Postagens

Eis a solução para o paradoxo do buraco negro de Hawking

Imagem
No início deste ano, Stephen Hawking propôs uma reformulação radical na forma como definimos os buracos negros , mas essa explicação ainda deixou uma grande pergunta sem resposta de como os buracos negros funcionam. Agora, um físico diz ter resolvido esse problema. O problema gira em torno do que acontece à informação quando ela é encontrada por um buraco negro. Um buraco negro se mantém cercado por um brilho de radiação chamado radiação Hawking, que lentamente evapora o monstro cósmico, embora isso demande uma incrível quantidade de tempo. as, conforme a radiação evapora, as informações que contém nela, teoricamente, são destruídas, o que viola um dos princípios fundamentais da física, que diz que a informação nunca pode ser perdida.  É aí que Chris Adami, da Universidade de Michigan, entra em cena com sua solução. A resposta para o que acontece com a informação, explicou ele em um comunicado, encontra-se no conceito de emissão estimulada – basicamente a informação é copiad

A busca por sementes de buracos negros supermassivos

Imagem
A galáxia NGC 4395 é mostrado aqui em luz infravermelha, capturada pelo Telescópio Espacial Spitzer da NASA. Crédito da imagem: NASA / JPL- Caltech Como cresce um buraco negro supermassivo que um milhão, ou até mesmo, um bilhão de vezes mais massivo que o Sol? Os astrônomos não sabem a resposta, mas um novo estudo usando dados do Wide-field Infrared Survey Explorer, ou WISE da NASA, tem apontado para o que pode ser a semente cósmica de um buraco negro que irá aflorar. Os resultados estão ajudando os cientistas a juntarem as peças da evolução de buracos negros supermassivos – poderosos objetos que dominam o coração de todas as galáxias. Fazer crescer um buraco negro não é algo fácil como uma planta, que tem sua semente plantada no solo, e regando ela germina. Os objetos massivos são densas coleções de matéria que são literalmente, buracos sem fundo, de onde nada consegue escapar. Eles aparecem numa grande variedade de tamanhos. Os menores, são poucas vezes mai

Novo planeta-anão dá pista de planeta gigante distante

Imagem
Os novos dados mostram que ainda estamos muito longe de conhecer integralmente o nosso Sistema Solar. [Imagem: Scott Sheppard/Chad Trujillo] Fronteiras do Sistema Solar A fronteira do Sistema Solar mudou de novo. Astrônomos acabam de identificar mais um planeta-anão, temporariamente batizado de 2012 VP113. Mas esta não é a parte mais interessante da descoberta. O pequeno 2012 VP113 parece indicar a existência de um nono planeta no Sistema Solar, um gigante com eventualmente 10 vezes a massa da Terra e ainda mais distante. Se é o Planeta X que a NASA anda procurando é algo que terá que esperar até que ele seja observado diretamente. Por enquanto, os astrônomos estão deduzindo sua existência por sua influência sobre a órbita do novo planeta-anão agora observado. Até onde se conhece O Sistema Solar conhecido pode ser dividido em três partes: os planetas rochosos como a Terra, que estão perto do Sol, os planetas gigantes gasosos, que estão mais distantes, e objetos cong

Primeiro sistema de anéis descoberto em torno de um asteróide

Imagem
Observações obtidas em diversos locais da América do Sul, incluindo o Observatório de La Silla do ESO, levaram à descoberta surpreendente de que o asteroide distante Chariklo se encontra rodeado por dois anéis densos e estreitos. Este é o menor objeto já descoberto com anéis, e apenas o quinto corpo no Sistema Solar - depois dos planetas gigantes Júpiter, Saturno, Urano e Netuno - com esta caraterística. A origem dos anéis permanece um mistério, no entanto pensa-se que podem ser o resultado de uma colisão que criou um disco de detritos. Além dos anéis de Saturno, que são um dos mais bonitos espetáculos no céu, outros anéis, menos proeminentes, também foram encontrados em torno dos outros planetas gigantes. Apesar de buscas cuidadosas, nunca se encontraram anéis em volta de outros objetos menores do Sistema Solar. Todos os objetos que orbitam em torno do Sol e que são muito pequenos, ou seja, que não possuem massa suficiente para que a sua própria gravidade lhes dê uma forma pra

A poeira cósmica que envolve a Nebulosa de Órion

Imagem
O que existe ao redor de um berçário cósmico, onde estrelas estão se formando? No caso da Nebulosa de Orion, poeira. O campo inteiro de Orion, localizado a cerca de 1600 anos-luz de distância da Terra, está inundado com intrigantes e pitorescos filamentos de poeira. Opaca com relação a luz visível, a poeira é criada na atmosfera externa de estrelas massivas frias e expelida por fortes ventos de partículas. O Trapézio e outros aglomerados de formação de estrelas estão mergulhados na nebulosa. Os filamentos de poeira ao redor da M42 e da M43 aparecem em cinza na imagem acima, enquanto que o gás central brilhante é destacado em marrom e azul. Durante os próximos milhões de anos, boa parte da poeira de Orion irá vagarosamente ser destruída pelas muitas estrelas que estão agora em formação, ou dispersada na galáxia. Fonte: http://apod.nasa.gov

