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Mar Nectaris da Lua

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Imagem por Jocelyn Serot, França Ter metade de um mar para se observar na Lua é com certeza muito melhor do que não ter nenhum. Essa grande imagem mostrada acima apresenta a metade oeste do Mar Nectaris e pode a partir de agora se juntar às grandes imagens de mares da Lua como as que são feitas do Mar da Tranquilidade, da Serenidade e do Humorum. Nesse caso a metade do mar não exibe feições vuclânicas que não sejam a lava na superfície. O mar é todo pontuado por crateras secundárias formadas pelo material ejetado da Theophilus. Claro que a Theophilus propriamente dita é a estrela a oeste do Mar Nectaris. Sua aparência jovem, sem a presença de nenhuma cratera de tamanho significante formada nela, e com um pico central massivo, além de paredes repletas de terraços, e um assoalho plano e preenchido pelo material derretido por impacto são feições clássicas das grandes e complexas crateras. Os depósitos de material derretido por impacto observados nos flancos norte da cratera podem s

A Nebulosa da Medusa

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Crédito da imagem e direitos autorais: Ken Crawford ( Rancho Del Sol Obs ). Filamentos entrelaçados e em forma de serpentina de gás brilhante sugere o nome popular para essa nebulosa, a Nebulosa da Medusa. Também conhecida como Abell 21, essa Medusa é uma antiga nebulosa planetária localizada a 1500 anos-luz de distância na direção da constelação Gemini. Como o ser mitológico que dá nome a essa nebulosa, ela está associada com uma transformação dramática. A fase de nebulosa planetária representa o estágio final na evolução de estrelas de pouca massa como o Sol, à medida que elas se transformam de gigantes vermelhas para anãs brancas e no processo de expelir suas camadas externas. A radiação ultravioleta proveniente da estrela quente abastece o brilho nebular. A estrela em transformação da Medusa está perto do centro da forma crescente com brilho geral. Nessa imagem telescópica profunda, filamentos mais apagados claramente se estendem abaixo e para a esquerda da região brilh

Estudo identifica sistema de pulsar com órbita mais rápida já observada

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Estrela de nêutrons orbita com estrela companheira a cada 93 minutos. Achado foi feito por equipe internacional, que analisou dados de 4 anos. O calor emitido pelo pulsar (esq.) aquece e evapora a estrela companheira. A estrela de nêutrons é cercada por um forte campo magnético, em azul (Foto: Nasa/ESA/AEI/Milde Marketing Science Communication) Um pulsar que viaja pelo espaço com uma estrela companheira, completando a órbita mais rápida já vista para esse tipo de sistema, foi detectado por uma equipe de astrônomos, que publicou estudo na revista “Science” desta quinta-feira (25). Um pulsar é uma estrela de nêutrons, um objeto compacto e muito denso, muitas vezes com grande rotação, formado durante a explosão de uma estrela. O pulsar deste estudo, que gira 390 vezes por segundo em torno de seu próprio eixo, se localiza na constelação do Centauro e tem uma estrela companheira que gira ao seu redor. A dupla faz uma órbita em torno de seu centro de massa comum em apenas 93 minuto

Sobreviver ao fim do universo

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Com conhecimento preciso das leis da física e quantidades descomunais de energia, talvez seja viável escapar do Juízo Final O Universo está se expandindo em ritmo muito acelerado neste exato momento. Ainda não se pode dizer com certeza onde isso vai parar, mas o destino mais provável do Cosmos não é nada agradável. Trata-se do chamado big freeze, o "grande congelamento" no qual a matéria e a energia das galáxias ficarão tão diluídas que o Universo, por assim dizer, começará a morrer de velho. Em alguns trilhões de anos, diz o físico Michio Kaku, da Universidade da Cidade de Nova York, "o Universo estará cada vez mais escuro, frio e solitário. As temperaturas vão despencar, as estrelas esgotarão seu combustível nuclear, as galáxias não mais iluminarão os céus". Parece o fim, certo? Dá até para imaginar uma fuga do sistema solar quando o nosso Sol bater as botas, mas escapar do big freeze é pedir demais. Não para Kaku, no entanto. O físico e futurólogo de orige

O hidrogênio enche todo o universo

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Embora seja o elemento químico que existe em maior quantidade no cosmo, o hidrogênio não é nem de longe a substância mais abundante na Terra – esse título cabe ao oxigênio.  No início do universo, havia apenas hidrogênio, o elemento mais leve e mais simples da tabela periódica. Não existe outro elemento tão farto no universo quanto o hidrogênio, uma substância incolor e inodora com alto poder de combustão. Ele também é um dos elementos químicos mais antigos do mundo, pois foi formado segundos após o Big Bang. Até hoje o hidrogênio é encontrado em abundância no espaço sideral, em estado extremamente rarefeito, na maioria das vezes na forma de átomos simples, também chamados íons. Em média, existe no espaço um átomo de hidrogênio por centímetro cúbico. Embora seja o elemento químico que existe em maior quantidade no cosmo, o hidrogênio não é nem de longe a substância mais abundante na Terra – esse título cabe ao oxigênio. Mas o hidrogênio é essencial para a vida no nosso planet

