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Pulsar 3C58

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Esta imagem de raios-X, obtida pelo Observatório Chandra, dos restos de uma supernova ocorrida no ano de 1181, mostra uma estrela de neutrões em rotação muito rápida envolvida numa nuvem de partículas de alta energia. Trata-se de um pulsar, conhecido por 3C58, a rodar cerca de 15 vezes por segundo. Estas observações permitiram concluir que o pulsar, embora esteja a diminuir a sua velocidade de rotação, roda practicamente com a mesma velocidade com que rodava quando foi formado. Este facto está em contradição com o que tem sido observado na maioria dos pulsares que se conhece, pelo que está a ser, actualmente, alvo de vários estudos . Créditos:portaldoastronomo.org

Aglomerado estelar aberto

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Os aglomerados estelares abertos, antigamente chamados de aglomerados galácticos, são sistemas estelares ou aglomerações de corpos celestes cuja forma é irregular e englobam centenas de estrelas.                                              Os Aglomerados abertos conhecidos O mais conhecido e estudado destes aglomerados são as Plêiades, na constelação de Touro, estas  possuem de sete a nove estrelas visíveis a olho nu dependendo das condições de visibilidade, porém a população estelar chega entre 700 a 800 corpos quando observadas mais amiúde. A distância média entre as estrelas que fazem parte deste grupo é de um terço dos intervalos médios entre aquelas vizinhas do Sistema Solar.   A envoltória dos  aglomerados  O M18, ou NGC 6613 é um agrupamento aberto na constelação de SagitárioOs aglomerados abertos estão envoltos numa espécie de nebulosidade difusa causada por matéria escura, presumivelmente orgânica e se situam na região onde a densidade estelar da Via-Láctea é

O Que é um Pulsar

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Um Pulsar é uma   fonte   de rádio estelar emissora de   impulsos   de duração média de 35 milésimos de segundo, e que se repetem em intervalos extremamente regulares da ordem de 1,4 aproximadamente. O nome "pulsar" é oriundo da expressão inglesa "Pulsating Radio Source" (Fonte de Rádio Pulsante). Os pulsares também são chamados de Estrelas de Nêutron, que é definido como uma estrela que entrou em colapso ao suportar uma degenerada pressão de nêutrons. A estrela de nêutron foi teoricamente prevista pelo físico soviético Lev Landau, em 1932, e estudada em detalhes pelos físicos J. Robert Oppenheimer, Robert Serber e George M. Volkoff, de 1938 a 1939. Durante muitos anos os astrônomos duvidaram de sua existência, até que, em 1967, foi descoberto o primeiro pulsar. Desde então, a teoria dos pulsares se desenvolveu tão rapidamente que parece virtualmente correto que os impulsos rádios e ópticos emitidos pelo pulsar tenham origem na própria energia proveniente de um

Aglomerado da Borboleta

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      O Aglomerado da Borboleta (também catalogado como Messier Object 6, M6 ou NGC 6405) é um aglomerado estelar aberto na constelação de Scorpius. O primeiro astrônomo a confirmar a existência do Aglomerado da Borboleta foi Giovanni Battista Hodierna em 1654. Porém, já no século XX, Robert Burnham, Jr disse que Messier 6 era na verdade o primeiro cinturão observado por Ptolomeu, localizado embaixo do Aglomerado de Ptolomeu. Charles Messier calalogou o aglomerado em 1764. Características A maioria das estrelas desse aglomerado são estrelas azuis tipo B e a estrela mais brilhante é uma gigante laranja tipo K, BM Scorpii. Ela é classificada como uma estrela variável, e tem uma magnitude entre +5.5 e +7.0 É provável que o Aglomerado da Borboleta esteja a uma distância de aproximadamente 1.500 anos-luz da Terra e uma largura de 12 anos-luz. Descobrimento Quando o astrônomo descobriu o tal do aglomerado ele achou que seria uma descoberta pequena e insignificante, e mesmo e

Os satélites naturais do Sistema Solar

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Satélites ou luas são corpos celestes que não possuem luz própria e orbitam em torno dos planetas e dos asteróides. Os satélites brilham porque refletem a luz proveniente do Sol. A quantidade de luz refletida por um corpo depende da composição de sua superfície e da sua atmosfera. A razão entre a quantidade da radiação refletida por um objeto pela radiação total incidente se chama albedo. Em torno dos planetas e asteróides do sistema solar giram inúmeros satélites naturais. Supõe-se que eles se originaram a partir do material existente na nebulosa que deu origem ao Sistema Solar e isso ocorreu na mesma época que se formaram os planetas, isto é, há 4,6 bilhões de anos. Esses satélites são classificados como Regulares, Irregulares e Interiores. Satélites Regulares: São aqueles que se supõe terem se formado a partir da mesma nuvem de gás que deu origem ao planeta, giram em torno do planeta na mesma direção da sua rotação, possuem órbitas estáveis quase circulares e o plano de

