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Os 40 anos do encontro da Sonda Pioneer 10 com o planeta Júpiter

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No dia 4 de Dezembro de 1973, a sonda Pioneer 10 da NASA, enviou de volta para a Terra imagens do planeta Júpiter. O momento mais dramático aconteceu depois da aproximação mais próxima e depois da sonda ter se escondido atrás do planeta. Aqui, as imagens gradualmente se constroem até gerar uma imagem bem distorcida de Júpiter com sua forma crescente. “O Nascer do Sol em Júpiter”, disse um membro da equipe. O gigante planeta crescente, gradativamente diminuiu de tamanho à medida que a nave saia do Sistema Joviano. Lançada em 2 de Março de 1972, a Pioneer 10, foi a primeira sonda a viajar através do cinturão de asteroides, e a primeira sonda a fazer observações diretas e obter imagens detalhadas de Júpiter.   A sonda Pioneer 10 passou a 81000 milhas do topo das nuvens durante o seu ponto de maior aproximação com Júpiter. Esse evento histórico marcou a primeira aproximação humana a Júpiter e abriu o caminho para a exploração do Sistema Solar Externo – para a Voyager fazer o tour

Cientistas acham sinais de água em cinco planetas distantes, diz Nasa

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De acordo com agência espacial, é a primeira vez que sinais são comparados.Hubble explorou exoplanetas a trilhões de quilômetros de distância. Duas equipes de cientistas afirmam ter encontrado sinais sutis de presença de água em atmosferas de cinco planetas distantes, divulga nesta terça-feira (3) a agência espacial americana (Nasa). Segundo a agência, já havia sido reportada presença de água na atmosfera de alguns exoplanetas (como são chamados os planetas localizados fora do Sistema Solar), mas esta é a primeira vez que a forma e intensidade da presença de água são medidas e comparadas. As descobertas foram feitas graças ao telescópio Hubble. Por meio de sua câmera, o Hubble explorou detalhes de absorção de luz nas atmosferas dos exoplanetas quando passam em frente de sua estrela hospedeira.   Segundo a Nasa, as observações foram feitas em comprimentos de onda de infravermelho, que detectam sinais de água, a trilhões de quilômetros de distância. Os planetas em cuja atmos

NASA pretende mandar astronautas para o lado oculto da Lua em 2028

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Agência anuncia que o objetivo de suas próximas missões é investigar a superfície do satélite e promover avanços para a exploração espacial Mesmo com um orçamento restrito, a NASA e o restante da comunidade científica lunar estão planejando missões para a Lua nos próximos anos, é o que aponta a Forbes . De acordo com a notícia, a agência espacial pretende chegar ao ponto de Lagrange L2 (que fica 60 mil quilômetros acima do lado escuro da Lua) em 2021 e, finalmente, alcançar a parte oculta do satélite em 2028. O primeiro voo-teste da nova nave espacial Orion está agendado para setembro de 2014. Depois a nave está programada para dar a volta na Lua sem tripulação em 2017 e com tripulação para uma missão lunar orbital em 2021”, explica David Kring, cientista planetário do Lunar and Planetary Institute (LPI) fundado pela NASA em Houston, Texas, nos Estados Unidos.   Embora nesse momento a agência espacial não tenha fundos para promover uma missão lunar tripulada, o cientista afi

Oferta Especial: Duas Galáxias pelo preço de uma

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O universo certifica-se que nunca nos aborrecemos fornecendo-nos um fluxo constante de mistérios e surpresas. Na passada semana, os astrónomos foram surpreendidos com o fato de uma galáxia que já tinha sido observada por diversas vezes revelar-se ser na realidade duas galáxias diferentes! O par que se pode ver na imagem está quase perfeitamente alinhado no céu, o que tem enganado os astrónomos durante anos. A galáxia mais próxima, a cor de rosa, é chamada de UGC 10288. Trata-se de uma galáxia em espiral, mas do ponto de vista da Terra vê-mo-la de perfil daí parecer-nos muito fina. A galáxia mais distante (a azul) está a cerca de 7 mil milhões de anos-luz de distância. Das duas extremidades superior e inferior desta galáxia saem dois jactos gigantes, um dos quais pode ser visto nesta imagem. Estas novas observações foram um sucesso, abrindo a cortina e revelando a dupla disfarçada.   Os cientistas têm assim uma excelente oportunidade de aprender novos fatos sobre a galáxia m

Montagem do cometa ISON – Uma maravilhosa astrofotografia

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O astrofotógrafo Damian Peach nos maravilhou com suas belas imagens do Cometa ISON nos últimos meses. A imagem acima é uma montagem das suas melhores imagens obtidas entre 24 de Setembro e 15 de Novembro de 2013. “Essa deve ser minha última palavra sobre isso”, disse Damian, “mas aqui está ele aumentando de brilho durante a sua aproximação até a sua melhor condição de visualização em meados de Novembro de 2013”.   E enquanto parece que existe um fantasma do ISON com uma bolha de poeira nas últimas imagens feitas pelos satélites solares, ele não nos presenteará com as imagens que esperamos por todo o ano. Mas, com certeza, acompanhar o ISON foi uma excelente experiência nos últimos meses, pudemos aprender muito sobre cometas. Vamos agradecer também ao Damian e a todos os astrofotógrafos que conseguiram fazer imagens maravilhosas do ISON. Fonte: Cienctec http://www.universetoday.com

