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Mostrando postagens de dezembro 12, 2017

O físico brasileiro que não acredita em Big Bang

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 Juliano Neves, doutor pela USP, questiona a famosa teoria — e propõe um universo diferente, que pode até ser cíclico. Juliano Neves é um ateu da física: ele não acredita em Big Bang. O pós-doutorando na Universidade de Campinas causou um rebuliço na mídia na última semana ao afirmar que a expansão inicial do cosmos, a partir de uma singularidade de densidade infinita, é só uma visão entre várias possíveis. Outras dessas visões — é bom lembrar, todas teóricas — pressupõem a existência de um universo cíclico, de um imenso balão em constante contração e expansão. Uma das consequências da adoção desse modelo seria a existência de um cosmos anterior ao nosso (e de um posterior também). O que deixou este repórter pensativo à noite, e te deixará também. Para peitar o onipresente Big Bang, Neves usou uma analogia matemática com a outra coisa da astrofísica que, segundo a maior parte dos especialistas, tem densidade infinita: os buracos negros. O brasileiro parte de premissas dif

ESO 580-49 uma galáxia com tendências explosivas

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Não se deixe enganar!!! O objeto retratado nessa foto do Hubble é a galáxia conhecida como ESO 580-49, parece tranquila e modesta, mas essa galáxia espiral na verdade possui tendências explosivas.  Em Outubro de 2011, uma explosão cataclísmica, de radiação de raios gamma de alta energia, conhecida como explosão de raios-gamma, ou no inglês, GRB, foi detectada vinda da região do céu onde fica a ESO 580-49.  Os astrônomos acreditam que a galáxia foi o local que abrigou a GRB, já que a chance de um alinhamento coincidente entre uma galáxia e uma GRB é de 1 em 10 milhões. A explosão aconteceu a cerca de 185 milhões de anos-luz de distância da Terra, o que faz dela ser a segunda explosão de raios-gamma mais próxima da Terra, já detectada.   As explosões de raios-gamma estão entre os eventos mais brilhantes do cosmos, ocasionalmente superando o brilho combinado de raios-gamma de todo o universo por poucos segundos. A causa exata de uma GRB que provavelmente aconteceu dentro dessa gal

Centro da nossa galáxia é mortal para seres vivos?

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Quando buracos negros absorvem a matéria, emitem uma radiação tão forte que é capaz de "esterilizar" todos os planetas ao seu redor. Esta teoria também se aplica ao buraco negro gigante que domina o centro da Via Láctea. É melhor não se aproximar de grandes buracos negros. E não só pelas razões já conhecidas — sua incrível força de gravidade capaz de "devorar" sistemas solares inteiros — mas também porque, enquanto estão em processo de "absorção" da matéria, emitem radiação ionizante intensa que é capaz de matar qualquer forma de vida que se encontra à distância de milhões de quilômetros ao seu redor. Pelo menos, tal conclusão é sugerida pelo artigo publicado na revista Scientific Reports. De acordo com o artigo, Sagitário A* é um dos buracos negros supergigantes que faz parte da maior estrutura no centro da nossa galáxia. Seu tamanho é equivalente a quatro milhões de estrelas similares ao nosso Sol, e sua radiação é tão intensa que poderia causa

2 planetas semelhantes à Terra foram descobertos, mas em qual deles há vida?

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Um dos planetas localiza-se na zona habitável da sua estrela, o que significa que pode conter água líquida na sua superfície.  Um grupo internacional de astrônomos encontrou à distância de 111 anos-luz da Terra um exoplaneta, cujas caraterísticas não excluem a presença de vida, informa o portal Phys org.   Novos estudos, que utilizaram dados obtidos através do Observatório Europeu do Sul (ESO), demostraram alguns detalhes quanto a esse exoplaneta pouco conhecido.  Revelou-se que o exoplaneta gira ao redor da anã vermelha K2-18 e poderia ser uma versão de maior tamanho da Terra.   No total, os cientistas descobriram dois planetas que orbitam ao redor dessa estrela na constelação de Leo. Um deles foi descoberto em 2015 e recebeu o nome de K2-18b. No entanto, somente agora os astrônomos começaram a estudá-lo. Encontra-se na zona habitável da sua estrela (mãe), porém pode conter água líquida na sua superfície.   O segundo planeta chama-se K2-18c. Por localizar-se muito perto da sua

O ESO vai construir o ELT com o espelho primário completo

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O Conselho do ESO, o órgão gestor desta organização, acaba de autorizar gastos adicionais que cobrem o custo dos cinco anéis internos de segmentos para o espelho principal (M1) do Extremely Large Telescope (ELT), assim como um conjunto sobressalente de 133 segmentos de espelho (um sexto do M1 total) e uma unidade de manutenção adicional de segmentos de espelho. A decisão foi tomada na mais recente reunião do Conselho, realizada em Garching, na Alemanha, após recomendação favorável do Comitê Financeiro do ESO e tornada possível graças a um panorama financeiro melhorado. O ELT é um telescópio terrestre revolucionário, que terá um espelho primário de 39 metros de diâmetro composto por 798 segmentos hexagonais. Será o maior telescópio óptico do mundo, “o maior olho do mundo virado para o céu”. A primeira luz do ELT está prevista para 2024. Até agora os cinco anéis internos de segmentos do espelho primário do ELT encontravam-se na Fase 2 do projeto, não tendo tido ainda financia