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APEX participa na observação mais precisa de sempre

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Telescópios no Chile, Hawaii e Arizona atingem uma precisão dois milhões de vezes melhor que a da visão humana   Uma equipe internacional de astrônomos observou o coração de um quasar distante com uma precisão sem precedentes. As observações, obtidas ao ligar pela primeira vez o telescópio Atacama Pathfinder Experiment (APEX) com dois outros telescópios situados em continentes diferentes, são um passo crucial em direção ao objetivo científico do projeto “Telescópio de Horizonte de Eventos”: obter imagens de buracos negros de grande massa situados no centro da nossa própria Galáxia e de outras galáxias. Os astrônomos ligaram o APEX, no Chile, com o Submillimeter Array (SMA), no Havaí, EUA e o Submillimeter Telescope (SMT), no Arizona, EUA. Deste modo, conseguiram fazer a observação direta mais precisa até hoje do centro de uma galáxia distante, o quasar brilhante 3C 279, que contém um buraco negro de elevada massa - cerca de um bilhão de vezes a do Sol - e encontra-se

Câmera HiRISE Registra Buraco na Superfície de Marte

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O que criou esse buraco incomum em Marte? O buraco acima foi descoberto por acaso em imagens do talude empoeirado do vulcão Monte Pavonis em Marte feitas pela câmera HiRISE a bordo da sonda Mars Reconnaissance Orbiter que atualmente orbita o planeta Marte. O buraco parece ser uma abertura para uma caverna em subsuperfície, parcialmente iluminado na imagem à direita. A análise dessa e outras imagens que se seguiram revelaram que a abertura tem aproximadamente 35 metros de diâmetro, enquanto que a sombra no interior indica que a caverna subjacente tem aproximadamente 20 metros de profundidade. O por que de existir uma cratera circular ao redor desse buraco ainda é um tópico de muita especulação e pesquisa, bem como a extensão completa da caverna subjacente. Buracos como esse são de particular interesse pois o interior cavado desses buracos é relativamente protegido da superfície de Marte, fazendo com que eles sejam bons candidatos para conter algum tipo de vida marcian

Universo: Teia cósmica tem fios de matéria escura

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Os cálculos indicam que os filamentos que unem os aglomerados de galáxia contêm mais da metade de toda a matéria no Universo. [Imagem: Dietrich et al./Nature]   Eclipse científico - A virtual descoberta do bóson de Higgs praticamente eclipsou uma descoberta igualmente expressiva no campo da cosmologia. Jörg Dietrich e seus colegas da Universidade Observatório de Munique, na Alemanha, afirmam ter detectado componentes de matéria escura entre dois super-aglomerados de galáxias a 2,7 bilhões de anos-luz de distância da Terra. É a primeira vez que se detecta claramente o "esqueleto" de matéria escura que permeia a teia cósmica de matéria no Universo. E, o que é mais interessante, esse esqueleto aparece justaposto com a distribuição de matéria comum, permitindo uma comparação sem precedentes entre as duas fontes de gravidade. Teia cósmica - A matéria comum forma uma teia no espaço, com galáxias e aglomerados de galáxias interligados por filamentos de gases

Rover Curiosity a caminho da aterragem no início de agosto

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Esta impressão de artista mostra o rover Curiosity, um robot móvel que vai investigar a capacidade, passada ou presente, de Marte albergar vida microbiana. Crédito: NASA/JPL-Caltech Segundo a NASA , o rover Curiosity vai cumprir a data de chegada a Marte, planeada para 6 de Agosto, e assim começar uma missão de dois anos em que tentará descobrir se a vida microbiana já existiu no Planeta Vermelho. Pousar o rover, com o tamanho de um Mini, não é claramente uma tarefa fácil, dizem os cientistas da NASA. "A aterragem do Curiosity é o momento mais difícil na história da exploração robótica planetária da NASA," afirma John Grunsfeld, vice-administrador do Directorado de Missões Científicas da NASA em Washington, EUA. "Embora o desafio seja enorme, a capacidade e determinação da equipa dá-me grande confiança numa aterragem bem-sucedida," afirma Grunsfeld num comunicado. O Curiosity, que os cientistas da NASA descreveram como uma "máquina de

Anel de matéria escura é encontrado em grupo de galáxias

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Você provavelmente já sabia que o universo não é só feito de matéria, como nós, mas também de matéria escura, uma misteriosa substância que não pode ser vista, mas que os cientistas sabem que existe porque pode ser detectada através de sua atração gravitacional. Os cientistas estimam que a matéria escura componha cerca de 83% da massa de nosso universo, o que é muito mais do que a matéria e, consequentemente, figura um grande mistério para nós. Recentemente, pesquisadores do Observatório da Universidade de Munique, na Alemanha, detectaram uma gigantesca cadeia de matéria escura entre dois superaglomerados de galáxias – Abell 222 e Abell 223.  Os astrônomos há um bom tempo imaginavam que o espaço entre as galáxias era composto por matéria escura e fria, mas ela nunca havia sido detectada diretamente. Nas observações dos pesquisadores, ela aparece justaposta com a distribuição de matéria comum, o que permite uma comparação sem precedentes entre as duas fontes de gravidade. A

