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Mostrando postagens de outubro 4, 2017

Explosões de metano podem ter ajudado a água líquida fluir em Marte

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Explosões de metano fluindo na atmosfera jovem de Mart e pode ter temporariamente aquecido o planeta, permitindo assim que a água líquida persistisse na superfície mesmo depois de Marte ter entrado num período seco. Rovers e módulos orbitais encontraram evidências de que rios fluíram em Marte a cerca de 3 bilhões de anos atrás, sugerindo que as coisas ocasionalmente ficaram quentes o suficiente para que o gelo derretesse e fluísse como água por alguns milhões de anos. A razão para isso ter acontecido pode ter sido gigantescas explosões de metano, um potente gás do efeito estufa, de acordo com Edwin Kite, da Universidade de Chicago. Esses depósitos de metano, que podem datar do nascimento de Marte, poderiam até mesmo ser responsável pelas temporárias pequenas explosões de metano registradas em Marte atualmente pelas sondas que lá estão. As explosões de metano teriam acontecido enquanto Marte teve seu eixo de rotação alterado. Como a Terra, Marte tem seu eixo de rotação incli

A concha da enorme estrela G79.29+0.46

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Estrelas assim tão voláteis são bastante raras. Capturada no meio de nuvens de poeira e visível para a direita e para cima do centro, está a massiva G79.29+0.46, uma das menos de 100 estrelas variáveis azuis luminosas (LBVs ou luminous blue variables) atualmente conhecidas na nossa Galáxia. As LBVs expelem conchas de gás e podem perder o equivalente à massa de Júpiter ao longo de 100 anos. A estrela, ela própria brilhante e azul, está envolta em poeira e, portanto, não é observável no visível. A estrela moribunda parece verde e rodeada por conchas vermelhas nesta imagem infravermelha que combina exposições do Observatório Espacial Spitzer e do WISE da NASA. G79.29+0.46 está localizada na região de formação estelar Cygnus X da Via Láctea. Não se sabe porque G79.29+0.46 é tão volátil, nem quanto tempo permanecerá na fase LBV nem quando explodirá como supernova. Fonte: NASA

ALMA e Rosetta detectam freon-40 no espaço

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O ALMA descobriu o haloalcano cloreto de metila (freon-40) em torno de estrelas bebés no sistema IRAS 16293-2422. Estes mesmos compostos orgânicos foram igualmente descobertos na fina atmosfera que rodeia o cometa 67P/C-G pelo instrumento ROSINA, colocado a bordo da sonda espacial Rosetta da ESA. Crédito: B. Saxton (NRAO/AUI/NSF); NASA/JPL-Caltech/UCLA Observações realizadas com o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA) e a missão Rosetta da ESA, revelaram a presença do haloalcano freon-40 no gás que ao redor de uma estrela recém formada e também de um cometa. Os haloalcanos formam-se por processos orgânicos na Terra, mas esta é a primeira vez que são detectados no espaço interestelar. Esta descoberta sugere que os haloalcanos possam não ser tão bons marcadores de vida como se pensava, mas sim componentes significativos do material que forma os planetas.  Este resultado, publicado na revista Nature Astronomy, sublinha o desafio de encontrar moléculas que possam

Bolhas no espaço

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Localizada a uma distância de aproximadamente 160 mil anos-luz, a Grande Nuvem de Magalhães , é uma das galáxias mais próximas da Via Láctea. Ela também é o lar de uma das maiores e mais intensas regiões ativas de formação de estrelas, a chamada Nebulosa da Tarântula. Essa imagem do Hubble mostra os filamentos de gás que inspiraram o nome da região, e as intrigantes estruturas de bolhas empilhadas que formam a chamada Nebulosa da Colmeia. A Nebulosa da Colmeia foi encontrada pelos astrônomos usando o New Technology Telescope do ESO para imagear a SN1987A, a supernova mais próxima da Terra nos últimos 400 anos. A estranha forma de bolha da nebulosa tem desafiado os astrônomos desde a sua descoberta no início dos anos 1990. Várias teorias foram propostas para explicar essa estrutura única, algumas mais exóticas do que outras. Em 2010, um grupo de astrônomos estudou a nebulosa e usando técnicas avançadas de análise de dados e modelagem computacional, chegaram à conclusão que su

Anel de gelo em torno da estrela Fomalhaut

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Por que existe um grande anel de gelo ao redor da estrela Fomalhaut? Essa interessante estrela, facilmente visível no céu noturno, localizada a cerca de 25 anos-luz de distância da Terra e é conhecida por ser orbitada pelo menos um planeta, bem como por alguns discos de poeira mais internos. Mais intrigante talvez, seja o seu anel externo, descoberto pela primeira vez a cerca de 20 anos atrás, ele possui uma borda interna incomumente bem definida. A hipótese mais aceita até o momento é que o anel é o resultado de numerosas e violentas colisões envolvendo cometas congelados e planetesimais, os pequenos objetos que no futuro formam planetas, enquanto que as bordas do anel são geradas pela gravidade de planetas ainda não observados ou detectados. Se essa hipótese estiver correta, qualquer planeta interno no sistema de Fomalhaut está sendo continuamente bombardeado por grandes asteroides e cometas, um evento que ocorreu aqui no Sistema Solar a cerca de 4 bilhões de anos atrás, num epis