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Mostrando postagens de agosto 7, 2017

Astrônomos encontram um planeta tão grande que ele é quase uma estrela

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Na semana  passada, uma equipe de astrônomos relatou a primeira descoberta potencial de uma exolua – um satélite girando em torno de um planeta perto de uma estrela. O mais impressionante na descoberta é  a escala deste possível sistema. Neste caso, a “lua” parece ser do tamanho de Netuno, enquanto o planeta que ela orbita tem cerca de 10 vezes a massa de Júpiter, ou cerca de 3.000 vezes a massa da Terra! Estas escalas desafiam os limites de como normalmente classificamos objetos no espaço e permite algumas questões sobre  onde estamos na escala das coisas. Qual é o maior planeta possível? Considerando toda a gama de possibilidades, a Terra é um planeta grande ou pequeno? Há duas maneiras de responder, dependendo do que queremos dizer com “grande”. Se pensamos sobre o tamanho de um planeta em termos de massa, então há uma resposta específica, mas bastante técnica. Os planetas são definidos como corpos que não geram sua própria energia a partir da fusão nuclear. Qualquer planeta

Núcleo do Sol gira quatro vezes mais rápido que superfície

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[Imagem: SOHO (ESA & NASA)] Núcleo rápido Usando dados da  sonda espacial SOHO , astrônomos finalmente identificaram modos de gravidade de vibração sísmica há muito procurados.  E os dados inéditos revelam que o núcleo do Sol gira quatro vezes mais rápido do que sua superfície.   As oscilações solares estudadas até agora são todas ondas sonoras, mas também deve haver ondas de gravidade no Sol, com movimentos ascendentes e descendentes, bem como horizontais, como ondas no mar," explicou Eric Fossat, da Universidade Côte d’Azur, na França. "Temos procurado por essas ondas evasivas no nosso Sol há mais de 40 anos e, embora as tentativas anteriores tenham dado indícios de detecções, nenhuma delas foi definitiva. Finalmente, descobrimos como extrair inequivocamente a sua assinatura." Heliossismologia Assim como a sismologia revela a estrutura interior da Terra pela forma como as ondas geradas pelos terremotos viajam através dela, os físicos solares usam a heli

NGC 5949 – Pequena mas significativa

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A imagem acima feita pelo Telescópio Espacial Hubble, mostra a galáxia anã conhecida como NGC 5949. Graças a sua proximidade com a Terra, ela está a uma distância de cerca de 44 milhões de anos-luz de nós, a coloca dentro da vizinhança da Via Láctea, e faz com que a NGC 5949 seja um alvo perfeito para os astrônomos estudarem as galáxias anãs. Com uma massa equivalente a um centésimo da massa da Via Láctea, a NGC 5949 é um exemplo completo de uma galáxia anã. Sua classificação como anã vem do seu relativo baixo número de estrelas, mas seus braços espirais a classificam também como uma espiral barrada. Essa estrutura é visível nessa imagem, que mostra a galáxia como um redemoinho bem definido. Apesar de suas pequenas proporções, o fato da NGC 5949 estar relativamente próxima, faz com que sua luz possa ser captada por telescópios relativamente pequenos, e isso facilitou ela ter sido descoberta por William Herschel em 1801. Os astrônomos quando encontram uma galáxia anã como a NGC

Da residencia à Via Láctea

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Esta imagem mostra a estrada que vai da  Residencia  — a casa de hóspedes para os visitantes do Observatório do Paranal do ESO — “até” ao coração da  Via Láctea , a qual cobre todo o céu. Este local situa-se no Cerro Paranal, onde se encontra instalado o  Very Large Telescope  do ESO (VLT), um telescópio composto por quatro  Telescópios Principais  de 8,2 metros. O VLT funciona também como um interferómetro, o Interferómetro do VLT ou VLTI, ao colectar luz adicional com os quatro  Telescópios Auxiliares  mais pequenos, que podem ser deslocados de forma independente e colocados em  diferentes configurações . Podemos ver na imagem um destes Telescópios Auxiliares, que observa os céus com a sua cúpula completamente aberta. A estrada que vai do observatório à Residencia parece um fio brilhante tecido por entre os promontórios rochosos e as colinas da paisagem do deserto. O brilho amarelo é causado por ténues luzes de segurança — as luzes da estrada iluminam o menos possível, de

O anel interno da galáxia espiral NGC 1512

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A maior parte das galáxias não possuem anéis, por que então essa galáxia tem dois? Para começar, a banda brilhante perto do centro da NGC 1512 é um anel nuclear, um anel que circunda o centro da galáxia e brilha intensamente com estrelas recém-formadas. A maior parte das estrelas, e do gás e da poeira que as acompanham, contudo, orbita o centro galáctico num anel muito mais distante, visto aqui perto da borda da imagem. Esse anel é chamado, contra-intuitivamente de anel interno. Se você olhar com cuidado, verá que esse anel conecta as partes finais de uma barra central difusa que corta a galáxia horizontalmente. Essas estruturas de anéis, acredita-se sejam causadas pelas próprias assimetrias da NGC 1512 num processo chamado de evolução secular. A gravidade dessas assimetrias galácticas, incluindo a barra de estrelas, faz com que o gás e a poeira caiam do anel interno em direção ao anel nuclear, aumentando assim a taxa de formação de estrelas nesse anel. Algumas galáxias espirais,

Via Láctea e um metero explodindo sobre a Áustria

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A chuva de meteoros das Perseidas atinge seu pico no próximo final de semana. Os grãos de rocha congelada cruzarão o céu enquanto evaporam durante a sua entrada na atmosfera da Terra. Esses grãos eram parte do Cometa Swift-Tuttle. As Perseidas resultam da passagem anual da Terra através da órbita do Swift-Tuttle, e normalmente é a chuva de meteoros mais ativa do ano, isso para o hemisfério norte, para o hemisfério sul sua visão é prejudicada. Embora seja complicado prever o nível de atividade de qualquer chuva de meteoros, num céu claro é possível observar 1 meteoro por minuto. Esse ano, o pico das Perseidas acontece uma semana depois da Lua Cheia e isso pode prejudicar a visualização de meteoros mais apagados. Normalmente as chuvas de meteoros são observadas da melhor forma numa posição relaxada, longe das luzes da cidade. Na imagem acima, pode-se ver um meteoro explodindo na atmosfera da Terra, durante as Perseidas de 2015. A foto foi feita na Áustria e mostra a faixa central da