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Estrela Gigante Vermelha Inflando Uma Gigantesca Bolha de Gás

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Uma estrela brilhante é circundada por uma tênue concha de gás nessa incomum imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA. A estrela U Camelopardalis, ou simplesmente U Cam para simplificar, é uma estrela que está perto do fim da sua vida. À medida que seu combustível começa a acabar, ela se torna instável. A cada poucos milhares de anos, ela expele uma concha esférica de gás enquanto que uma camada de hélio ao redor de seu núcleo começa a fundir. O gás ejetado na última erupção da estrela é claramente visível nessa imagem como uma apagada bolha de gás ao redor da estrela.   A U Cam é um exemplo de uma estrela de carbono. Esse é um tipo bem raro de estrela que tem como característica ter uma atmosfera  que contém mais carbono do que oxigênio. Devido à sua baixa gravidade superficial, normalmente metade da massa total de uma estrela de carbono pode ser perdida por meio de poderosos ventos estelares.Localizada na constelação de Camelopardalis, A

Previsão de explosão de supernovas maciças

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Por que é que algumas estrelas velhas de grande massa longe da Via Láctea não explodem em um fenômeno supernova?  Por intermédio do recém-lançado NuSTAR (Nuclear Spectroscopic Telescope Array) será possível efetuar uma varredura do entulho de supernovas após a explosão captando raios X de alta energia. A distribuição do material em um remanescente de supernova informa muito a respeito da explosão original. Um elemento de interesse particular é de titânio-44. A criação deste isótopo de titânio através da fusão nuclear requer uma certa combinação de energia, pressão, e matérias-primas. Dentro da estrela em colapso, onde a combinação ocorre a uma profundidade que é muito especial. Tudo abaixo sucumbe à gravidade e colapsa para formar um buraco negro. Tudo acima será soprado para fora na explosão. O Titanium-44 é criado nesta ejeção. O NuSTAR irá mapear a distribuição de titânio-44 em remanescentes de supernovas, em busca de evidências de assimetrias. Assim, o padrão de como

Partícula de Deus encontrada? Cientistas podem anunciar descoberta do bóson de Higgs esta quarta

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O CERN (Laboratório Europeu para Física de Partículas), que abriga o famoso Grande Colisor de Hádrons (Large Hadron Collider – LHC), acelerador de partículas que fica na Suíça, convidou cinco grandes físicos teóricos – incluindo Peter Higgs, da Universidade de Edimburgo (Escócia), professor de física que deu nome a partícula de Deus – para uma conferência na próxima quarta-feira (4 de julho). Isso gerou especulações de que o bóson de Higgs finalmente foi encontrado. Parece coisa certa que os cientistas de duas missões independentes – CMS e ATLAS – desenhadas para provar a existência da partícula vão anunciar que ela foi finalmente “descoberta”.   O bóson de Higgs A partícula de Deus foi proposta pela primeira vez por Peter Higgs em 1964, 48 anos atrás.O bóson de Higgs, como foi nomeado, é tido como a chave para entender todo o universo. Isso porque ela é, supostamente, a partícula que dá a todas as outras sua massa – por exemplo, aos átomos, que formam toda a matéria do m

O mistério da ausência de oxigênio molecular

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A procura por oxigênio molecular interestelar (O 2 ), têm uma longa história, e a motivação para essas pesquisas evoluiu. Antes do final de 1990, os esforços para detectar O 2 foram impulsionados por um desejo de confirmar o seu papel previsto como um importante reservatório de oxigênio elementar dentro de densas nuvens moleculares e como o refrigerante de gás mais importante de nuvens típicas após o monóxido de carbono (CO). Mas o O 2 nunca foi encontrado. A satélite SWAS (Submillimeter Wave Astronomy Satellite), em 1998, e o satélite Odin, em 2001, ambos não conseguiram detectar O 2 num grande número de fontes níveis com uma pequena percentagem das abundâncias previstas por modelos químicos em equilíbrio na fase gasosa. A conclusão forçou uma mudança na ênfase das buscas. Hoje, o interesse no O 2 já não reside no fato de ser um importante reservatório de oxigênio elementar ou em seu poder de arrefecimento. Em vez disso, as pesquisas tornaram-se um meio importante para tes

Astrônomos descobrem pulsar mais rápido já encontrado

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Objeto compacto e denso é formado durante a explosão de uma estrela. Corpo celeste estudado atinge até 10,5 milhões de quilômetros por hora.   Uma equipe de astrônomos que utilizou três telescópios diferentes – dois posicionados no espaço e um na Terra – descobriu o que pode ser o pulsar mais rápido já detectado. Um pulsar é uma estrela de nêutrons, um objeto compacto e muito denso, formado durante a explosão de uma estrela – fenômeno conhecido como “supernova”. Esses corpos celestes são expulsos pela explosão da supernova e têm grande velocidade de rotação. O IGR J11014, pulsar estudado por esta pesquisa, publicada pela revista científica “The Astrophysical Journal Letters”, atinge uma velocidade estimada entre 8,7 milhões e 10,5 milhões de quilômetros por hora. Ele está localizado a cerca de 30 mil anos-luz da Terra. Os astrônomos chegaram a essa conclusão observando a radiação emitida pela estrela. Para isso, foram usados os telescópios Chandra, da Nasa, XMM-Newt

