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Ondas espaço-temporais podem ter sido encontradas pela primeira vez

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Ondas no espaço-tempo , também chamadas de ondas gravitacionais, são produzidas por objetos massivos sendo acelerados, como dois buracos negros em um par binário. Quanto mais massa tem os buracos negros, mais rapidamente eles se movem, e mais poderosas são as ondas gravitacionais. A medição destas ondas será um teste poderoso da relatividade geral, e vai apresentar uma nova forma de sondar o universo. Mas conseguir esta medição tem se mostrado um desafio tremendo. Um dos detectores propostos para tanto, o detector espacial, foi cancelado por falta de financiamento. Nosso melhor detector terrestre, conhecido pela sigla LIGO (“Laser Interferometer Gravitational-wave Observatories” ou “observatório de ondas gravitacionais de interferometria laser”), está fechado até 2014, quando uma atualização nos equipamentos, que começou em 2008, deve ser concluída. O que fazer enquanto o LIGO não fica pronto? Uma das coisas é observar cuidadosamente pulsares que estejam apontando direto pa

O Que Está Gerando Os Canais Observados No Asteroide Vesta?

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Em análises preliminares das imagens da missão Dawn da NASA, os cientistas haviam registrado intrigantes canais que esculpem as paredes das crateras geologicamente jovens do gigantesco asteroide Vesta. Liderados por Jennifer Scully, membro da equipe da missão Dawn na Universidade da Califórnia, Los Angeles, esses cientistas encontraram canais estreitos de dois tipos registrados nas imagens feitas pela câmera de enquadramento da sonda Dawn, uns parecidos com linhas retas e outros que cavam a superfície do asteroide de forma mais sinuosa finalizando em depósitos na forma de lobos. O mistério, contudo, é o que criou essas valas? A apresentação dos canais é uma das algumas apresentações que estão sendo feitas pelos membros da equipe da sonda Dawn na conferência desse ano de 2012 da União Geofísica Americana em Sna Francisco. Outros tópicos incluem as crateras em Vesta, a mineralogia do gigantesco asteroide, e os distintos materiais escuros e brilhantes encontrados na superfície

Missão Grail cria mapa mais detalhado da gravidade da Lua

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Esta imagem ilustra a porosidade da crosta das terras-altas lunares, derivada usando dados da densidade obtidos pela missão GRAIL e medições de amostras das missões Apollo, bem como dados obtidos remotamente.Crédito: SA/JPL-Caltech/IPGP Sondas gémeas da NASA em órbita da Lua criaram o mapa de mais alta resolução do campo gravítico de qualquer corpo celeste. O novo mapa, criado pela missão GRAIL (Gravity Recovery and Interior Laboratory), permite aos cientistas aprender mais sobre a estrutura interna e composição da Lua em detalhes sem precedentes. Os dados das duas sondas com o tamanho de uma máquina lava-louça também irão fornecer uma melhor compreensão de como a Terra e outros planetas rochosos se formaram e evoluíram. O mapa do campo gravítico revela uma abundância de características nunca antes vistas com tantos detalhes, como estruturas tectónicas, formações vulcânicas, bacias de anéis, picos centrais de crateras e várias crateras simples com a forma de taça. Os dados também

As Imagens do Telescópio Wise

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Uma pequena coleção de fotos tiradas pelo Wide-field Ifrared Survey Explorer, ou WISE da NASA Galáxia do Redemoinho, ou Messier 51 (M51) Conhecida pelos astrônomos como M51, essa bela galáxia espiral é de grande projeto o que significa que ela tem os braços espirais bem definidos. Acredita-se que a sua companheira menor, a galáxia anã chamada de NGC 5195 é que ajudou a definir e a formar os braços espirais da M51, graças à “dança” gravitacional entre elas. A M51, é também conhecida como Galáxia de Lord Ross, já que foi esse o astrônomo a estudar a sua estrutura espiral pela primeira vez nos anos de 1840. Ela está localizada a 25 milhões de anos-luz de distância na direção da constelação de Canes Venatici e possui aproximadamente 81000 anos-luz de comprimento. Nebulosa da Lagoa Nebulosa da Lagoa, Messier 8 ou M8, vista pelo WISE em infravermelho, no centro da imagem, rodeada de estrelas. É composta por nuvens nuvens de gás e poeira onde se formam novas estrelas. Está sit

Imagem da Nebulosa Carina marca inauguração do VLT Survey Telescope

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A Nebulosa Carina, uma espectacular região de formação estelar, foi capturada com grande pormenor pelo VLT Survey Telescope, situado no Observatório do Paranal do ESO. Esta imagem foi obtida com a ajuda de Sebastián Piñera, Presidente do Chile, aquando da sua visita ao observatório a 5 de junho de 2012 e divulgada por ocasião da inauguração do novo telescópio em Nápoles, a 6 de dezembro de 2012. Créditos: ESO. Acknowledgement: VPHAS+ Consortium/Cambridge Astronomical Survey Unit Uma nova imagem da Nebulosa Carina, uma região de formação estelar, foi capturada pelo VLT Survey Telescope, situado no Observatório do Paranal do ESO e divulgada hoje por ocasião da inauguração do telescópio em Nápoles. Esta imagem foi obtida com a ajuda de Sebastián Piñera, Presidente do Chile, aquando da sua visita ao observatório em 5 de junho de 2012. O mais recente telescópio instalado no Observatório do Paranal do ESO, no Chile, o VLT Survey Telescope (VST, telescópio de rastreio do VLT), foi h

