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Mostrando postagens de agosto 16, 2017

Supernova mostra que “o universo é mais louco do que a ficção científica”

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Graças a uma rede mundial de 18 telescópios robotizados, pesquisadores liderados pela Universidade da Califórnia em Santa Barbara (EUA) conseguiram captar um tipo diferente de explosão de supernova.  A descoberta revela informações surpreendentes sobre a estrela companheira da anã branca que provocou o espetáculo. Supernovas Até onde sabíamos, as gigantes explosões cósmicas conhecidas como supernovas ocorriam de apenas duas maneiras no nosso universo.  Elas podem acontecer no final do ciclo de vida de uma estrela, quando ela fica sem combustível no seu núcleo e começa a colapsar, ou quando uma anã branca, o núcleo de uma estrela já morta, começa a reunir matéria de outra estrela próxima. Quando pega material suficiente da sua companheira, fica muito pesada e explode. A teoria mais popular sobre este segundo tipo de supernova é que as duas estrelas envolvidas na explosão são anãs brancas.  No entanto, o novo estudo mostra que esse não é o caso da supernova conhecida como SN 20

Buracos negros supermassivos alimentam-se de medusas cósmicas

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O instrumento MUSE do ESO montado no VLT descobre nova maneira de alimentar buracos negros Observações de “galáxias medusa” obtidas com o Very Large Telescope do ESO revelaram uma maneira até então desconhecida de alimentar buracos negros. Parece que o mecanismo que produz os tentáculos de gás e as estrelas recém nascidas que dão o nome curioso a este tipo de galáxias tornam também possível que o gás chegue às regiões centrais das galáxias, alimentando o buraco negro que se esconde no centro de cada uma delas e fazendo com que brilhem intensamente. Os resultados foram divulgados hoje na revista Nature. Uma equipe liderada por astrônomos italianos utilizou o instrumento  MUSE  (Multi-Unit Spectroscopic Explorer) montado no  Very Large Telescope  (VLT), instalado no  Observatório do Paranal  do ESO, no Chile, para estudar como é que o gás é arrancado das galáxias. A equipe focou-se no exemplo extremo de galáxias medusa, situadas em aglomerados de galáxias próximos e assim cham

Indicações de efeitos relativistas em estrelas que orbitam o buraco negro supermassivo situado no centro da galáxia

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Esta imagem artística mostra as órbitas de 3 das estrelas que se encontram muito próximo do buraco negro supermassivo situado no centro da Via Láctea. A análise de dados obtidos com o VLT do ESO e outros telescópios sugere que as órbitas destas estrelas mostram os efeitos subtis previstos pela teoria da relatividade geral de Einstein. A órbita da estrela S2 parece desviar-se ligeiramente do percurso calculado pela física clássica. A posição do buraco negro está assinalada com um círculo branco num halo azul.  Crédito: ESO/M. Parsa/L. Calçada Uma nova análise de dados obtidos com o VLT (Very Large Telescope) do ESO e outros telescópios sugere que as órbitas das estrelas em torno do buraco negro supermassivo situado no centro da Via Láctea mostram os efeitos subtis previstos pela teoria da relatividade geral de Einstein. A órbita da estrela S2 parece desviar-se ligeiramente do percurso calculado pela física clássica. Este resultado é um prelúdio a medições muito mais precisas e t

Pela primeira vez, nós testemunhamos que o Sol descobriu sua própria erupção solar

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Os pesquisadores finalmente observaram algo que somente especulavam há anos: o sol destruindo sua própria erupção solar “falhada”. Nosso astro-rei produz erupções solares intensas quando uma acumulação de energia magnética é repentinamente liberada na superfície. Porém, como os cientistas puderam ver, as mesmas forças invisíveis e misteriosas também podem encerrar essas explosões gigantes. A observação Para capturar essa erupção falhada, várias observações foram realizadas a partir de inúmeros instrumentos da NASA, incluindo o Solar Dynamics Observatory (SDO) e o foguete VAULT2.0. VAULT2.0 é um foguete suborbital que, neste caso, foi focado para uma área de atividade magnética intensa no sol. A equipe havia antecipado que a atividade poderia produzir uma ejeção de massa coronal. Só que o sol tinha outras ideias. Enquanto os cientistas de fato viram um filamento de material solar denso começar a subir da superfície solar, ele acabou por ser destruído, em vez de ser ejet

Dois planetas podem ser habitáveis na Tau Ceti, nossa estrela mais parecida com o sol

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Novas evidências revelaram que a Tau Ceti, a estrela mais parecida com Sol fora do nosso sistema solar, tem em sua órbita quatro exoplanetas com, aproximadamente, o mesmo tamanho da Terra. Os pesquisadores acreditam que dois desses mundos podem ser habitáveis. A Tau Ceti está localizado apenas a 12 anos-luz de distância de nós, e sua proximidade e seu brilho tornaram-se um pilar no âmbito da ficção científica e dos videojogos – mas agora parece que o potencial da estrela para garantir condições à vida alienígena pode não ser apenas mais uma fantasia. Pesquisadores liderados por Fabo Feng, da Universidade de Hertfordshire, no Reino Unido, detectaram os quatro exoplanetas e registraram oscilações extremamente leves no movimento de Tau Ceti, devido à atração gravitacional entre corpos astronômicos menores. Novos avanços nesta técnica, chamada de espectroscopia Doppler (também conhecida como velocidade radial ou “método de bamboleio”), revelaram a presença de quatro mundos que