A assinatura dos extraterrestres

Imagem
Como detectar vida alienígena separada de nós por vários anos-luz de distância? Não é um problema trivial, mas um grupo de pesquisadores liderados pela biofísica Claudia Lage, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, está trabalhando nisso. O segredo é identificar como a presença de moléculas diretamente atreladas à vida pode ser revelada a partir da análise da luz vinda desses planetas distantes.  Peguemos um exemplo concreto: o planeta Kepler-62e, localizado a cerca de 1.200 anos-luz de nós na constelação de Lira. Ele tem um diâmetro 60% maior que o terrestre e orbita ao redor de uma estrela de tipo K, um pouco menor que o Sol, completando uma volta a cada 122 dias. Sua idade é mais ou menos a mesma que a da Terra, e sua composição possivelmente é similar. Como podemos saber se ele abriga uma biosfera?  O instigante planeta foi descoberto ao passar repetidas vezes à frente de sua estrela ao completar voltas e mais voltas em torno dela, produzindo uma ligeira redução de brilho

Girassol espacial vai procurar exoplanetas habitáveis

Imagem
As pétalas do girassol ajudarão a estudar a atmosfera dos exoplanetas conforme eles saem do "eclipse" artificial gerado pela estrutura. [Imagem: NASA/JPL] Sombreiro de estrelas Uma nave espacial parecida com um girassol gigante poderá ser a próxima solução tecnológica para identificar planetas rochosos parecidos com a Terra em torno de estrelas próximas. O primeiro protótipo da estrutura, chamada Starshade (sombra das estrelas) começou a ser testado no Laboratório de Propulsão a Jato, da NASA. O telescópio espacial Kepler descobriu centenas de planetas que orbitam outras estrelas , alguns dos quais são um pouco maiores do que a Terra e se encontram na zona habitável, a região em torno da estrela onde a temperatura é adequada para a existência de água em estado líquido. Mas para identificar planetas gêmeos da Terra de forma conclusiva, Jeremy Kasdin, da Universidade de Princeton, afirma que o próximo passo será fotografar e caracterizar os espectros desses

Intrépida estrela sobrevive à explosão de supernova

Imagem
Quando uma estrela maciça fica sem combustível, colapsa e explode como uma supernova. Embora estas explosões sejam extremamente poderosas, é possível que uma estrela companheira sobreviva à detonação. Uma equipa de astrónomos usando o Observatório de raios-X Chandra da NASA e outros telescópios encontrou evidências de uma destas sobreviventes. Esta estrela resistente encontra-se no campo de destroços de uma explosão estelar - também chamado remanescente de supernova - localizado numa região HII com o nome DEM L241. Uma região HII (pronuncia-se "H-dois") é criada quando a radiação de estrelas jovens e quentes retira os electrões dos átomos de hidrogénio neutro (HI) para formar nuvens de hidrogénio ionizado (HII). Esta região HII está localizada na Grande Nuvem de Magalhães, uma pequena galáxia companheira da Via Láctea. Uma nova composição de DEM L241 contém dados do Chandra (roxo) que esboça o remanescente de supernova. O remanescente permanece quente e, portanto, brilhant

Astrobiologia o Estudo da Vida Além da Terra

Imagem
Desde que os primeiros seres humanos desenvolveram consciência, e que o primeiro olhou para o céu e imaginou as estrelas como fogueiras distantes, a humanidade tenta saber se estamos sozinhos no Universo. Os gregos antigos argumentou que o nosso planeta não era o único berço para a vida, mas não tinham a tecnologia para provar suas crenças. No final do século 20, as descobertas quase simultâneas dos possíveis restos de vida bacteriana em um meteorito marciano, e os primeiros planetas que orbitam outras estrelas, trouxe a questão da existência de vida fora da Terra para a vanguarda do esforço científico. No século 21, o novo campo a Astrobiologia aproveita a capacidade tecnológica e científica necessária para enfrentar seriamente essa questão antiga e fundamental. Astrobiologia é o estudo da vida no universo não apenas a busca por vida fora da terra mais como a vida se comporta lá, a busca por vida fora da Terra requer uma compreensão da vida e da natureza dos ambientes que sup

Uma visão de perto de um monstruoso Buraco Negro

Imagem
No centro de um redemoinho de gás quente, está provavelmente, uma besta que nunca foi observada diretamente: um buraco negro. Estudos da luz brilhante emitida pelo gás em rotação frequentemente indicam não somente que um buraco negro está presente, mas também indicam alguns de seus atributos. O gás ao redor do GRO J1655-40, por exemplo, tem-se verificado, exibe uma cintilação incomum a uma taxa de 450 vezes por segundo. Dada uma estimativa de massa anterior para o objeto central de sete vezes a massa do nosso Sol, a taxa da cintilação pode ser explicada pelo fato do buraco negro estar em rotação muito veloz. Que mecanismo físico causa na verdade a cintilação – e uma mais lenta oscilação quasi-periódica, ou QPO – nos discos de crescimento ao redor dos buracos negros e das estrelas de nêutrons ainda é um tópico de muita pesquisa. Fonte: http://apod.nasa.gov