Raridade cósmica bizarra - NGC 660

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Creditos:ESA/Hubble & NASA Essa nova imagem do Hubble mostra uma galáxia peculiar conhecida como NGC 660, localizada a aproximadamente 45 milhões de anos-luz de distância de nós. A NGC 660 é classificada como uma galáxia de anel polar, significando que ela possui um cinturão de gás e estrelas ao redor de seu centro que foi arrancado de uma vizinha próxima durante uma colisão ocorrida a um bilhão de anos atrás. A primeira galáxia de anel polar foi observada em 1978 e somente uma dezena mais delas foram descobertas desde então, fazendo delas um tipo de raridade cósmica. Infelizmente, o anel polar da NGC 660 não pode ser observado nessa imagem, mas existem várias outras feições que fazem dessa galáxia um alvo de interesse para os astrônomos – seu bulbo central é estranhamente fora de ordem, talvez mais intrigante é pensar que abriga uma quantidade excepcional de matéria escura. Além disso, no final de 2012, os astrônomos observaram uma massiva explosão emanando da NGC 660 que

A Borda iluminada de Titã – A maior lua de Saturno

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Crédito de imagem: Instituto NASA / JPL- Caltech / Space Science   A borda iluminada pelo Sol do vortex polar sul de Titã se destaca na imagem acima, contra a escuridão da atmosfera nublada e não iluminada da lua. As imagens feitas pela sonda Cassini do vortex levaram os cientistas a concluírem que suas nuvens se formam em altitudes muito maiores – onde a luz do Sol ainda pode alcançar – do que a altura da névoa que cobre a atmosfera do satélite. Titã, com seus 5150 km de diâmetro é a maior lua de Saturno. A imagem acima foi feita com a câmera da sonda apontando na direção do hemisfério da parte anterior de Titã. O norte em Titã está para cima e rotacionado em 32 graus para a esquerda. A imagem acima foi feita com a câmera de ângulo restrito da Cassini no dia 14 de Julho de 2013 usando um filtro espectral sensível aos comprimentos de onda da luz do infravermelho próximo centrada em 938 nanômetros. A imagem acima foi obtida a uma distância aproximada de 1.3 milhões de quilô

Cometa ISON enfraquece após "RESSURREIÇÃO"

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O Cometa C/2012 S1 (ISON) em imagens da sonda STEREO (Ahead) da NASA. Crédito: NRL/NASA   Se há uma coisa que sabemos sobre os cometas, é que o seu comportamento é muito difícil de prever. Os cometas conseguem sempre surpreender-nos, às vezes para nossa desilusão. Parece que o Cometa ISON, ou a maior parte dele, não vai sobreviver o seu encontro com o Sol, depois de passar a aproximadamente 1,2 milhões de quilómetros da sua superfície ardente. Esta distância pode parecer imensa, mas é perto o suficiente para submeter o cometa a temperaturas que rondam os 2700 graus Celsius. Pode parecer improvável que sobreviva a uma passagem tão próxima com o Sol, mas outros cometas rasantes já o conseguiram no passado, até mesmo com periélios mais íntimos.   Por isso, algumas pessoas tinham esperanças que o ISON desafiasse a morte e emergisse intacto. Mesmo assim, o ISON não nos deixa sem um mistério final. Pouco depois de alcançar o seu ponto mais próximo do Sol, não apareciam sinais de

Se pousarmos em Europa, o que devemos procurar?

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Visão simulada da superfície da lua Europa, de Júpiter.[Imagem: NASA/JPL-Caltech] A maioria do que os cientistas sabem da lua Europa de Júpiter eles aprenderam a partir de uma dúzia de voos rasantes feitos pelas sondas Voyager 2, em 1979, e, principalmente, pela Galileo , na segunda metade da década de 1990. Mesmo com encontros muito passageiros, foi possível ver um mundo fraturado, coberto de gelo, e com tentadores sinais de um oceano de água líquida sob a superfície.   Um ambiente assim pode ser um local acolhedor para a vida microbiana - no mínimo.   Mas, se formos enviar uma nova sonda espacial, capaz de pousar na superfície de Europa, o que realmente deveríamos procurar e como deveríamos conduzir as pesquisas? Em busca de respostas, a NASA contratou uma equipe de cientistas especializados para discutir os objetivos científicos de uma missão espacial que pudesse pousar na superfície de Europa. Se um dia os seres humanos enviarem uma sonda robótica para

Halos galácticos de hidrogênio

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A imagem acima mostra duas galáxias companheiras, a NGC 4625 (parte superior) e a NGC 4618 (parte inferior), e seus casulos de gás hidrogênio frio (em roxo). O grande conjunto de braços espirais na NGC 4625 (em azul) foi descoberto pelos olhos ultravioletas do Galaxy Evolution Explorer da NASA. Apesar desses braços serem quase que invisíveis quando observados na luz óptica, eles brilham intensamente em ultravioleta. Isso ocorre porque eles estão repletos de estrelas quentes recém nascidas que irradiam principalmente na luz ultravioleta. Os braços espirais vibrantes são também bem compridos, se esticando a uma distância quatro vezes maior que o tamanho do núcleo da galáxia.   Eles fazem patê do maior disco galáctico ultravioleta já descoberto. Os astrônomos não sabem por que a NGC 4625 criou braços enquanto que a NGC 4618 não o fez. A nebulosidade roxa mostrada aqui ilustra que o gás hidrogênio – um ingrediente para a formação das estrelas – é distribuído de forma difusa ao