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Encontradas galáxias escuras do Universo primordial

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Esta imagem profunda mostra a região do céu em torno do quasar HE 0109-3518. O quasar está marcado com um círculo vermelho próximo do centro da imagem. A radiação energética do quasar faz com que as galáxias escuras brilhem, ajudando assim os astrônomos a compreender as fases iniciais da formação de galáxias. As imagens tênues do brilho de 12 galáxias escuras estão marcadas com círculos azuis.[Imagem: ESO/DSS2/S. Cantalupo(UCSC)] Galáxias escuras Foram encontradas pela primeira vez galáxias escuras, uma fase inicial da formação de galáxias prevista teoricamente mas que, até agora, nunca tinha sido observada. São essencialmente galáxias ricas em gás, mas sem estrelas. Utilizando o VLT (Very Large Telescope) do ESO, uma equipe internacional detectou estes objetos evasivos observando-os brilhando ao serem iluminados por um quasar.As galáxias escuras são galáxias pequenas, ricas em gás do Universo primordial, mas muito pouco eficazes em formar estrelas. Elas haviam sido previstas

“Partícula de Deus” pode ser um impostor

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A ciência é assim mesmo: quando um cientista anuncia uma descoberta, outros buscam encontrar furos na descoberta. Neste caso, não é exatamente um furo, mas duas outras partículas “impostoras”, que dariam resultado semelhante ao bóson de Higgs. No jargão científico, são “explicações alternativas” que devem ser investigadas e eliminadas para poder anunciar a descoberta do bóson de Higgs. Depois de analisar os dados coletados no Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), os cientistas Ian Low, Joseph Lykken e Gabe Shaughnessy, do Argonne National Laboratory, em Illinois, Estados Unidos, alegam que as observações podem ser explicadas por duas partículas, um Higgs “genérico”, e um “impostor”. Na verdade, o decaimento em pares de bósons gauges poderiam ser explicados por quatro partículas, um dilaton/radion, um singlet escalar eletrofraco não dilatônico, um doublet escalar eletrofraco e um triplet escalar eletrofraco. Usando os dados do LHC, eles descartam os impos

Pólo sul da maior lua de Saturno aparece em nova imagem da Nasa

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A agência espacial americana (Nasa) divulgou nesta quarta-feira (11) uma imagem colorida de um redemoinho no pólo sul de Titã, a maior lua de Saturno. A fotografia foi captada no dia 27 de junho, pela sonda Cassini, e mostra uma massa de gás girando em torno do satélite. O pólo sul de Titã tem cerca de 5.150 km de diâmetro e está próximo ao centro da imagem. O turbilhão no pólo sul pode estar relacionado com a chegada do inverno e o início do que seria uma cobertura polar. Os cientistas acreditam que as nuvens se formem nas bordas por causa de uma troca de massas de ar atmosférico. Imagens novas e mais detalhadas como essa só foram possíveis porque a órbita da Cassini estava inclinada. Anteriormente, entre março e maio, a sonda da Nasa havia feito fotos da região equatorial de Saturno e Titã. Fonte: G1

Astrônomos descobrem mudança na atmosfera de exoplaneta

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Um time de astrônomos, usando dados do telescópio Hubble da Nasa, detectou mudanças significantes na atmosfera de um planeta localizado além do sistema solar. O exoplaneta HD 189733b está situado tão perto de sua estrela que completa uma órbita a cada 2,2 dias. No fim de 2011, o telescópio da Nasa mostrou que a atmosfera superior estava correndo a uma velocidade de 481,5 mil km/h. Momentos antes da observação do telescópio, a Nasa detectou a estrela estilhaçando uma forte chama de raio-X, poderosa o bastante para explodir parte da atmosfera do planeta. O exoplaneta é similar a Júpiter, mas aproximadamente 14% maior e mais massivo. O planeta completa uma volta ao redor de sua estrela a uma distância de 3 milhões de milhas, cerca de 30 vezes mais perto do que a distância entre a Terra e o Sol. Sua estrela, de nome 189733A, é cerca de 80% o tamanho e massa do Sol. Imagem acima é uma interpretação da evaporação da atmosfera do exoplaneta em resposta a uma poderosa erupção

Quinta lua de Plutão descoberta

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As agências espaciais europeia (ESA) e americana (NASA) divulgaram nesta quarta-feira a descoberta de uma nova lua em Plutão feita com o uso do telescópio Hubble.A imagem feita pelo Hubble mostra a recém-descoberta lua P5, ao lado das já conhecidas Nix, Hidra (Hydra), Caronte (Charon) e P4, que orbitam o planeta anão Plutão (Pluto). Segundo as agências, estima-se que ela tenha entre 10 e 25 km, formato irregular e uma órbita de aproximadamente de 95 mil km ao redor do planeta anão. A maior lua de Plutão, Caronte, foi descoberta em 1978. Somente em 2006, o Hubble foi achar mais dois corpos ao redor do planeta anão, as luas Nix e Hidra. Em 2011, foi encontrado o quarto satélite natural, chamado por enquanto de P4. A nova lua é designada temporariamente como "S/2012 (134340) 1", ou apenas P5. Mas por que Plutão, um corpo tão pequeno que nem é considerado planeta, tem tantos satélites naturais? Uma teoria afirma que isso seria resultado de um choque com outro ob