84 milhões de estrelas e ainda estamos a contá-las

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VISTA cria o maior catálogo de sempre do centro da nossa Galáxia Mosaico criado por astrônomos do ESO é a maior imagem astronômica já criada. Em sua máxima resolução, ele tem nove metros de comprimento por sete de altura (ESO/VVV Consortium/ Acknowledgement: Ignacio Toledo) Utilizando uma imagem enorme, de nove gigapixeis, do telescópio de rastreio infravermelho VISTA, localizado no Observatório do Paranal do ESO, uma equipa internacional de astrónomos criou um catálogo de mais de 84 milhões de estrelas situadas nas partes centrais da Via Láctea. Esta base de dados gigantesca contém dez vezes mais estrelas que estudos anteriores e representa uma enorme passo em frente na compreensão da nossa Galáxia. A imagem proporciona-nos uma incrível visão detalhada da região central da nossa galáxia. É tão grande que, se fosse imprimida com a mesma resolução de um livro, teria 9 metros de comprimento e 7 de altura.   "Ao observar em detalhe as miríadas de estrelas que circundam

O Silencioso Movimento da Lua Contra as Estrelas

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Imagem por Norman Izett Whakatane Astronomical Society , Nova Zelândia O astrônomo Norman Izett fez essa grande imagem do brilho da Terra iluminando a Lua no dia 19 de Outubro de 2012 e como ele mesmo disse, foi muito interessante ver o movimento da Lua em direção a leste contra o fundo estrelado e perceber isso numa imagem com 13 segundos de exposição. Pode-se notar quanto a luz do Sol ilumina na imagem, principalmente observando a imagem abaixo, e o movimento do nosso satélite contra as estrelas. Acompanhar o movimento da Lua contra as estrelas pode ser mesmo uma experiência fascinante, e sempre que fizerem isso não deixem de homenagear Neil Armstrong, piscando para o nosso satélite natural. Fonte: http://lpod.wikispaces.com

Telescópio observa atividade do buraco no centro da Via Láctea

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Os detalhes da imagem mostra (de cima para baixo) uma região antes, durante e depois de uma erupção no buraco negro.Foto: Nasa/Divulgação O telescópio nuclear epectroscópico da NASA, o NuSTAR, realizou sua primeira observação, de um gigantesco buraco negro situado no centro de nossa galáxia. As observações do NuSTAR mostram o buraco negro numa etapa de atividade, que surpreendeu os pesquisadores e que servirá para elucidar este fenômeno.  Estes dados nos ajudarão a entender melhor este gigante que está no centro de nossa galáxia e por que às vezes sua atividade se recrudesce durante horas e depois volta a dormir", explicou Fiona Harrison, pesquisadora principal da missão no Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena.    A imagem feita em luz infravermelha mostra a localização do buraco negro gigantesco no centro da Via Láctea, chamado Sagitário A. O NuSTAR é o único telescópio capaz de produzir imagens focalizadas de raios X de alta energia, o que dá aos astrô

Estudo vislumbra primeiro planeta "brasileiro"

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Um grande estudo liderado por um pesquisador da Universidade de São Paulo está muito perto de encontrar os primeiros planetas "brasileiros" fora do Sistema Solar. Jorge Meléndez, do IAG (Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas), chefia o grupo internacional responsável pelo trabalho, que tem por objetivo decifrar como surgem as diversas arquiteturas possíveis para um sistema planetário. Para tanto, ele obteve 88 noites de observação no telescópio de 3,6 m do ESO (Observatório Europeu do Sul) em La Silla, Chile. É lá que está o espectrógrafo Harps, festejado na semana passada pela descoberta de um mundo do tamanho da Terra em Alfa Centauri B. Ele mede variações na luz vinda das estrelas, causadas por um bamboleio sutil que é sintoma da influência gravitacional de planetas por perto. As 88 noites estão distribuídas ao longo de cinco anos (de 2011 até 2015), mas resultados parciais foram apresentados durante a 37ª Reunião Anual da SAB (Sociedade Astro

Recordar é Viver: A Primeira Imagem Colorida da Superfície de Titã

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Essa imagem foi capturada pela sonda Huygens da Agência Espacial Europeia, durante a sua descida de sucesso e pouso em Titã. Essa é uma imagem colorida, obtida após um processamento que adicionou a ela dados espectrais, e deu assim uma melhor indicação da cor verdadeira da superfície. Inicialmente pensados como sendo rochas ou blocos de gelo, eles têm tamanhos de seixos. Os dois objetos rochosos um pouco abaixo do centro da imagem têm 15 cm (esquerda) e 4 cm (centro) respectivamente, e estão localizados a uma distância de 85 cm da Huygens. A superfície é mais escura do que originalmente se acreditava, consistindo de uma mistura de água e gelo de hidrocarboneto. Existem também evidências de erosão na base desses objetos indicando uma possível atividade fluvial. Fonte: Cientec - http://cienctec.com.br/wordpress/