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Galáxia Whirlpool (M51) vista pelo Spitzer

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Crédito: NASA, JPL-Caltech, R. Kennicutt (University of Arizona). O Telescópio Espacil Spitzer captou magníficas imagens de infravermelho da galáxia espiral Whirlpool, tendo revelado estruturas estranhas a unir os braços espirais poeirentos da galáxia. A imagem da direita é uma composição de imagens de infravermelho do Spitzer obtidas em 4 comprimentos de onda diferentes. A imagem da esquerda é uma imagem no visível obtida no telescópio óptico de 2.1 m de Kitt Peak, no Arizona, EUA, sendo também uma composição de observações realizadas a vários comprimentos de onda. M51 fica a 37 milhões de anos-luz de distância de nós. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org  

Meteoros Draconídeos Sobre a Espanha

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Créditos e direitos autorais : Juan Carlos Casado(TWAN) O que são esses riscos no céu? Eles são meteoros da chuva de meteoros Draconidas que teve seu pico de atividade no início do mês de Outubro de 2011. A imagem composta acima registra numerosos rastros de meteoros em mais de 90 minutos sobre as ruínas celtas de Capote na província de Badajoz, Espanha. As partículas que geraram esses meteoros tinham o tamanho típico de um seixo e foram expelidas há muito tempo a partir do núcleo do cometa 21P/Giacobini-Zinner. A maioria dos meteoros acima pode ser rastreada até uma única radiante emanando da constelação do Dragão (Draco). Relatórios da chuva de meteoros desse ano indicam que a Draconidas foi excepcionalmente boa este ano com a maior atividade se concentrada em torno de 20:00 UT em 08 de outubro. A mais intensa chuva de meteoros Draconidas na história recente ocorreu em 1933 e 1946, quando milhares de meteoros por hora foram registrados à medida que a Terra passou através das regiões

Vista Descobre Novos Enxames Estelares Globulares

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  Observando para além do coração da Via Láctea Dois novos enxames globulares juntaram-se ao total dos 158 já conhecidos na Via Láctea. Estes objetos foram encontrados nas novas imagens do telescópio de rastreio VISTA do ESO, no âmbito do rastreio que está a ser levado a cabo na Via Láctea (VVV). Este rastreio descobriu o primeiro enxame estelar que se encontra muito para além do centro da Via Láctea e cuja luz, para chegar até nós, teve que viajar através do gás e poeira que se encontram no coração da nossa galáxia. O enxame globular brilhante chamado UKS 1 domina o lado direito da primeira das novas imagens infravermelhas do telescópio de rastreio VISTA do ESO, situado no Observatório do Paranal, no Chile. No entanto, se desviarmos por um momento os olhos deste objeto brilhante, espera-nos uma surpresa neste campo rico em estrelas - um enxame globular mais ténue descoberto nos dados de um dos rastreios do VISTA. Para distinguir este enxame estelar é necessária uma observação

Quinteto de Stephan

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  Créditos e direitos autorais : NASA, ESA, and the Hubble SM4 ERO Quinteto de Stephan é o primeiro grupo compacto de galáxias identificado, e está retratado nesta imagem impressionante do recém aperfeiçoado Telescópio Espacial Hubble. Localizado a aproximadamente 300 milhões de anos-luz de distância, na verdade, somente quatro galáxias do grupo estão presas numa dança cósmica de encontros próximos repetidos. O cara estranho é fácil de identificar. As quatro galáxias que estão se interagindo (a NGC 7319, a 7318A, a 7318B, e a 7317) têm moldes amarelados e tendem a ter circunferências distorcidas e caudas, formadas sob a influência de ondas gravitacionais perturbadoras. Mas a galáxia azulada no canto superior esquerdo (a NGC 7320) está muito mais próxima de nós do que as outras. Somente a 40 milhões de anos-luz de distância, ela não faz parte do grupo em interação. Na verdade, estrelas individuais no primeiro plano podem ser vistas na penetrante imagem do Hubble, dando sinais de que a

Cometa Halley causa chuva de meteoros semana que vem

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Esta semana e a próxima podem reservar a você, fã de astronomia, um grande espetáculo no céu de madrugada. Se você acordar antes do amanhecer em qualquer data entre 17 e 26 de outubro, terá a chance de observar uma Oriónida. O fenômeno, que acontece uma vez por ano mais ou menos nesta época, é causado pelo famoso Cometa Halley. Em curta definição, uma Oriónida é uma chuva de meteoros. Esse evento astronômico leva o nome de Oriónida porque tem seu radiante na constelação de Órion (radiante é o ponto no céu de onde os meteoros parecem se originar), que fica mais visível para nós, da Terra, por volta das cinco da manhã. Um meteoro consiste, basicamente, de um pedaço que se desprendeu de um cometa. O cometa Halley, por exemplo, é um corpo celeste que foi rejeitado no processo de formação do sistema solar em algum momento, e agora orbita pelo universo assim como um planeta. Lentamente, os cometas de desmancham, e os pedaços resultantes são os meteoros que podemos ver. O cometa Halley só é

