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Galileo - Sumário da Missão

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Em 21 de setembro de 2003 , a missão da Galileo terminou quando a espaçonave foi esmagada pela pressão da atmosfera de Júpiter. A manobra planejada previniu o risco da Galileo desviar seu curso e ir se chocar contra a lua Europa, que pode abrigar um oceano submerso. Veja abaixo as principais descobertas da missão de 8 anos da Galileo ao redor de Júpiter : Anéis e Tempestades de Júpiter Usando os dados da sonda da Galileo lançada nas camadas mais altas de nuvens de Júpiter, a Galileo descobriu que Júpiter tem tempestades muito maiores que as da Terra. Estas tempestades são resultado da circulação vertical de água nas camadas mais altas, deixando grandes áreas onde o ar desce e se torna seco como o do deserto do Saara, e outras áreas onde a água sobe para formar as tempestades. Galileo também descobriu que os anéis de Júpiter são feitos de pequenos grãos de poeira arrancados da superfície dos quatro satélites mais internos de Júpiter por impactos de meteoróides. Vulcões

Por que Urano gira de lado

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Choques com dois grandes objetos teriam feito eixo de rotação do planeta se inclinar 98 graus Um dos grandes problemas em aberto da astronomia do sistema solar pode ter sido resolvido por uma equipe internacional de cinco pesquisadores, incluindo um brasileiro. Por meio de simulações computacionais, o time liderado pelo italiano Alessandro Morbidelli, do Observatório da Côte d’Azur, em Nice, na França, obteve indícios de que a inclinação anômala do eixo de rotação de Urano não se deve a apenas uma grande colisão com um corpo do tamanho da Terra, como se pensava, mas sim a dois choques com objetos de porte significativo. O planeta gira em torno de um eixo cuja inclinação é de 97,7 graus em relação ao plano de sua órbita em torno do Sol. As duas trombadas teriam ocorrido em momentos distintos do processo de nascimento de Urano. “Elas explicariam por que Urano gira deitado”, diz Rodney Gomes, do Observatório Nacional (ON), no Rio de Janeiro, um dos autores do estudo. Apresentada em o

Portais para outros Universos. Ciência ou Ficção?

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Cientistas afirmam a existência de portais para outros universos   Os pesquisadores Panagiota Kanti, Burkhard Kleihaus e Jutta Kunz afirmam que portais espaços-temporais para outros universos são bem mais simples de serem construídos do que o especulado até agora e que não necessitam de matéria com energia negativa (ou antigravidade) para serem formados. E ainda defendem que é bem provável que exista uma porção destes portais espalhados por aí, neste nosso lado do espaço, basta saber onde e como procurá-los. O conceito de portal espaço-temporal tem como ponto de partida a teoria de Einstein, que preconiza que a gravidade nada mais é do que uma curvatura do espaço-tempo causada pela conjugação da massa-energia em valores astronômicos, como a encontrada em grandes corpos celestes, tais como planetas e estrelas, por exemplo. Em 1916 o físico Ludwig Flamm defendeu que duas curvaturas espaços-temporais em coordenadas distintas poderiam se unir formando pontes ou conduítes, estudo

Observações do trânsito de Vênus ao longo da história

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O evento passou a ser observado após a formulação das Leis de Kepler para o movimento planetário. Na noite do dia 05 de junho de 2012 para o dia 06, poderemos observar um evento astronômico que ocorre com pouca frequência: o trânsito de Vênus, fenômeno semelhante a um eclipse solar. Trânsitos de Vênus sempre aconteceram, mas não temos notícias de alguém que tenha observado algum por acaso, embora isso fosse possível (os raios solares, passando por um furo em uma janela, podem reproduzir a imagem do Sol no chão do quarto escuro, por exemplo). Passamos a observar trânsitos de Vênus a partir do século XVII, após Johannes Kepler haver conseguido entender e equacionar as leis que regem os movimentos dos planetas. Os trânsitos planetários tornaram-se assim previsíveis. As primeiras previsões do evento - Em 1627 Kepler previu um próximo trânsito de Mercúrio para 07 de novembro de 1631 e de Vênus para 07 de dezembro, também de 1631. (A observação desses fenômenos serviria, inclusive,

Sonda espacial revela segredos do maior vulcão do Sistema Solar

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O maior vulcão do Sistema Solar, o Monte Olimpo marciano, com sua altitude codificada em cores, do branco (mais alto) até o azul (mais baixo).[Imagem: ESA/DLR/FU Berlin/G. Neukum] Vulcões de Marte A análise de dados da sonda Mars Express, da ESA, adquiridos ao longo de cinco anos, resultou na revelação de alguns mistérios escondidos por baixo dos maiores vulcões de Marte e dessa parte da galáxia. O estudo inclui o Monte Olimpo, o vulcão mais alto do Sistema Solar, com 21 quilômetros de altitude. O vulcão mais alto da Terra é o Ojos del Salado, entre o Chile e a Argentina, com 6,8 km. O Monte Everest, que não é um vulcão, mas é a montanha mais alta da Terra, mede 8,8 km. Ao lado do Monte Olimpio segue-se uma fila com os três vulcões menores da região conhecida como Tharsis, a mesma onde os cientistas acreditam que crateras possam abrigar vida microbiana. As últimas atividades vulcânicas da região devem ter ocorrido entre 100 e 250 milhões de anos atrás, o que é bastante rec

