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Restrospectiva astrónomica de 2012

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O ano de 2012 esteve recheado de grandes momentos e descobertas astronómicas. Aqui fica um resumo das mais importantes. Mercúrio: um planeta de gelo e fogo Podíamos facilmente assumir que o planeta mais próximo do nosso Sol seria o último local no Sistema Solar, além do Sol, capaz de albergar água à sua superfície. Embora não exista água líquida em Mercúrio, existe gelo. Novas observações pela sonda MESSENGER revelaram evidências de grandes bolsos de gelo em torno do pólo norte de Mercúrio. Os cientistas há muito que teorizavam a possibilidade de existir gelo polar em Mercúrio porque partes das crateras no pólos do planeta estão sempre à sombra, escondidas do calor intenso do Sol. Crateras polares permanentemente à sombra.NASA/Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins/Instituto Carnegie de Washington/Centro Nacional de Astronomia e Ionosfera, Observatório de Arecibo Rover Curiosity Naturalmente, esta lista não estaria completa sem, pelo menos, menciona

Conheça as diferenças entre os corpos celestes

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I ncontáveis corpos celestes pintam os céus planetas, meteoros, meteoritos, asteroides, estrelas. Cada termo define um objeto de diferente grandeza e características. Alguns deles chegam a se chocar com a Terra, mas outros estão a anos-luz do planeta e não representam qualquer perigo. A agência espacial norte-americana (Nasa) afirma que todos os anos um asteroide do tamanho de um carro entra na atmosfera terrestre, mas acaba vaporizado pelo calor, antes de tocar a superfície do planeta.  Os cientistas calculam que um corpo celeste com menos de 1 km causaria apenas danos locais na área do impacto. Já uma rocha maior do que 2 km poderia provocar consequências globais. Mas é preciso saber o que está lá em cima, para não se perder na geografia dos céus. Conheça as diferenças entre os corpos celestes: Meteoros e meteoritos São corpos celestes de pequenas dimensões, chamados de meteoroides, que orbitam o Sol. Geralmente são partículas rochosas resultantes da colisão de asteroides. Q

Físicos afirmam saber tudo o que há para se saber sobre a matéria

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Físicos ligados ao LHC, o maior experimento científico da história, fizeram um anúncio que, por mais revisado e fundamentado nos conhecimentos atuais que possa ser, soa como mais uma previsão de Kelvin. [Imagem: CERN] O fim da Física? "Agora, não há mais nada novo para ser descoberto pela Física. Tudo o que nos resta são medições cada vez mais precisas." Lord Kelvin (1900). Lord Kelvin foi um físico tão importante e respeitado em sua época que foi enterrado ao lado de Isaac Newton. Mas as inúmeras contribuições que Kelvin fez à Física não impediram que ele tivesse uma visão bastante estreita da realidade que ele tão bem ajudou a desvendar. Agora, físicos ligados ao LHC, o maior experimento científico da história, fizeram um anúncio que, por mais revisado e fundamentado nos conhecimentos atuais que possa ser, soa como mais uma previsão de Kelvin. Em um artigo publicado na mais renomada revista de Física do mundo, uma equipe do CERN (que administra o LHC) e das univers

Veja 'estranhos' planetas descobertos nos últimos 20 anos

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Projeção feita pela Nasa mostra o planeta Cancri (esq.) ao lado da Terra.Foto: AFP Nos últimos 20 anos, astrônomos de todo mundo catalogaram cerca de 850 planetas fora do nosso Sistema Solar. A busca por mundos que orbitem outras estrelas tem levado à descoberta de alguns planetas estranhos, desde um gigante de gás quente, mais escuro que carvão, até um planeta com quatro sóis. Abaixo, alguns dos exemplos mais estranhos. Quatro sóis Em uma cena do filme da saga Star Wars, quando o personagem Luke Skywalker olha para o horizonte, vê dois sóis se pondo no planeta Tatooine. Os astrônomos já descobriram vários sistemas parecidos com o da ficção, nos quais os planetas orbitam estrelas duplas. Mas, em 2012, uma equipe de voluntários e astrônomos profissionais encontrou um planeta iluminado por quatro astros, o primeiro desse tipo. O mundo distante fica na constelação de Cygnus, orbita um par de astros e um segundo par gira em volta deles. Ele fica a 5.000 anos-luz da Terra e

O Aglomerado da Árvore de Natal

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Crédito da imagem : NASA / Hubble Space Telescope A Nebulosa do Cone é parte de um complexo de formação de estrelas muito maior e é mostrada na parte inferior da imagem acima com o aglomerado da Árvore de Natal, NGC 2264, acima do cone, como se fosse uma árvore invertida. A brilhante estrela um pouco acima do cone representa o topo da árvore e a estrela brilhante no topo da imagem é o centro do tronco da árvore. A Nebulosa da Pele de Raposa está no canto superior direito da imagem. A Nebulosa do Floco de Neve está no meio que é mostrado melhor em imagens infravermelhas. A forma de cone vem da nebulosa escura de absorção consistindo de hidrogênio molecular frio e poeira em frente da nebulosa de emissão apagada, contendo hidrogênio ionizado pela estrela S Monocerotis, a estrela mais brilhante do aglomerado NGC 2264. A nebulosa apagada tem aproximadamente sete anos-luz de comprimento e está a aproximadamente 2700 anos-luz de distância da Terra. Fonte: http://www.dailygalaxy.com

