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Histórico de pesquisas da Via Láctea

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                                   Fotografia panorâmica de 360° de toda a galáxia, vista do Sistema Solar . Antes do século XX O filósofo grego Demócrito (450 a.C. – 370 a.C.) foi o primeiro a propor que a Via Láctea era composta por estrelas distantes. A prova disso veio em 1610 quando Galileu Galilei usou um telescópio para a estudar e descobriu que era composta por um número incalculável de estrelas. Uma obra de Kant publicada em 1755 sugere (correctamente) que a Via Láctea era uma massa de muitíssimas estrelas em rotação, seguradas pela força da gravidade tal como o sistema solar mas numa escala gigantesca. Kant conjecturou também que algumas das nebulosas visíveis durante a noite deviam ser galáxias tal como a nossa. A primeira tentativa de descrever forma da Via Láctea e o posicionamento do sol foi feita por William Herschel em 1785 pela cuidadosa contagem do número de estrelas nas diferentes regiões do céu. Herschel construiu um diagrama com a forma da galáxia co

Matéria escura: finalmente vista?

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Os cientistas só podem inferir da sua existência através do seu efeito gravitacional. Não interfere com a luz ou com a matéria normal. É muito dificil, portanto, descobrir a sua assinatura. O Modelo Padrão do Universo atribui-lhe um comportamento fundamental na formação das primeiras galáxias, pela compressão gravitacional que terá provocado nas imensas nuvens do hidrogénio primordial que originaram as primeiras estrelas. Aliás, uma das questões que hoje se discute é relativamente ao modo e em que dimensão se terá processado. Isto é crucial para se conhecer com rigor como o Universo evoluiu. Ainda há poucos dias foi divulgado o mais recente e mais rigoroso levantamento da distribuição da matéria escura no Universo, feito com o auxílio do telescópio espacial Hubble, a partir da distorção gravítica da radiação por um dos mais densos aglomerados de galáxias, o cluster Abell 1689, situado a 2,2 biliões da anos luz, as chamadas lentes gravitacionais, previstas por Einstein. A matéria

Um Universo de matéria escura?

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Imagem do Projecto Millenium Simulation, tirada em 2005, de uma região do espaço com 1,6 biliões da anos luz de extensão. Visualiza-se a distribuição dos aglomerados de galáxias, os nós a amarelo, e os filamentos de matéria que os ligam, por efeito gravítico, essencialmente devidos à matéria escura.   Um Universo-sombra entretecido silenciosamente no nosso poderá ter a sua própria vida interior. Através da força da gravidade a matéria escura, ainda desconhecemos a sua natureza, esculpe o nosso Universo numa teia de galáxias. Os cientistas suspeitam que para além da força da gravidade a matéria escura possa também exercer outras forças. Duas razões os levam a pensar na sua presença, a que atribuem 23% da matéria total do Universo. À matéria visível que percepcionamos, as galáxias, radiação e gás, um pouco mais de 4%. Os restantes 73% são atribuidos à energia escura, que só conhecemos pelo seu efeito repulsivo sobre a matéria visível, que será a responsável pela aceleração da exp

Uma Visão do Material Ejetado na Cratera Tycho na Lua

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A Cratera Tycho é uma cratera que tem idade Copernicana, com 85 km de diâmetro e situada nas coordenadas 43.3°S, 11.2°W. Seu nome foi dado em homenagem ao astrônomo dinamarquês Tycho Brahe e é uma das feições mais fáceis de se ver no lado visível da Lua. Seu sistema de raios é tão óbvio e se espalha por uma área tão grande que os astronautas da Apollo 17 conseguiram coletar amostras dessas feições de ejeção, a mais de 2000 quilômetros de distância da cratera. Os cientistas dataram as amostras da cratera com uma idade de aproximadamente 110 Ma. Existem também imagens da superfície do cobertor ejetado pela Tycho feitas pela sonda Surveyor 7. Nessa imagem recente da sonda LRO é possível observar áreas suaves no topo do material ejetado. Provavelmente essas regiões suaves são finas camadas de material derretido pelo impacto. O grande bloco que provavelmente foi ejetado durante o impacto caiu de volta para a cratera e subsequentemente cobriu esse material derretido. Essa série de eventos

Uma Imagem em Infravermelho da Nebulosa da Pata do Gato

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                          V isão infravermelha Vista da Nebulosa Pata de Gato. Crédito: ESO / J. Emerson / VISTA A imagem aqui reproduzida mostra uma visão em infravermelho da Nebulosa da Pata do Gato (NGC 6334) feita pela sonda VISTA. A NGC 6334 é uma vasta região de formação de estrela localizada a aproximadamente 5500 anos-luz de distância da Terra na direção da constelação do Escorpião. A nuvem de gás como um todo tem aproximadamente 50 anos-luz de comprimento. A NGC 6334 é um dos berçários mais ativos de jovens estrelas massivas na nossa galáxia, aproximadamente uma quantidade igual a dez vezes a massa do nosso Sol nasceu no último milhão de anos. As imagens foram feitas através dos filtros Y, J e K (mostrado aqui em azul, verde e vermelho respectivamente) e o tempo de exposição usado foi de aproximadamente 5 minutos por filtro. O campo de visão aqui mostrado tem aproximadamente um grau de comprimento. Fonte: http://spacefellowship.com/news/art24300/picture-of-the-day-infrare