Uma rara anã marron

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Uma equipe internacional de astrônomos liderados por David Pinfield da Universidade de Hertfordshire encontrou uma anã marrom 35 vezes do tamanho de Júpiter que é constituída de 99% de hidrogênio e hélio. Descrita como ultra fria, tem uma temperatura de apenas 400 graus Celsius e sua descoberta pode ser um passo fundamental no sentido de ajudar a distinguir entre as anãs marrons e planetas gigantes. O objeto recém-descoberto, conhecido como BD 01 2920B, orbita a sua estrela a uma distância de 390 bilhões de quilômetros, ou cerca de 2.600 vezes a distância média da Terra ao Sol. Anãs marrons são estrelas com massa suficiente para inflamar a fusão de hidrogênio em seus núcleos. Com o tempo, esfria com temperaturas de apenas algumas centenas de graus. São formadas como estrelas do colapso de uma nuvem molecular gigante algumas centenas de anos-luz de diâmetro, as anãs marrons em sistemas binários como este têm a mesma composição química da atmosfera, como sua estrela hospedeira. Em co

Pesquisa Mostra Existência de Carbono Reduzido em Marte

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Amostra de uma rocha marciana oriunda da queda do meteorito Tissint, que caíu no deserto marroquino em Julho de 2011.Crédito: Darryl Pitt/Colecção Macovich Estudos financiados pela NASA sobre meteoritos de Marte que aterraram na Terra mostram fortes evidências de muitas moléculas contendo carbono, um ingrediente-chave para os blocos de construção da vida, e que podem originar no Planeta Vermelho. Estas macromoléculas não têm origem biológica, mas são indicadores de química complexa envolvendo carbono que teve lugar em Marte. Os cientistas do Instituto Carnegie para a Ciência em Washington, EUA, que descobriram as moléculas de carbono reduzido, têm agora melhores conhecimentos acerca dos processos químicos em Marte. O carbono reduzido é carbono ligado a hidrogénio ou a ele próprio. As suas descobertas também podem ajudar pesquisas futuras de evidências de vida no Planeta Vermelho. Os achados foram publicados ontem na edição online da revista Science Express. "Estes achados mo

Novos cálculos sugerem que astros parecidos com a Terra são raros

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Uma nova análise , feita com base nos dados do satélite caçador de planetas Kepler, sugere que ainda estamos bem longe de encontrar um gêmeo perfeito da Terra. A conclusão a que chegou John Rehling, cientista da computação do Dartmouth College e da Universidade de Indiana que já trabalhou para a Nasa, é desanimadora. Segundo ele, das 156 mil estrelas que o Kepler monitora em busca de planetas, apenas 27 devem ter uma Terra legítima, em termos de tamanho e órbita. O que significa dizer que será preciso um pouco de sorte para que alguma delas seja encontrada. De cara, ele confirma o que os cientistas envolvidos com o Kepler têm dito a cada nova divulgação de dados: "Estamos encontrando cada vez mais planetas pequenos como o nosso e cada vez mais planetas suficientemente afastados de suas estrelas". O problema é que, depois de uma análise estatística rigorosa, Rehling percebeu que há um senão desagradável nessa informação: em geral, quando o planeta tem o tamanho da Terra, nã

É possível viajar 10 mil vezes mais rápido do que a luz?

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O próprio Einstein chamou alguns estranhos eventos – que podem ser 10 mil vezes mais rápidos que a luz – de “assustadores”. Átomos, elétrons e todas as minúsculas partículas que formam o universo podem se comportar de maneira bizarra, indo na contramão do que normalmente conhecemos como normal. Por exemplo, alguns objetos podem existir em dois ou mais lugares ao mesmo tempo, ou girar em direções opostas simultaneamente. Uma das conseqüências da obscura física quântica é que os objetos podem ficar conectados, de maneira que o que ocorre com um, tem efeito no outro, um fenômeno chamado de “emaranhamento quântico”. Isso já foi verificado não importando o quão distante estes objetos estejam um do outro. Einstein não gostava da noção de emaranhamento quântico chamando o evento de “assustadora ação à distância”, em tom de piada. É possível argumentar que um objeto emaranhado envia alguma partícula desconhecida ou algum outro tipo de sinal a altíssimas velocidades para influenciar o seu

Sonda espacial vê eclipse solar quatro vezes

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Proba-2 é um satélite de demonstração tecnológica, levando a bordo 17 instrumentos científicos, que estão sendo testados para uso em futuras missões espaciais. [Imagem: ESA/ROB] Quatro em um - A sonda espacial Proba-2, da Agência Espacial Europeia, estava em uma posição de fazer inveja aos astrônomos e amantes da observação dos céus. O pequeno microssatélite conseguiu ver nada menos do que quatro eclipses parciais do Sol. Circulando rapidamente em órbita da Terra, a sonda passou várias vezes pela sombra da Lua, a 700 quilômetros acima da Terra. Proba-2 é um satélite de demonstração tecnológica, levando a bordo 17 instrumentos científicos, que estão sendo testados para uso em futuras missões espaciais. Pixels negros - O eclipse solar permitiu que os cientistas aferissem o funcionamento de um desses instrumentos, o SWAP, que monitora o Sol na região do ultravioleta extremo. Nestes comprimentos de onda, as zonas onde o disco lunar cobre o Sol devem aparecer negros. No entanto