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5 fatos surpreendentes sobre a sonda Rosetta

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A sonda europeia Rosetta fez a sua chegada histórica ao cometa 67P no dia 6 de agosto, tornando-se no primeiro objeto terrestre a ir de encontro a um cometa com a intenção de entrar em órbita. Já com o cometa, a sonda Rosetta irá coletar dados que ajudarão os cientistas a aprender mais sobre os cometas. Especificamente, os resultados irão lançar luz sobre como as antigas rochas geladas que vagueiam através do sistema solar se formaram há milhares de anos. A sonda espacial da Agência Espacial Europeia também pode ajudar os cientistas a encontrar respostas para algumas das questões mais prementes da ciência espacial atual. Aqui estão cinco fatos surpreendentes acerca da sonda Rosetta.  1. Este não é o primeiro rodeio cósmico da Rosetta A Rosetta fez três passagens pela Terra e uma por Marte, a fim de ganhar velocidade suficiente para passar por Júpiter e eventualmente encontrar-se com o cometa, de acordo com a ESA. A sonda também conseguiu obter alguns pontos de vista inter

Desmoronamento em Hebes Chasma em Marte

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Créditos da imagem: ESA, DLR, FU Berlin (G. Neukum) O que aconteceu em Hebes Chasma em Marte? Hebes Chasma é uma depressão ao norte do enorme cânion Valles Marineris. Uma vez que a depressão não está ligada a outras características da superfície, não está claro para onde o material interno se foi. Dentro de Hebes Chasma está Hebes Mensa, uma plataforma com 5 km de altura que parece ter sofrido um desmoronamento parcial incomum – um colapso que poderia estar fornecendo pistas. A imagem acima, tomada pela sonda robótica Mars Express atualmente orbitando Marte, mostra grandes detalhes sobre o abismo e a incomum reentrância em forma de ferradura no centro da plataforma. O material da plataforma parece ter se deslocado sobre o chão do abismo, enquanto uma possível camada escura parece ter se juntado como tinta sobre o terreno da encosta. Uma hipótese recente sustenta que rochas de sal compõem algumas camadas inferiores em Hebes Chasma, onde o sal se dissolveu em fluxos de gelo de

Será que o universo começou com um Big Bang?

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Será que o universo começou com um Big Bang? Um físico da Universidade de Heidelberg afirma que não. De acordo com seu modelo teórico , o professor  e doutor  Christof Wetterich, contrapõe a ideia de expansão cósmica a partir de uma grande explosão. Segundo sua teoria o nascimento do universo se estenderia para o passado infinito, a partir de um estado extremamente frio e estático que então ao longo de trilhões de anos vem se aquecendo paulatinamente, se expandido e se tornando dinâmico. Este ponto de vista se sustenta a partir de pressupostos teóricos fundamentados na ideia de que as massas de todas as partículas estariam aumentando constantemente, como consequência da ação dos bósons de Higgs e que ao invés do universo se expandir  a partir de uma grande explosão, ele estaria se expandindo lentamente e também estaria eventualmente encolhendo ao longo de períodos de tempo muito prolongados. Na teoria do Big Bang quando mais nos aproximamos do instante dessa grande explosão mais

Nova teoria do Universo pode ser testada pelo Hubble

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Impressão artística de uma vista do Sol a partir do Cinturão de Kuiper, onde está localizado o UX25.[Imagem: JHUAPL/SwRI] Laboratório cósmico Um candidato a planeta-anão, chamado UX25, e sua pequena lua, podem fornecer a primeira evidência experimental de um novo modelo cosmológico que inclui a antigravidade. O modelo dispensa conceitos como matéria escura, energia escura e inflação cósmica. A proposta de testar essa nova teoria observando o movimento dos dois objetos na borda do sistema solar foi anunciada por Alberto Vecchiato e Mario Gai, do Observatório Astrofísico de Turim, na Itália. Em 1915, a ainda desconhecida Teoria Geral da Relatividade, de Albert Einstein, recebeu um grande impulso de credibilidade quando foi usada para explicar uma discrepância na órbita de Mercúrio que não poderia ser explicada apenas pela física newtoniana. Agora, quase um século depois, Vecchiato e Gai calculam que o UX25 e seu minúsculo satélite - que orbitam o Sol no cinturão de Kuiper, alé

A incrível história de uma estrela que virou planeta!

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Os avanços da astronomia criaram um problema inusitado de taxonomia estelar, ou seja, de classificação de objetos. Assim: com a melhoria da capacidade dos instrumentos científicos, mas também dos modelos teóricos de formação de estrelas, os astrônomos continuamente foram empurrando o limite inferior de massa das estrelas. Simplificando, astrônomos foram descobrindo cada vez mais estrelas cada vez menores. Aí surgiu a discussão, qual deveria ser o valor da massa mínima para que um corpo celeste pudesse ser classificado como estrela. Por definição, um corpo celeste é considerado estrela se ele tem massa suficiente para produzir energia através de fusão nuclear, juntando átomos de hidrogênio e formando átomos de hélio, nos casos mais simples. É possível haver fusão de átomos mais pesados se fundindo em outros mais pesados ainda, no interior de estrelas de muita massa. Com esse processo é possível produzir até átomos de ferro. Por conta dos detalhes da física nuclear, produzir átomos