Imagens de galáxias em rota de colisão reveladas pelo Hubble

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A equipe que coordena as atividades do telescópio espacial Hubble divulgou  um “atlas” com 59 belas imagens de galáxias colidindo — é a maior coleção de fotos do instrumento já divulgadas de uma só vez. Interações entre galáxias são comuns no Universo. Algumas vezes, elas se unem calmamente e acabam gerando uma nova galáxia maior. Em outras, há dramáticas colisões que causam surtos de formações de novas estrelas. FONTE:G1

A Cratera Intrepid em Marte

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                                             Créditos:Mars Exploration Rover Mission, Cornell, JPL, NASA A sonda robótica que passeia em Marte, Opportunity teve a chance de cruzar outra pequena cratera no planeta vermelho. A foto acima aqui reproduzida mostra a Cratera Intrepid que possui 20 metros de diâmetro e foi criado por um impacto e é um pouco maior que a Cratera Nereus que a Oppotunity cruzou no ano passado. A imagem aqui mostrada tem as cores aproximadamente naturais, mas foi horizontalmente comprimida para poder ser acomodada num panorama de ângulo amplo. A Cratera Intrepid tem esse nome em homenagem ao módulo lunar Intrepid que foi carregado pela Apollo 12 e que pousou na Lua há 41 anos atrás no último mês. Além da Cratera Intrpedid e do vasto deserto marciano pode-se ver no horizonte os picos que fazem parte da Cratera Endeavour. Se a Opportunity puder passar pelas rochas e pela areia fofa que irá enfrentar na sua trajetória ela poderá alcançar a Cratera Endeavour em algu

A M81 e o Arco de Arp

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Crédito de imagem e direitos autorais: R gabany Jay - Colaboração: A. Sollima (IAC), A. Gil de Paz (U. Complutense de Madrid) D. Martínez-Delgado (MPIA, IAC), JJ Gallego Laborda (Obs Fosca Nit.), T. Hallas (Obs Hallas). Uma das galáxias mais brilhantes nos céus do planeta Terra e similar em tamanho à Via Láctea, grande, é a bela galáxia espiral M81, localizada a 11.8 milhões de anos-luz da Terra na direção da constelação da Ursa Maior. Essa imagem profunda da região, aqui reproduzida revela detalhes no seu núcleo brilhante e amarelo, mas ao mesmo tempo mostra feições mais apagadas ao longo dos belos braços espirais azuis da galáxia e das linhas de poeira. Ela também mostra a imensa feição em forma de arco conhecida como Arco de Arp, que parece nascer do disco da galáxia na direita. Estudado em 1960 o Arco de Arp tem sido formulado como sendo uma cauda criada devido a guerra gravitacional entre a M81 e a sua vizinha e brilhante galáxia M82. Mas uma recente pesquisa demonstrou que boa p

Um Mapa Climático Intergaláctico

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Essa imagem composta mostra um mapa climático intergaláctico ao redor da galáxia elíptica NGC 5813, a galáxia dominante central de um grupo de galáxias localizado a aproximadamente 105 milhões de anos-luz de distância da Terra. Leia a matéria completa em: http://cienctec.com.br/wordpress/?p=6619 Créditos : http://cienctec.com.br

Encontrado primeiro exoplaneta rico em carbono

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                                              © NASA (moléculas presentes no exoplaneta WASP-12b) Uma equipe de cientistas da Universidade de Princeton, dos Estados Unidos, descobriu que o planeta WASP-12b, um dos exoplanetas mais quentes já descobertos, tem uma relação carbono-oxigênio maior que a vista no nosso sistema solar. Os especialistas chegaram a essa conclusão após analisar a luz que o planeta reflete. O diagrama acima mostra a presença de moléculas (água, metano e monóxido de carbono) no exoplaneta WASP-12b através da relação do brilho relativo e o comprimento de onda. O WASP-12b orbita uma estrela ligeiramente mais quente que o Sol a uma distância quarenta vezes mais próxima que aquela que a Terra tem do Sol, por isso é considerado um dos exoplanetas mais quentes conhecidos até o momento, com uma temperatura de superfície de 2.200ºC, mostra o estudo.   É possível que o planeta tenha altas quantidades de grafite, diamante e ainda outras formas não conhecidas de carb