Astrônomos observam início de formação de sistema solar

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Corpo celeste estudado tem 300 mil anos, enquanto Sol tem 4,6 bilhões. Para cientistas, região se parece com o nosso Sistema Solar no passado. Protoestrela acumula a massa em seu redor como um disco; à direita, o processo é mostrado com maior aproximação (Foto: Bill Saxton/NRAO/Divulgação)   Astrônomos anunciaram nesta quarta-feira (5) a descoberta de um corpo celeste que está sendo considerada uma versão “bebê” do nosso Sol. Eles acreditam que a região seja um sistema solar em formação – o mais jovem já observado. O objeto, uma protoestrela que recebeu o nome de L1527IRS, fica na constelação de Touro, a cerca de 450 anos-luz da Terra. Por ora, ela tem apenas um quinto da massa do Sol, mas sua idade também é bem menor – surgiu há cerca de 300 mil anos, enquanto o Sol soma 4,6 bilhões de anos. A jovem estrela traz uma grande quantidade de gás e poeira em seu redor, como um disco. Segundo os cálculos dos cientistas, há massa suficiente para formar sete planetas como Júpiter –

Como identificar vida alienígena mesmo que seja MUITO diferente da nossa?

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No evento TEDxUIUC, da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign (EUA), Christoph Adami contou uma experiência que teve com a NASA, a agência espacial norte-americana, e como usou seus conhecimentos para ajudá-los a detectar vida fora da Terra. Adami é professor de Ciências Biológicas Aplicadas no Insituto Keck, em Claremont, Califórnia (EUA), e professor visitante da Universidade Estadual de Michigan (EUA). Ele investiga a natureza dos sistemas vivos, usando “vida artificial” – pequenos programas de computador autorreplicantes. O principal foco de sua pesquisa é a evolução darwiniana, que Adami estuda em diferentes níveis de organização (de moléculas simples ao complexo sistema do cérebro). Ele foi pioneiro na aplicação de métodos da teoria da informação no estudo da evolução, e projetou um sistema (Avida) que lançou o uso de vida digital como um instrumento para a investigação de questões básicas da biologia evolutiva. Eis que tudo isso levou a NASA a pedir sua ajuda

47 Tuc Perto da Pequena Nuvem de Magalhães

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Crédito da imagem e direitos autorais: Ivan Eder O aglomerado globular de estrelas 47 Tucanae é uma joia do céu do sul. Também conhecido como NGC 104, ele flutua no halo da Via Láctea juntamente com aproximadamente outros 200 aglomerados globulares de estrelas. Sendo o segundo aglomerado globular mais brilhante, depois somente do Omega Centauri, como visto do nosso planeta, ele localiza-se a aproximadamente 13000 anos-luz de distância e pode ser visto a olho nu perto da Pequena Nuvem de Magalhães (SMC) na constelação de Toucan. Claro, a SMS está a aproximadamente 210000 anos-luz de distância, é considerada uma galáxia satélite da Via Láctea e não está fisicamente perto do 47 tuc. Estrelas nas regiões externas da SMS são vistas na parte superior esquerda dessa vasta paisagem celeste do céu do sul. Em direção ao canto inferior direito com um diâmetro aproximadamente igual ao da Lua Cheia, pode-se ver o denso aglomerado 47 Tuc formado por alguns milhões de estrelas concentradas

Radiogaláxia Hercules A emite jatos de plasma

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Crédito da imagem: NASA, ESA, S. Baum & C. O'Dea (RIT), R. Perley e W. Algodão (NRAO / AUI / NSF), e a equipe da herança de Hubble (STScI / AURA) Por que essa galáxia emite esses jatos espetaculares? Ninguém sabe ao certo, mas provavelmente essa emissão esteja relacionada com um buraco negro supermassivo ativo localizado em seu centro. A galáxia no centro da imagem, é a Hercules A, e aparece como uma galáxia elíptica normal na luz visível. Porém, quando imageada nas ondas de rádio, tremendos jatos de plasma com mais de um milhão de anos-luz de comprimento aparecem. Análises detalhadas indicam que a galáxia central, também conhecida como 3C 348, é na verdade 1000 vezes mais massiva que a Via Láctea e o seu buraco negro central é aproximadamente 1000 vezes mais massivo do que o buraco negro existente no centro da Via Láctea. Mostrado acima está uma imagem da luz visível obtida pelo Telescópio Espacial Hubble sobreposta com imagens de rádio obtidas com o recentemente atuali

Como sabemos que houve o Big Bang?

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  A Teoria do Big Bang é o modelo científico que explica como o universo chegou a ser como é agora, como ele já foi, e como será no futuro. Mas como é que a ciência pode ter certeza de que o Big Bang aconteceu e vem acontecendo? Que é real? Afinal de contas, ninguém estava lá para ver o Big Bang ocorrer, e ninguém está recriando Big Bangs em laboratório para estudar como ele acontece. Mas não precisamos testemunhar um evento para saber que ele aconteceu; basta examinar os vestígios dele. Um caçador, por exemplo, examina o solo em busca de pegadas. Examinando-as, ele descobre de qual animal é, suas características e quanto tempo faz que passou por ali – sem precisar vê-lo. Semelhante coisa fazem os astrofísicos. Eles examinam o céu e encontram as marcas dos eventos passados, marcas que aprendemos a ver e a interpretar no último século, e que nos ajudam a contar a fascinante história do nosso universo. Escuridão do céu, à noite – Paradoxo de Olbers Esta não é tanto uma pr