriu provas observacionais da existência de duas populações distintas de planetas gigantes.  Até hoje foram detetados mais de 3500 planetas a orbitar estrelas semelhantes ao Sol. Apesar de resultados recentes apontarem para que a maioria dos planetas na nossa galáxia sejam rochosos como a Terra, também foi detetada uma grande população de planetas gigantes, com massas que podem ir até 10 ou 20 vezes a massa de Júpiter (que tem uma massa equivalente a 320 vezes a massa da Terra). Uma grande parte da informação disponível acerca de como estes planetas se formam vem da análise da relação entre os planetas e a sua estrela mãe. Os resultados obtidos anteriormente mostram,

Alma revela nascimento turbulento de estrelas gémeas

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Impressão de artista do sistema bebé IRAS 04191+1523. Crédito: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO) Usando o ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array), investigadores obtiveram uma pista crítica para um problema subjacente: como é que se formam os sistemas binários de grande separação? A equipa descobriu estrelas gémeas recém-nascidas, de massa muito baixa, com eixos de rotação desalinhados. Este desalinhamento indica que se formaram num par de nuvens de gás fragmentadas produzidas por turbulência, não através de evolução de gémeas bem próximas uma da outra. Este achado apoia fortemente a teoria de fragmentação turbulenta da formação de estrelas binárias até ao regime subestelar. Uma equipa internacional de astrónomos, liderada por Jeong-Eun Lee da Universidade de Kyung Hee, Coreia, observou o sistema duplo bebé IRAS 04191+1523 com o ALMA. Graças à alta resolução do ALMA, a equipa observou com sucesso a rotação dos discos de gás em redor das estrelas gémeas de massa muito baixa e de