Nebulosa NGC 3199

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Crédito: Ken Crawford ( Rancho Del Sol Observatory ), Macedon Ranges Observatory NGC 3199 situa-se a uns 12.000 anos-luz da Terra, uma brilhante nuvem cósmica na constelação do hemisfério Sul da Quilha. A nebulosa mede cerca de 75 anos-luz nesta esplêndida imagem a cores-falsas. Embora a imagem de céu profundo revele uma forma anular mais ou menos completa, na realidade parece mais abundante em baixo e à direita. Perto do centro do anel encontra-se uma estrela Wolf-Rayet, uma estrela massiva, quente e com pouco tempo de vida que gera um intenso vento estelar. De facto, sabe-se que as estrelas Wolf-Rayet criam nebulosas com formas interessantes pois os seus poderosos ventos arrastam o material interestelar da vizinhança. Neste caso, pensa-se que a fronteira brilhante indique uma região de choque produzida à medida que a estrela atravessava um novo meio, tal como um barco na água. Mas as medições mostraram que a estrela não está na realidade a mover-se na direcção deste limite.

Ocultação de Júpiter pela Lua é registrada em São Vicente, SP

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Ocultação também foi vista em várias partes do país nesta terça-feira (25). Fenômeno foi fotografado por vários moradores do litoral paulista. O morador de São Vicente, no litoral de São Paulo, Marcos Vinicius dos Santos fotografou na noite desta terça-feira (25), o planeta Júpiter e a Lua em um processo bastante especial. A ocultação do planeta pela Lua foi um fenômeno que pôde ser visto em várias partes do país, como no Rio de Janeiro e São Paulo, além do sul da África. O ponto menor, ao lado da lua, é o maior planeta do Sistema Solar. (Foto: Marcos Vinicius dos Santos/Arquivo Pessoal) O internauta passou várias horas observando o fenômeno, que aconteceu durante toda a madrugada desta quarta-feira (26). As imagens foram capturadas no bairro Vila Voturuá, em São Vicente. Júpiter pode ser visto do lado onde nasce o Sol desde meados de novembro. Como é um dos astros mais brilhantes do céu noturno, o gigante gasoso pode ser visto facilmente a olho nu.  (Foto: Marcos Vinicius d

Pesquisadores encontraram estrela-bebê considerada o “Santo Graal” do Sistema Solar

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Uma estrela-bebê foi detectada por astrônomos logo antes de “nascer”. A descoberta é tão importante que foi descrita como um “santo graal” da evolução estelar. As observações, publicadas na Nature, podem responder por que nuvens gigantes de gás podem colidir e formar estrelas. A estrela ainda está na fase de um turbilhão de poeira e gás. Ela é parte do mais jovem sistema planetário em formação já encontrado – por isso, pode ser crucial para entendermos melhor o nascimento do nosso próprio sistema. A jovem estrela tem “apenas” 300 mil anos de idade – um bebê se comparado com os 4,6 bilhões de anos de nosso Sol e seus planetas. No momento, ela tem 1/5 da massa do Sol, mas deve aumentar até o tamanho dele conforme for atraindo material de seus arredores. Calcula-se que haja material o suficiente para fazer sete Júpiters. A estrela, chamada L1527 IRS, fica a mais de 450 anos-luz da Terra, na constelação de Taurus – uma distância pequena para os padrões do Universo. John Tobin,

As Planícies do Hemisfério Norte de Marte

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Créditos da Imagem: NASA/JPL/Malin Space Science Systems. Caption by: K. S. Edgett and M. C. Malin, MSSS As planícies da porção norte de Marte ainda permanecem em relativo mistério com pouco avanço no entendimento de suas feições desde quando elas foram observadas pela missão Viking e mesmo apesar de uma das sondas da missão, a Viking 2 ter pousado nessa região. As planícies do norte são terras baixas com poucas crateras de impacto expostas na superfície se comparada com as terras altas e repletas de crateras da região sul do Planeta Vermelho. Normalmente, superfície com poucas crateras são consideradas mais jovens. Essa conclusão é obtida pelo fato delas terem tido menos tempo para acumular crateras. A câmera de alta resolução Mars Orbiter Camera, da sonda Mars Global Surveyor mostraram, num passado recente, que na verdade existem muitas crateras na região, mas a maior parte delas está enterrada abaixo do terreno da planície. A imagem acima, de baixa resoluçãoo, cobre uma área d

Cientistas elegem a descoberta do Bóson de Higgs como o feito científico do ano

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A revista Science elegeu as dez descobertas científicas de 2012. Entre elas, constam pesquisas com células tronco, o pouso da Curiosity e a evolução na interface cérebro-máquina Modelo gráfico do CERN representa a colisão de partículas que pode ter revelado a existência do bóson de Higgs (AFP/CERN) A descoberta de uma particular física conhecida como Bóson de Higgs foi eleita pela revista Science como o achado científico mais importante de 2012. O Bóson explica como outras partículas elementares, como elétrons e quarks, ganham massa, e era a última peça que faltava para confirmar o modelo padrão, teoria que explica como as partículas interagem para formar a matéria do Universo. As evidências da existência do Bosón de Higgs foram reveladas no dia 4 de julho, após dois detectadores identificarem sua presença no Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), o maior acelerador de partículas do mundo.  Segundo a revista, ainda não está claro qual o caminho que a física das