Internautas sem treino em astronomia ajudam a 'caçar' planetas

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Com a ajuda de pessoas sem qualquer treino em astronomia, um grupo de pesquisadores encontrou seu primeiro planeta fora do Sistema Solar por meio da chamada "ciência cidadã". E com 99,7% de certeza, é bom que se diga. Além desse objeto, que orbita uma estrela similar ao Sol a cada dez dias e tem duas vezes e meia o diâmetro da Terra, a equipe do PlanetHunters.org também achou outro planeta (desta vez com 95% de certeza), ao redor de outro astro, com período de 50 dias e diâmetro oito vezes maior que o terrestre. Apesar do alto grau de confiabilidade, esses objetos ainda são tratados como "candidatos a planeta" no artigo publicado pelo grupo no periódico científico britânico "Monthly Notices of the Royal Astronomical Society". Isso porque não se pode, no momento, descartar por completo a hipótese de que, em vez de um planeta, seja uma estrela companheira a causar a mudança na luz emanada dos astros que denuncia sua presença.   PERSISTÊNCIA - As descobe

Hubble Revisita uma Velha Amiga

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Créditos:ESA / Hubble & NASA A supernova SN 1987A , é uma das mais brilhantes explosões estelares testemunhadas pelo ser humano desde a invenção do telescópio a mais de 400 anos atrás e essa supernova não é um objeto estranho para o Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA/ESA. O observatório tem estado na linha de frente dos estudos relacionados com essa estrela moribunda brilhante desde o seu lançamento em 1990, três anos depois da supernova explodir em 23 de Fevereiro de 1987. Essa imagem do velho conhecido do Hubble, resgatada dos arquivos de dados do telescópio, pode ser a melhor imagem já feita desse objeto e nos lembra dos muitos mistérios que ainda cercam essa supernova. Dominando a imagem acima estão dois laços brilhantes de material estelar e um anel muito brilhante ao redor da estrela moribunda no centro da imagem. Embora o Hubble tenha fornecido pistas importantes sobre a natureza dessas estruturas, sua origem ainda é desconhecida. Outro mistério sobre a

Saturno: As Sombras de Um Relógio de Sol Sazonal

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Créditos: Cassini Imaging Team, ISS, JPL, ESA, NASA Os anéis de Saturno formam um dos maiores relógios de Sol conhecidos. Esse relógio de Sol, contudo, determina somente as estações do ano em Saturno, e não o tempo do dia. Em 2009, durante o último equinócio de Saturno, os finos anéis de Saturno, quase que não projetavam nenhuma sombra sobre o planeta uma vez que eles estavam apontados diretamente para o Sol. Enquanto Saturno continuava sua órbita ao redor do Sol, contudo, as sombras projetadas pelos anéis tornaram-se maiores, mais largas e sendo projetadas cada vez mais ao sul do planeta. Essas sombras não são fáceis de serem observadas da Terra, pois do nosso ponto de vista perto do Sol, os anéis sempre bloqueiam as sombras. A imagem acima foi feita pela sonda Cassini em Agosto de 2011. Os anéis propriamente ditos aparecem como uma barra vertical na parte direita da imagem. O Sol, longe na direção duperior direita da imagem, brilha através dos anéis e gera as sombras na parte sul de

ESO e Chile assinam acordo para maior telescópio do mundo

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O acordo inclui a doação de 189 km2 de terreno em redor do Cerro Armazones para a instalação do E-ELT e a concessão durante 50 anos de uma área ao seu redor que representa mais 362 km2, indispensável para proteger o E-ELT de poluição luminosa e atividades mineiras. [Imagem: ESO/L. Calçada] Olho no céu - Em uma cerimônia realizada hoje, 13, em Santiago, no Chile, o Ministro chileno dos Negócios Estrangeiros, Alfredo Moreno, e o Diretor Geral do ESO (Observatório Europeu do Sul), Tim de Zeeuw, assinaram um acordo relativo ao E-ELT (European Extremely Large Telescope). O E-ELT será maior telescópio do mundo. O acordo entre o ESO e o governo chileno inclui a doação de terreno para o telescópio, uma concessão de longo prazo para estabelecer uma área protegida ao seu redor e ainda o apoio do governo chileno na instalação do E-ELT. O European Extremely Large Telescope (E-ELT), com um espelho primário de 40 metros de diâmetro, é já apelidado o maior olho no céu do mundo. Colaboração - Em

Universo é dominado por buracos negros, propõe astrônomo

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Um mar de buracos negros, e não a matéria escura, explicaria a coesão das galáxias, afirma astrônomo. [Imagem: Robert Gendler] Matéria escura - Esqueça a matéria escura: tudo o que haveria seria um mar de pequenos buracos negros. Esta nova teoria controversa está sendo apresentada pelo astrônomo Mike Hawkins, que trabalha no Observatório Real de Londres. A matéria escura é uma hipótese lançada para explicar um efeito gravitacional que pode ser medido, mas cuja origem ninguém sabe explicar. Se essa gravidade não existisse, as galáxias não se manteriam coesas, arremessando suas estrelas para o espaço devido à velocidade com que giram. Ora, se há gravidade, há matéria, consideram os físicos. Como nenhum instrumento atual consegue detectar tal matéria, ela passou a ser conhecida como matéria escura. Que partículas subatômicas a compõem é a uma questão ainda por ser respondida. Buracos escuros - Mas Hawkins acredita que não existe nenhuma matéria escura. Para ele, tudo o que h