Primeiras estimativas de tamanhos e distâncias em astronomia

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Não sabemos ao certo quando o homem, nos primórdios de sua existência, começou a observar os astros. Sabemos que a matemática e a astronomia foram algumas das primeiras ciências estabelecidas por ele. A astronomia é considerada a mãe do método científico. Dela nasceu o processo observação – modelo – constatação. Foi observando os astros que o homem começou a especular, montar hipóteses e eventualmente teorias que levaram à construção de modelos que puderam ser confrontados à luz destas observações. Muito do conhecimento acumulado sobre o universo como um todo vem da Grécia antiga. Foram os sábios gregos destes tempos, os primeiros a realizar observações sistemáticas do céu e os primeiros a apresentar um modelo cosmológico baseado nestas observações: o modelo geocêntrico. Aristarco foi o primeiro deles a propor um modelo com o Sol no centro e a Terra e os demais planetas conhecidos na época, girando ao seu redor. São também dele os cálculos da razão entre os tamanhos do Sol e da Terr

Tornados magnéticos emitidos pelo Sol 'esquentam' atmosfera, diz estudo

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Cientistas da Noruega analisaram solares imagens captadas por telescópio. Estudo foi publicado nesta quinta (28) na revista 'Science'. Pesquisadores da Noruega descreveram nesta semana na revista “Science” o funcionamento dos tornados magnéticos que saem do Sol. Segundo as observações científicas, esses turbilhões emitidos pelo Sol aquecem as camadas exteriores da atmosfera solar, mas para isso, a liberação dos tornados requer uma grande quantidade de energia. De acordo com os autores do estudo, o processo é, provavelmente, capaz de transferir energia necessária do interior da estrela para aquecer sua atmosfera superior. (Foto: Wedemeyer-Böhm et al. (2012)/Vapor/Universidade de Oslo) Fonte: G1

Hubble capta estrela arrancando atmosfera de exoplaneta

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HD 189733b fica a 60 anos-luz da Terra e foi analisado em Paris. Gigante gasoso similar a Júpiter recebe muito mais radiação que nós. Desenho artístico mostra evaporação da atmosfera do planeta HD 189733b após uma poderosa erupção de sua estrela. O Telescópio Espacial Hubble detectou os gases emitidos e o satélite Swift, também da Nasa, captou a explosão estelar, a cerca de 60 anos-luz de distância da Terra (Foto: Centro Espacial Goddard/Nasa) O telescópio Hubble , da agência espacial americana (Nasa), captou a evaporação da atmosfera de um planeta distante do Sistema Solar, segundo informou nesta quinta-feira (28) a Agência Espacial Europeia (ESA). As conclusões do estudo serão publicadas na próxima edição da revista "Astronomy & Astrophysics". O planeta HD 189733b, situado a cerca de 60 anos-luz de distância da Terra, recebe um brilho tão intenso de sua estrela que perde pelo menos mil toneladas de gás por segundo. Os cientistas, liderados por Alain Lecaveli

Rochas revelam que água de Marte correu profunda

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A grande cratera com 25 km de diâmetro no pano da frente desta perspectiva tem rochas escavadas alteradas por água na crosta antes do impacto. Os cientistas identificaram minerais hidratados no monte central da cratera, nas paredes e nos detritos expelidos em torno da cratera. Os minerais hidratados foram descobertos em 175 locais associados com outras crateras vizinhas na região Tyrrhena Terra de Marte. Crédito: Mars Express HRSC, ESA/DLR/FU Berlin (G. Neukum); NASA/Equipa Científica MOLA; D. Loizeau et al. Ao estudar rochas expelidas por crateras de impacto, a sonda Mars Express da ESA descobriu evidências de que a água subterrânea persistiu durante períodos prolongados nos primeiros mil milhões de anos do Planeta Vermelho. As crateras de impacto são janelas naturais para a história das superfícies naturais - quanto mais profunda é a cratera, mais longe no tempo conseguimos estudar. Em adição, as rochas expelidas durante o impacto fornecem uma hipótese de estudar material que

Lua de Saturno pode ter oceano submerso

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Dados da sonda espacial Cassini mostram a existência de uma deformação no interior da lua Titã Sonda Vassini capta lua Titã passando perto de Saturno e de seus anéis/Nasa Dados da sonda espacial Cassini reforçam a hipótese de que existe um oceano embaixo da superfície de Titã, a maior lua de Saturno. A sonda mostrou que há uma deformação do interior de Titã, uma forte indicação da existência de um oceano em seu interior. A hipótese de que pode haver água em Titã já vem sendo aventada há alguns anos por cientistas. Se confirmada, a maior lua de Saturno entraria para o seleto grupo de luas do sistema solar que contém água, ingrediente indispensável para a vida. Embora o estudo mostre fortes evidências do oceano submerso, os pesquisadores não foram capazes de determinar tamanho do oceano. “Nossas medições não dizem nada sobre a profundidade do oceano. Ele pode ter 10, 100 ou mais quilômetros…(as medições) mostram apenas que a casca externa é altamente deformável e isto apenas po