Braço de Órion

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Estrutura da Via Láctea - Neste esquema, o Braço de Órion é rotulado "Local Spur". A posição do Sistema Solar é indicado pelo ponto amarelo O Braço de Órion ou Braço Local é um braço espiral menor da Via Láctea. O Sistema Solar, assim como quase todas as estrelas vistas a olho nu, estão dentro do Braço de Órion.  Está localizado entre o Braço de Sagitário e o Braço de Perseus, dois dos quatro maiores braços espirais da Via Láctea. Dentro do Braço de Órion, o Sistema Solar e a Terra estão localizados perto da borda interior na Bolha Local, aproximadamente 8000 parsecs (26.000 anos-luz) do centro galáctico. Fonte: http://pt.wikipedia.org

Nebulosa de Órion

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A nebulosa de Órion, (também denominado nebulosa de Orião) também descrita como M42 ou NGC 1976, de acordo com a nomenclatura astronômica, é uma nebulosa difusa que se encontra a 1500 anos-luz do sistema solar. O seu nome provém da sua localização na constelação de Órion. Possui 25 anos-luz de diâmetro, uma densidade de 600 átomos/cm³ e temperatura de 70K. Trata-se de uma região de formação estelar: em seu interior as estrelas estão nascendo e começando a brilhar constantemente. Há uma enorme concentração de poeira estelar e de gases nessa região, o que sugere a existência de água, pela junção de hidrogênio e oxigênio. No céu de inverno do hemisfério sul é simples identificar a nebulosa como uma mancha difusa na região entre as "Três Marias" e as estrelas Rigel e Saiph, no interior da constelação de Órion. Qualquer telescópio, mesmo de pequeno alcance, pode identificar a Nebulosa de Órion. A Nebulosa de Órion é um dos objetos mais fotografados no céu noturno e está entr

Constelação Orion

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Orion, Oríon, Órion ou Orionte, o caçador Órion, é uma constelação do equador celeste. As estrelas que compõem esta constelação podem ter como elemento do seu nome o genitivo "Orionis". Órion é uma constelação reconhecida em todo o mundo, por incluir estrelas brilhantes e visíveis de ambos os hemisférios.A constelação tem a forma de um trapézio formado por quatro estrelas: Betelgeuse (Alfa de Órion) de magnitude aparente 0.50, Rigel (Beta de Órion) de magnitude aparente 0.12, Bellatrix (Gama de Órion) de magnitude aparente 1.64 e Saiph (Kapa de Órion) de magnitude aparente 2.06. É uma constelação fácil de ser enxergada pois, dentre as estrelas que a compõem, destaca-se a presença de três, Mintaka (Delta de Órion) de magnitude aparente 2.23, Alnilam (Epsilon de Órion) de magnitude aparente 1.70 e Alnitak (Zeta de Órion) de magnitude aparente 2.03, popularmente conhecidas como "As Três Marias", que formam o cinturão de Órion e está localizado no cento desta. N

Cygnus X-1: Ainda uma «estrela»

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Primeira conclusão de que existe um buraco negro deve-se a este sistema Uma estrela gigante azulada Desde que foi descoberto há 45 anos, o Cygnus X-1 continua a ser a fonte de raio-X cósmico mais estudado. Há uma década, este ganhou um lugar merecido na história da astronomia, quando a combinação do raio-X e de observações ópticas levaram à conclusão de que existe um buraco negro, a primeira vez que foi identificado. O sistema Cygnus X-1 é constituído por um buraco negro com uma massa dez vezes superior à do sol numa órbita próxima e com um uma estrela gigante azulada, esta já com a massa de pelo menos 20 sois.O gás exalado como um vento estrelar enublado foca-se no buraco negro e algum deste gás forma mesmo um disco espiral para o interior do buraco.  A energia gravitacional que é libertada por este fluído gasoso origina e emissão de raios-X vindos do Cygnus X-1. Embora já tenho sido publicados centenas de artigos sobre este sistema, o seu estatuto de buraco negro cinti

Rosetta se despedirá da Terra rumo ao espaço profundo

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O ponto alto da missão será a liberação do módulo Philae, que pousará no cometa 67/P Churyumov-Gerasimenko para estudar a sua superfície.[Imagem: ESA] Caçadora de cometas  Rosetta, a sonda espacial "caçadora de cometas" da Agência Espacial Europeia (ESA), irá aproximar-se da Terra no próximo dia 13 de Novembro para ganhar energia orbital e começar a etapa final da sua viagem de 10 anos, até o exterior do Sistema Solar. Está previsto que a sonda realize diversas observações do sistema Terra-Lua antes rumar até ao cometa 67/P Churyumov-Gerasimenko, onde um módulo da sonda tentará pousar no cometa. Esta será a terceira aproximação da Terra e a última das quatro assistências gravitacionais que a Rosetta precisa fazer para alcançar a sua trajetória final. Está previsto que a sonda alcance o ponto mais próximo da Terra às 05h45 do dia 13 de Novembro, no horário de Brasília. Esta manobra dará à Rosetta o impulso necessário para continuar a viagem até ao exterior do Siste