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Mostrando postagens de setembro 22, 2017

Esta estrela que você pode ver no céu gira tão rápido que quase desmancha

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Pela primeira vez, astrônomos observaram uma estrela de rotação rápida que emite luz polarizada, um fenômeno que foi previsto há mais de 50 anos, mas que, até então, esquivava-se de nossos instrumentos e fugia à observação humana.  Com base nessas descobertas, eles finalmente confirmaram a taxa de giro maluca de Regulus – uma das estrelas mais brilhantes que podemos ver a partir do nosso planeta.  Luz polarizada Para entender qual é o grande problema aqui, precisamos desviar um pouco o assunto e entender o que é, de fato, a luz polarizada. Normalmente, as ondas de luz viajam em qualquer direção, batendo e saltando sobre objetos ao nosso redor (e é por isso que podemos enxergar as coisas com nossos olhos). Mas as ondas de luz também podem ser polarizadas, o que significa que todas elas giram em uma determinada direção. Em 1968, uma dupla de astrônomos, J. Patrick Harrington e George W. Collins II, previram que uma estrela que gira rapidamente emitiria luz polarizada. Em sua

Duas estrelas, três dimensões e quantidades gigantescas de energia

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Esta ilustração mostra o modelo tridimensional da explosão de V745 Sco. A onda de choque está a amarelo, a massa ejetada pela explosão tem tons púrpura e o disco de material mais frio, maioritariamente intocado pelos efeitos da onda de choque, está a azul. A cavidade visível no lado esquerdo do material ejetado (ver versão legendada) é o resultado dos detritos da superfície da anã branca ficando mais lentos à medida que atingem a gigante vermelha. Crédito: NASA/CXC/M. Weiss Os astrónomos conhecem há décadas as explosões irregulares da estrela dupla V745 Sco, localizada a aproximadamente 25.000 anos-luz da Terra. Mas ficaram surpreendidos quando explosões anteriores do sistema foram observadas em 1937 e 1989. No entanto, quando entrou em erupção no dia 6 de fevereiro de 2014, os cientistas estavam prontos para observar o evento com um conjunto de telescópios, incluindo o Observatório de raios-X Chandra da NASA. V745 Sco é um sistema estelar binário composto por uma gigante verme

Hubble descobre objeto único no sistema solar

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O 288P é formado por dois corpos (a elipse mostra a órbita mútua) que, juntos, navegam pelo espaço com uma cauda parecida com a de um cometa. [Imagem: ESA/Hubble, L. Calçada] Asteroide ou cometa? Parece ser um asteroide binário, mas, em vez de dois pedregulhos virtualmente inertes, como costumam ser os asteroides, a dupla se comporta em tudo como se fosse um cometa, incluindo uma longa cauda e uma coma brilhante.  Assim é o objeto celeste, que não se encaixa em nenhuma definição já proposta pelos cientistas, descoberto por uma equipe liderada por Jessica Agarwal, do Instituto Max Planck de Pesquisas do Sistema Solar, na Alemanha. O objeto, conhecido como 288P, está localizado no cinturão de asteroides, entre Marte e Júpiter, onde costumam morar - ou ter-se originado - a maioria dos asteroides que conhecemos. Já os cometas, os cientistas acreditam que eles venham de um ainda hipotético campo de corpos celestes situado nos confins do Sistema Solar, conhecido como  Nuvem de Oort