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A Onda de Choque da Supernova 1997 A

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Créditos da Imagem:Hubble Space Telescope, NASA, ESA; Video compilation: Mark McDonald Há vinte cinco anos atrás a supernova mais brilhante dos tempos modernos foi registrada. Com o passar dos anos, os astrônomos têm observado esse objeto e esperando pela expansão de detritos originados dessa tremenda explosão estelar até o seu choque como material anteriormente expelido. Um resultado claro dessa colisão de material é demonstrado no vídeo acima, gerado a partir de imagens obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble entre os anos de 1994 e 2009. O vídeo mostra a colisão de uma onda de choque se movendo para fora da supernova com um anel pré-existente de um ano-luz de largura. A colisão ocorreu a uma velocidade de 60 milhões de quilômetros por hora ema onda de choque ao atingir o anel aquecendo-o causou o seu brilho. Os astrônomos continuam a estudar a colisão à medida que ela ilumina o interessante passado da SN 1987 A, fornecendo assim pistas sobre a origem dos misteriosos anéis da supern

Misteriosos Anéis da Supernova 1987A

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Créditos da Imagem:ESA/Hubble, NASA O que está causando esses estranhos anéis na supernova 1987A? Há vinte e cinco anos atrás, em 1987, a supernova mais brilhante da história recente foi vista na Grande Nuvem de Magalhães. No centro da imagem acima está um objeto central que é parte remanescente da violenta explosão estelar que aconteceu ali. Ao redor do centro curiosos anéis externos apareceram e tomaram a forma do número 8. Embora grandes telescópios incluindo o Telescópio Espacial Hubble monitorem os curiosos anéis por anos, sua origem ainda é misteriosa. A imagem acima foi feita pelo Hubble da parte remanescente da SN1987A em 2011. Embora a origem não seja definida com clareza existem especulações sobre a origem desses anéis, entre essas especulações está o fato de jatos estarem sendo emanados de uma estrela de nêutrons outrora escondida, e a interação do vento da estrela progenitora da supernova com o gás emitido antes da explosão. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap1202

Pulsares são mais velhos do que o Universo?

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Ilustração artística de um pulsar de milissegundos emissor de raios X. O material que flui da estrela companheira forma um disco ao redor da estrela de nêutrons que é truncado na borda da magnetosfera do pulsar.[Imagem: NASA/Dana Berry] Pulsares incômodos O que faz o sucesso da ciência é uma perseguição incansável de uma concordância entre fatos e teorias. Contudo, apesar do enorme sucesso do modelo do Big Bang, algumas observações recentes chegaram a uma conclusão incômoda: os pulsares, ou buracos negros estelares, pareciam ser mais velhos do que o Universo. Os pulsares estão entre os corpos celestiais mais exóticos que se conhece. Eles têm um diâmetro entre 10 e 20 quilômetros, mas, nessa dimensão digna de um apagado asteroide, eles concentram uma massa equivalente à do Sol. O resultado é uma emissão de energia 100.000 vezes maior do que a do Sol. Para se ter uma ideia, um cubo de açúcar que fosse feito com a matéria dos pulsares pesaria quase um bilhão de toneladas aqui na

A Fonte da Juventude

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Crédito: NASA, ESA e Hubble Heritage Team (STScI / AURA) Esse grupo interagindo nos confins do universo possui algumas galáxias, além de uma verdadeira fonte cósmica de estrelas, gás e poeira que se estende por 100000 anos-luz. Lembrando um par de olhos de boi, os dois núcleos das galáxias colidindo podem ser vistos num processo de fusão no canto superior esquerdo. A bizarra ponte de material azul que se estende para fora da componente localizada mais ao norte parece estar se conectando a uma galáxia ao sul, mas na realidade a galáxia está em um plano de fundo e não conectada como parece. A fonte azul é uma feição espetacular desse conjunto de galáxias e possui super aglomerados de estrelas que podem conter dezenas de milhares de estrelas individuais em cada um deles. Essa feição pode ser classificada como uma fonte da juventude cósmica. Fonte : http://spacefellowship.com

Remanescente de Supernova Ajudando a Solucionar Mistérios

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Uma imagem composta de Chandra (azul) e Spitzer (verde e vermelho - amarelo) telescópios espaciais mostra os restos empoeirados de uma estrela em colapso , um remanescente de supernova chamada G54.1 0,3 . Crédito da imagem : NASA / CXC / JPL -Caltech / Harvard -Smithsonian CfA Uma nova imagem composta com dados dos telescópios espaciais da NASA, Chandra e Spitzer, mostra os restos empoeirados de uma estrela colapsada. A poeira está voando e engolfando uma família de estrelas próximas. “Os cientistas acreditam que as estrelas nessa imagem são parte de um aglomerado estelar onde uma supernova explodiu”, diz Tea Temim do Centro de para Astrofísica Harvard-Smithsonian em Cambridge, Massachussets, que lidera o estudo. “O material expelido na explosão está agora soprando essas estrelas com ventos de alta velocidade”.  A imagem aqui reproduzida mostra os dados do Observatório de Raios-X Chandra em azul e os dados do Telescópio Espacial Spitzer em verde (compriment