Cientistas descobrem planeta que está sendo engolido por sua estrela

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O mesmo processo ocorrerá com a Terra em relação ao Sol daqui a 4,5 bilhões de anos  Já imaginou a Terra sendo devorada pelo Sol, que se expande vorazmente e engloba todos os planetas do Sistema Solar? É isso o que está acontecendo em uma galáxia a 3.500 anos-luz de nós, onde a gigante estrela vermelha chamada KIC 8219268 passa por sua fase final de vida.  A descoberta foi feita por uma equipe do Observatório Astronômico Alemão-Espanhol de Calar Alto, na Espanha. Eles utilizaram dados do telescópio espacial Kepler, da Nasa, que durante anos acompanhou o espaço em busca de vestígios que indicassem a possível presença de planetas. Os cientistas ressaltam ainda que este é um dos raros casos já constatados onde uma estrela devora seus planetas. O planeta ameaçado de sumir do mapa foi batizado de Kepler-91b. Ele é um gigante gasoso, com tamanho 30% maior do que Júpiter. Este “mundo infernal” seria ainda equivalente a cerca de 15 Terras. Astrônomos estimam que ele já teria gasto cer

Como os buracos negros supermassivos se tornaram Tão grandes, Tão Rapidamente?

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Os buracos negros podem ter crescido de maneira incrivelmente rápida no universo recém nascido, talvez ajudando a explicar por que eles aparecem tão cedo na história cósmica, dizem os pesquisadores. Os buracos negros possuem uma força gravitacional tão forte que nem mesmo a luz pode escapar de suas garras. Normalmente acredita-se que eles se formem depois que estrelas massivas morram em explosões violentas conhecidas como supernovas, que esmagam os núcleos remanescentes, formando objetos extremamente densos. Buracos negros supermassivos com milhões a bilhões de vezes a massa do Sol ocorrem no núcleo da maioria, mas não de todas, as galáxias. Esses buracos negros monstruosamente grandes têm existidos desde a infância do universo, a aproximadamente 800 milhões de anos depois do Big Bang. Contudo, permanece ainda um mistério, como esses gigantes poderiam crescer tanto num período relativamente curto de tempo. Em buracos negros modernos, feições chamadas de discos de crescimento l

A galáxia espiral NGC 6744

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Grande e bela, a galáxia espiral NGC 6744 tem aproximadamente 175000 anos-luz de diâmetro, sendo assim, maior do que a nossa Via Láctea. Ela está localizada a cerca de 30 milhões de anos-luz de distância da Terra, na constelação do céus do sul de Pavo. Nós observamos o disco dessa ilha do universo, próxima de nós, inclinado com relação a linha de visada. A orientação e a composição nos dão uma forte sensação da profundidade para esse retrato colorido da galáxia que cobre uma área no céu com aproximadamente o mesmo tamanho angular da Lua Cheia. O gigantesco núcleo amarelado da galáxia é dominado pela luz de estrelas velhas e frias. Além do núcleo, os braços espirais preenchidos com aglomerados de estrelas jovens e azuis e regiões rosadas de formação de estrelas  varrem uma galáxia satélite menor, localizada na parte inferior esquerda da imagem, uma galáxia que lembra a galáxia satélite da Via Láctea da Grande Nuvem de Magalhães. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap140808.html

Como será nossa galáxia após colidir com Andrômeda

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A foto acima, divulgada pela NASA e feita pela câmera infravermelha do telescópio espacial Spitzer e da luz visível do telescópio Hubble, mostra a NGC 6240, uma colisão entre duas galáxias ricas em gás, que se fundiram a 330 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Ofiúco. A galáxia está passando por intensos períodos de formação inicial, o que indica que duas galáxias menores sofreram uma fusão que começou a cerca de 30 milhões de anos atrás, e só vai terminar daqui algumas centenas de milhões de anos.  O fenômeno em si já é interessante, mas fica mais fascinante porque nos permite ter uma ideia de como a fusão de nossa galáxia vai parecer para um observador em outro ponto do universo. A galáxia Andrômeda está se deslocando constantemente em nossa direção, e deve nos alcançar em cerca de 5 bilhões de anos.  Conforme se fundir com a Via Láctea, os buracos negros supermassivos que se encontram no centro de cada uma das galáxias também vão se unir. O mesmo aconteceu c

Galáxia recém-descoberta é tão grande que funciona como lente de aumento

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O Telescópio Espacial Hubble da NASA acaba de encontrar a mais distante “galáxia lente de aumento” (um tipo grande o suficiente para agir como seu próprio microscópio intergaláctico) já observada. E, graças a um raro alinhamento, ela pode nos dar uma amostra de como nossa galáxia foi formada, bilhões de anos atrás. Estas “galáxias lupa” são tão grandes que sua gravidade dobra, amplia e distorce a luz de objetos localizados atrás dela, um fenômeno chamado de lente gravitacional. Encontrar tal sistema em uma área do céu tão pequena é tão raro que normalmente seria necessário examinar uma região centenas de vezes maior para encontrar apenas um exemplar deste tipo. A galáxia está tão longe que nós, na verdade, a estamos vendo como era mais de 9,6 bilhões de anos atrás, sendo que o objeto localizado atrás da lente cósmica é uma pequena galáxia espiral passando por uma rápida explosão de formação de estrelas. A luz desta pequena galáxia chega até nós vinda de 10,7 bilhões de anos no