Imagem mostra um show espetacular do gigante Júpiter passando atrás de nossa Lua

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Astrônomos britânicos acordaram hoje antes do amanhecer para vislumbrar o maior planeta do sistema solar passar serenamente atrás da Lua. A ‘ocultação’ rara – um termo astrológico quando um objeto está escondido por outro objeto que passa entre ele e o observador – era claramente visível a olho nu, apesar de Júpiter estar a 600.000.000 de quilômetros de distância de nós. O gigante passou por trás da Lua crescente em torno de três horas. Estas imagens surpreendentes de Júpiter foram registradas por Steve Knight perto de sua casa em Banbury, Oxfordshire. Foi um evento único, pois as luas de Júpiter, Europa, Ganimedes, Io e Calisto foram ocultadas. Júpiter, o quinto planeta após o Sol, é o maior do sistema solar e possui mais de 60 satélites conhecidos (podem existir mais), mas a maioria deles são extremamente pequenos. Ele possui a chamada Grande Mancha Vermelha, uma tempestade atmosférica maior que todo o planeta Terra em extensão e com velocidades que podem a

Seria a Lua o nosso lar futuro? Cientistas afirmam que sua poeira ultrafina é venenosa para humanos

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Viver na Lua ou montar bases de pesquisa por lá é um dos grandes objetivos da humanidade. Mas o nosso vizinho pode não ser tão hospitaleiro assim como pensamos. Cientistas afirmam que a espessa e intacta poeira lunar, com partículas ultrafinas, portanto fáceis de serem inaladas, pode aumentar exponencialmente o risco de desenvolvimento de câncer, semelhante ao que ocorre na Terra quando aspiramos amianto e cinzas vulcânicas. Isso faz com que os cientistas classifiquem a poeira lunar como venenosa aos seres humanos. Pesquisadores da Universidade do Tennessee declararam, referindo-se aos primeiros passos de Neil Armstrong: “ Os astronautas da Apollo relataram efeitos indesejáveis que afetaram a pele, olhos e vias aéreas, que poderiam estar relacionados à poeira que ficou aderida aos trajes espaciais durante suas atividades extraveiculares, posteriormente trazidas para a nave ”.  Com exposição de longo prazo, a equipe diz que a inalação seria prejudicial – mes

Buraco negro ilumina Galáxia

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Um buraco negro supermassivo é o principal suspeito por trás da aparência brilhante da galáxia 3C 305, localizada a cerca de 600 milhões de anos-luz de distância, na constelação Draco (Dragão).Dados compostos do observatório de raios X Chandra e outros telescópios sugerem que o buraco negro pode estar interagindo com o gás interestelar e emitindo raios X. Ou, a radiação luminosa de regiões próximas ao buraco negro pode infundir energia para o gás que o faz brilhar. As estruturas em vermelho e azul claro são imagens em raio X e no óptico do observatório Chandra e do telescópio espacial Hubble, respectivamente. Os dados de emissão óptica é apenas oxigênio e, portanto, toda a extensão da galáxia não é vista. Os dados em rádio são mostrados em azul mais escuro e são do Very Large Array do National Radio Astronomy Observatory (NRAO) no Novo México, bem como Multi-Element Radio-Linked Interferometer Network no Reino Unido. Uma característica inesperada desta imagem em múl

Estrela recém-nascida tem “batimentos” registrados em raio-X

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A estrela “recém nascida” chama-se V1647 Orionis , e não é de fato uma estrela, mas uma “protoestrela” – ela não tem temperatura e densidade suficientes para produzir luz e energia por nucleossíntese estelar, o processo que transforma hidrogênio em hélio, e habita uma nebulosa, a Nebulosa de McNeil, a cerca de 1.300 anos-luz de distância do Sol. A nebulosa chamou a atenção de astrônomos e astrofísicos em 2004, quando a atividade de V1647 aumentou e iluminou a mesma. Durante dois anos, a protoestrela esteve ativa e então acalmou-se, voltando à ativa em 2008. Desde então, tem se mantido brilhante. A observação de V1647 começou pouco depois que ela começou a brilhar em 2004, e tem prosseguido até hoje. Desta observação, os astrônomos descobriram que ela tem 5 vezes o tamanho do nosso Sol, dá uma volta por dia, e tem um milhão de anos, talvez bem menos.Além disso, ela tem dois jatos de raio-X que são alimentados pela nuvem de gás e poeira que a rodeia. São estes os “batiment

Galáxia espiral NGC 4565 vista de lado

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Essa imagem acima, registrada pelo Telescópio Espacial Hubble das Agências NASA e ESA revela uma visão surpreendentemente detalhada de parte do disco da galáxia espiral NGC 4565. Essa brilhante galáxia é um dos exemplos mais famosos de uma galáxia espiral que é vista de lado, ou seja, perpendicularmente orientada ao nosso plano de visão, de modo que nós possamos ver diretamente o seu disco luminoso. A NGC 4565 foi apelidada de galáxia da Agulha, pois quando vista de forma completa ela parece uma estreita linha no céu. A visão de lado da Galáxia da Agulha mostrada nessa imagem se assemelha muito à visão que nós no Sistema Solar temos da parte central da Via Láctea. Em ambos os casos faixas de poeira bloqueiam parte da luz proveniente do disco galáctico. Para a parte inferior direita, a poeira se mostra num belo contraste contra a luz amarela das estrelas que preenchem a região central. O núcleo da galáxia está fora da imagem acima na parte inferior direita. Estudar ga