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As 10 missões espaciais mais importantes em atividade

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Em menos de cinco anos, o homem terá enviado sondas para todos os planetas do Sistema Solar, pousado em um asteróide pela primeira vez e dado um importante passo para uma viagem tripulada a Marte. Confira as missões espaciais responsáveis por essas e outras conquistas. MSL (Lançamento: 2011) - Esta é a missão da vez. A mais sofisticada sonda que pousou em Marte, o jipe-robô Curiosity, procurará indícios de condições favoráveis à vida, a partir da análise de minerais argilosos (formados com água) identificados por lá. Também coletará dados para uma futura missão tripulada. Divugação/NASA/JPL-Caltech   MRO (Lançamento: 2005) - Com as fotos de altíssima resolução tiradas por esta sonda a partir da órbita de Marte, informações inéditas sobre a superfície e atmosfera marcianas possibilitaram aos cientistas encontrarem lugares para pousos futuros, como o do robô Curiosity na Cratera Gale (foto). D ivulgação/NASA/JPL-Caltech/ASU/UA   MESSENGER (Lançamento: 2004) - A prim

E se...Abrir um buraco negro no planeta ?

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É possível que isso aconteça logo, durante experimentos dentro do maior acelerador de partículas do mundo. O Grande Colisor de Hadrons (LHC, na sigla em inglês) é um túnel redondo, de 27 quilômetros de circunferência, enterrado 100 metros debaixo da terra na fronteira da Suíça com a França. Lá dentro, cientistas estão acelerando feixes de prótons, as partículas positivas do núcleo atômico, a 99,99% da velocidade da luz em direções opostas, para que se choquem. O resultado são 40 milhões de trombadas por segundo – que podem gerar, entre outras coisas, buracos negros.  Mas não estamos falando daqueles corpos celestes enormes, com densidade tão intensa que engolem tudo o que estiver ao seu redor, inclusive a luz. Os buracos negros criados por humanos são realmente minúsculos.  “Um buraco negro produzido no LHC não danificaria a Terra ou as pessoas”, diz Michelangelo Mangano, físico do Cern, centro de pesquisa onde o LHC está instalado.  Ele, na verdade, não teria nem tamanho suficie

O planeta vovô da Via Láctea

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Com 13 bilhões de anos, o planeta mais velho da nossa galáxia tem quase o triplo da idade da Terra. Sua descoberta muda a escala de tempo da história dos planetas Muito tempo antes de a Terra ter-se formado, há cerca de 4,5 bilhões de anos, surgiu o planeta mais antigo já identificado na nossa galáxia. Ainda sem nome, esse planeta se encontra na Vila Láctea num aglomerado globular de estrelas conhecido como M4, na constelação de Escorpião, a 7 200 anos-luz. Estima-se que ele tenha surgido há 13 bilhões de anos – “apenas” 1 bilhão de anos depois do Big Bang, a violenta explosão que deu origem ao Universo. A descoberta foi anunciada pela Nasa, a agência espacial americana, em julho de 2003. Mas as especulações sobre a existência desse planeta começaram em 1988, quando foi identificado no aglomerado M4 o pulsar catalogado como PSR B1620-26. Pulsar é uma estrela de pequena dimensão, com intenso campo magnético e que gira extremamente rápido em torno do seu eixo – no caso do PSR

Exomars

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Além dos EUA , a Europa também tem investido em pesquisas espaciais, principalmente, sobre o planeta Marte . Nos anos 2000, a Agência Espacial Europeia planejou o lançamento da sonda ExoMars , uma missão não tripulada ao planeta Marte. A ExoMars compreende o Programa Aurora, cuja sonda deveria ser lançada em 2011 e alcançar o planeta vermelho em 2013. Porém, em virtude da crise europeia e problemas de financiamento do empreendimento causaram atraso no projeto espacial. O primeiro adiamento reavaliou o lançamento para 2016.   A ESA (Agência Espacial Europeia) contará com a ajuda da Nasa. A ExoMars é formada por um orbitador e por um robô, no projeto o orbitador seria capaz de alcançar o planeta Marte, orbitar a atmosfera e, ao mesmo tempo, lançar o módulo até o solo marciano. Apesar de contar com a ajuda da Nasa, em virtude de ajustes no orçamento dos projetos espaciais dos EUA, a Nasa passou a limitar ajuda financeira ao projeto. Por outro lado, o projeto do ExoMars passou a r

Curiosity envia incrível imagem em alta-resolução do Monte Sharp

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Um capítulo da história geológica de Marte está à vista neste postal enviado pelo rover Curiosity. A imagem mostra a base do Monte Sharp, o destino científico eventual do rover.Crédito: NASA/JPL-Caltech/MSSS Que vista! Esta foto, publicada ontem, é uma composição em alta-resolução do objectivo final do Curiosity: os flancos estratificados do alto pico central com 5,5 km da Cratera Gale, o Monte Sharp (ou Aeolis Mons). A composição foi feita com duas imagens, uma obtida com a lente de 100mm e outra com a grande angular de 34mm da Mastcam, que serviram como teste de calibração. Mostra uma cena de colinas que sofreram erosão e ravinas numa montanha, com camadas geológicas claramente expostas.  "Esta é uma área no Monte Sharp que o Curiosity irá percorrer," afirma Michael Malin, investigador principal da Mastcam, do MSSS (Malin Space Science Systems) em San Diego, no estado americano da Califórnia. "Aquelas camadas são o nosso objectivo final.   O escuro campo de