Nasa divulga imagens inéditas da superfície de Marte

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Vista panorâmica da superfície de Marte mostra formações geológicas do planeta vermelho - NASA A Nasa, a agência espacial americana, divulgou no domingo (8) a imagem de uma cratera de Marte feita a partir de 817 fotografias tiradas ao longo de quatro meses. As fotografias foram feitas pelo jipe-robô Opportunity, de 21 de dezembro de 2011 a 8 de maio de 2012, durante missão de inverno no planeta vermelho. O local é chamado de Greeley Haven, algo como Refúgio de Greeley. O nome é uma homenagem a Ronald Greeley (1939-2011), que fez parte da missão e foi professor da Universidade Estadual do Arizona, formando muitos cientistas. No lado esquerdo da fotografia, é possível ver as marcas da passagem do Opportunity pelo solo de Marte. Na parte inferior da imagem, há os painéis solares do robô. O Opportunity está em Marte desde 2004. Mas no último inverno, ficou em uma encosta virada para o norte pra captar mais energia nos painéis solares, já recobertos por uma espessa camada de poeira

Avistado pela primeira vez um ‘esqueleto’ de matéria escura

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Pensa-se que uma porção de matéria escura, como se fosse um ‘esqueleto’, sustente a teia cósmica do Universo. Os cientistas acreditam que, pela primeira vez, conseguiram encontrar este ‘esqueleto’ de matéria escura. Os astrofísicos do Observatório da Universidade de Munique detectaram um filamento que sustenta aglomerados das galáxias Abell 222 e Abell 223, localizadas a 2,7 bilhões de anos-luz da Terra. As provas dos achados foram publicadas na revista Nature, usando lentes gravitacionais e raios-X.  Os astrônomos e físicos há muito tempo propõem que as teias de estrelas e galáxias que compõem o Universo sejam sustentadas por ‘andaimes cósmicos’ compostos de linhas finas de matéria escura invisível, assim como nosso esqueleto sustenta todo o corpo, tecidos e órgãos. Acredita-se que a matéria escura faça parte de 80% de toda a matéria do Universo, sendo considerada com um fator importante na teia cósmica. O ‘esqueleto’ de matéria escura poderia ser descrito como uma espinha do

Cratera de impacto mais antiga que se conhece descoberta na Groelândia

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Impressão de artista de como um grande impacto de meteorito no mar pode ter sido no primeiro segundo. Não se sabe se a área atingida pelo meteorito de Maniitsoq estava coberta por água ou se apenas havia um mar por perto.Crédito: Carsten Egestal Thuesen, GEUS Se olharmos para a Lua numa noite limpa através de um simples par de binóculos, veremos inúmeras crateras. Algumas têm mais de 1000 km em diâmetro e são facilmente visíveis a olho nu. Durante os primeiros 500 milhões de anos da história do Sistema Solar, tanto a Lua como a Terra eram constantemente bombardeadas por meteoritos e cometas. Alguns cientistas até pensam que a vida foi trazida para a Terra por cometas. A Lua preservou os restos de milhares de impactos, mas na Terra apenas se conhecem cerca de 180 estruturas de impacto, e a maioria delas são muito pequenas, jovens e rapidamente sofrem erosão. Leia completo em: http://www.ccvalg.pt/astronomia/noticias/2012/07/3_cratera_gronelandia.htm  

Buraco negro descontrolado na Via Láctea

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A imagem abaixo mostra uma vista oblíqua da nossa galáxia, a Via Láctea. O sistema que contém o buraco negro GRO J1655-40 está cruzando o espaço a uma taxa de 400.000 quilômetros por hora (111,11 km/s) - 4 vezes mais rápido que a velocidade média das estrelas na vizinhança galáctica. A estrela amarela é o nosso Sol. O buraco negro foi formado no disco a uma distância superior a 3 kpc (kiloparsec = 9,25 x1016 km) do centro galáctico e deve ter sido ejetado para uma órbita excêntrica pela explosão de supernova da estrela progenitora. O momento linear e a energia cinética descontrolados deste buraco negro binário são comparáveis ​​aos de estrelas de nêutrons solitárias e pulsares de milisegundos. O GRO J1655-40 é o primeiro buraco negro que há evidências de um movimento de fuga transmitida por um impulso em uma explosão de supernova. Para efeito de comparação, o Sol e outras estrelas próximas têm velocidades típicas da ordem de 20 km/s em relação à velocidade média de estrelas se

O Telescópio Espacial Hubble Observa o Objeto Herbig-Haro 110: Um Verdadeiro Gêiser de Gás Quente

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O objeto Herbig-Haro 110 é descrito pela NASA como sendo um gêiser de gás quente originado de uma estrela recém nascida que foi ejetado para cima respingando contra o denso núcleo de uma nuvem molecular de hidrogênio. As plumas de gás lembram a fumaça de fogos de artifícios mas são muito menos densas. De acordo com a NASA, essas plumas são na verdade bilhões de vezes menos densas do que a fumaça expelida pelos fogos. Essa imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble mostra a luz integrada dessas plumas, que medem anos-luz de comprimento. Clicando na imagem acima é possível acessar uma imagem grande e de alta resolução do objeto Herbig-Haro 110. O site do Hubble na internet diz que os objetos do tipo Herbig-Haro podem aparecer em diferentes formas, mas a configuração básica sempre é quase a mesma. Esses objetos são jatos gêmeos de gás aquecido, ejetados em direções opostas de uma estrela em formação, através do espaço interestelar. Os astrônomos suspeitam que esses jatos são abast