Nebulosas em Aurigae

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Créditos e direitos autorais : Steve Cannistra (StarryWonders) Rica em aglomerados estelares e nebulosas, a antiga constelação de Auriga , o cocheiro, passeia elevada no céu noturno de inverno do hemisfério norte . Composto a partir de dados obtidos em filtros de banda larga e estreita, abrangindo cerca de 8 Luas cheias (4 graus) no céu, essa profunda visão telescópica registrada em janeiro mostra algumas das generosidades celestiais da Auriga. O campo inclui a região de emissão IC 405 (canto superior esquerdo) a cerca de 1.500 anos-luz de distancia. Também conhecida como a Nebulosa da Estrela Flamejante , as complexas e vermelhas nuvens de gás hidrogênio incandescente são energizados por estrelas do tipo "O-quente" AE Aurigae. A nebulosa IC 410 (canto superior direito) está significativamente mais distante, a cerca de 12.000 anos-luz. Essa região de estrelas em formação é famosa por seu aglomerado de estrelas jovens interno, NGC 1893, e nuvens de poeira e gás em forma

O que existia antes do Big Bang?

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NASA/WMAP[Imagem: Mapa da radiação cósmica de fundo] "Já não é mais completamente maluco perguntar o que aconteceu antes do Big Bang." A afirmação é de Marc Kamionkowski, coordenador de um grupo de astrofísicos de uma das principais universidades dos Estados Unidos, a Caltech. O que existia antes do Big Bang? Até agora acreditava-se que a violenta expansão que deu origem ao nosso universo foi forte o suficiente para eliminar qualquer traço do que existia antes. Mas uma nova interpretação de registros dos primeiros instantes após o Big Bang pode lançar alguma luz sobre o que existia antes e o que fez com que espaço e tempo inflassem, aumentando continuamente as distâncias físicas entre quaisquer pontos participantes desse movimento inflacionário. A nova teoria procura explicar as "anomalias" verificadas nos dados, que mostram variações no que deveria ser uma distribuição perfeitamente uniforme da radiação e da matéria no Universo. Inflação cósmica A te

Planck revela segredos do nascimento do Universo

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Esta faixa representa a radiação de fundo de microondas observada pela sonda PLANCK (a curva multicolorida) que está superposta em uma imagem na luz visível do céu, dominado pelo disco da Via Láctea (Imagem: ESA/LFI/HFI Consortia/Axel Mellinger). Esta é a primeira amostra que a PLANCK nos oferece sobre o brilho do Big Bang com detalhes inéditos. O mapa completo do céu será produzido em cerca de 6 meses. A espaçonave PLANCK da ESA (European Space Agency) foi lançada no espaço em 14 de maio de 2009. Seu destino é observar o brilho do gás cósmico cerca de 380.000 anos após o Big Bang (13,73±0,12 bilhões de anos atrás), a radiação de microondas cósmica de fundo (CMB – Cosmic Microwave Background radiation). As propriedades desta radiação de fundo poderão conter informações sobre dimensões extras ou universos múltiplos, assim como fornecer pistas sobre o que causou uma curta e incrivelmente rápida expansão universal, a Inflação Cósmica. PLANCK começou a sua rotina de pesquisa da radi

"Nunca saberemos se o universo é infinito"

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Considerado um dos maiores cosmólogos da atualidade, Joseph Silk fala a VEJA sobre a missão espacial que vai ajudar a explicar o Big Bang e como a cosmologia mistura teoria e prática para entender a origem de tudo O cosmólogo Joseph Silk (Priscila Castilho) Poucas pessoas sabem tanto sobre o início do universo quanto o astrofísico inglês Joseph 'Joe' Silk, ex-chefe do departamento de astronomia da Universidade de Oxford e atual líder de um grupo de astrônomos do Instituto de Astrofísica da França. Ele já publicou mais de 700 estudos relacionados ao nascimento do cosmo e das galáxias e já foi citado 27.000 vezes em trabalhos científicos de outros especialistas. Observar o universo a partir da nossa galáxia é como dirigir um carro com o para-brisa sujo e sem limpadores", diz Silk. “Temos que descobrir como enxergar através da sujeira para ver o caminho." Em outras palavras, a tarefa não é fácil. Mas o jogo está virando a favor de cientistas como Silk. Como '

Planetas Extrasolares - Em Busca de Outras Terras

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Nos últimos anos, a descoberta de outros mundos passaram de um sonho distante a uma realidade. Durante dezenas de anos os astrofísicos perscrutaram os céus à procura de sinais que nos indicassem a presença de planetas fora do Sistema Solar. No entanto, foi necessário esperar até meados da década de 90 do século XX para que as pesquisas dessem os primeiros resultados. Formar planetas É hoje geralmente aceite que os planetas se formam como um subproduto da formação de uma estrela. Quando uma nuvem de gás e poeira se contrai dando origem a um “sol”, forma-se em torno da jovem estrela um disco achatado. Por um processo ainda não completamente desvendado, os grãos de poeira existentes no disco vão-se aglomerando, dando origem a corpos de maiores dimensões. Nas regiões do disco mais afastadas da estrela em formação, a grande quantidade de gelos existentes permite que estes “planetesimais” cresçam em apenas algumas dezenas de milhões de anos. Quando um desses “núcleos” atinge uma mas