Nuvens coloridas Perto Rho Ophiuchi

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Crédito da imagem e Direitos Autorais : Tom O'Donoghue Por que o céu perto da estrela Antares e Rho Ophiuchi é tão colorido? As cores resultam de uma grande mistura de objetos e processos que ali ocorrem. A fina poeira iluminada pela frente a partir da luz estelar produz as nebulosas de reflexão azuis. As nuvens de gases que têm seus átomos excitados pela radiação ultravioleta produzem nebulosas de emissão. As nuvens de poeira iluminadas por trás bloqueiam a passagem da luz e por isso aparecem escuras. Antares, uma estela do tipo super gigante vermelha e uma das estrelas mais brilhantes do céu noturno ilumina as nuvens amarelo avermelhadas na parte central inferior da imagem. A estrela Rho Ophiuchi localiza-se no centro da nebulosa azul perto da parte superior da imagem. O distante aglomerado globular M4 é visível um pouco a direita da estrela Antares e para a parte inferior esquerda da nuvem vermelha engolfando a estrela Sigma Scorpii. Essas nuvens estelares são na verdad

Neil Armstrong: primeiro homem a pisar na lua morre, mas seu legado permanece

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O legado de Neil Neil Alden Arsmtrong nasceu em Wapakoneta, no estado norte-americano de Ohio, em 5 de agosto de 1930. A carreira de Neil começou na Marinha dos Estados Unidos, combatendo na Guerra da Coreia como piloto de caça. Depois de servir como um aviador naval de 1949 a 1952, ele entrou para o Comitê Consultivo Nacional para a Aeronáutica (NACA), em 1955.  Ao longo dos próximos 17 anos, ele exerceu as funções de engenheiro, piloto de testes, astronauta e administrador da NACA e sua agência sucessora, a Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço (NASA). Neil acumulou mais de 900 voos em cerca de 200 modelos diferentes de aeronaves, incluindo jatos, foguetes, helicópteros e planadores. Em 1962, ele ganhou oficialmente o status de astronauta. Designado como piloto de comando para a missão Gemini 8, lançada em 16 de março de 1966, Armstrong realizou o primeiro pouso bem sucedido de dois veículos no espaço. Mais tarde, seu ato mais marcante ocorreria: como comand

Neil Armstrong – In memoriam

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Em 25 de agosto de 2012 morre, aos 82 anos, por complicações cardíacas, o astronauta norte-americano Neil Armstrong – o primeiro homem a pisar na Lua. Ele que nunca considerou o extraordinário de seu feito – por considerar apenas o cumprimento de seu dever – cunhou em 20 de julho de 1969, como ícone de uma era, a célebre frase: “Um pequeno passo para um homem, um grande salto para a humanidade”; protagonizando um dos momentos mais importantes da história universal. Nascido em 5 de agosto de 1930, na cidade de Wapakoneta, no estado norte-americano de Ohio, demonstrou desde jovem uma grande paixão por aeronaves, a ponto de trabalhar no aeroporto próximo a sua casa e obter seu brevê de piloto aos 16 anos. Ingressando em seguida na carreira militar, seguindo como aviador naval entre 1949 e 1952, realizando 78 missões de sucesso incluindo diversas incursões na guerra da Coreia, foi condecorado com a “Medalha do Ar”, “Estrela de Ouro”, “Medalha de Serviço Coreano” e “Estrela de No

Canibalismo entre galáxias: Devore-me se puder

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O Universo não está na santa paz. Galáxias maiores engolem as menores - e a Via Láctea também está no meio desse pega-pega Olhando para o céu límpido e azul, o Universo parece um lugar sereno, onde tudo coexiste na mais perfeita harmonia. Não é bem assim. Na verdade, o bicho está pegando. O cosmo é palco também de ferozes interações entre os corpos celestes – e quem pode mais chora menos. Um exemplo da “lei do mais forte” que impera no Universo é o fenômeno do canibalismo galáctico. Sabe-se que as galáxias tendem a formar aglomerados no espaço, como um bando de ovelhas que não querem viver desgarradas de seus semelhantes. A nossa Via Láctea , por exemplo, faz parte do Grupo Local, que reúne cerca de 30 membros. Como as galáxias de um mesmo aglomerado se encontram relativamente próximas umas das outras – a distância entre elas é da ordem de apenas 100 vezes o seu tamanho –, estão em constante interação, uma exercendo sua influência gravitacional sobre a outra. Se duas galáxias

Como o tempo avança

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Imagem por Gary Beal , Nova Zelândia As belas imagens acima mostram os canais Triesnecker e Hyginus, na Lua e apresentam claramente o que acontece com a visualização de feições lunares à medida que o tempo passa. As imagens acima têm um dia de diferença. A diferença marcante entre as duas imagens, é que na imagem da direita a região está completamente mergulhada na luz do Sol que invade as feições. Esa regão da Lua chama a atenção dos observadores desde os anos de 1800. E no ano de 1895 podemos encontrar uma descrição feita por Thommas Gwyn Eiger, que é transcrita a seguir. Triesnecker, além de ser o centro de um dos mais impressionantes sistemas de canais na Lua, essa planície de anel, apesar de só ter 14 milhas de diâmetro, é um objeto especial e que deve ser observado com carinho, podendo ser facilmente estudado em qualquer fase do nosso satélite. Ao nascer do Sol, e por algum tempo depois disso, a altitude superior da seção NE da parede, uma considerável porção da borda no