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Cientistas podem ter avistado um planeta em formação em ação pela primeira vez na história

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Enormes discos de gás e poeira ao redor de várias estrelas jovens. Alguns contêm lacunas circulares – provavelmente o resultado da formação de planetas, que esculpiram cavidades ao longo de suas trajetórias orbitais. O fenômeno descrito acima parece fascinante, porém os astrônomos conhecem apenas alguns exemplos dele, incluindo o disco arquetípico que circunda Beta Pictoris. Esse disco representa a fase de transição entre o disco original e o sistema planetário jovem. Porém, os cientistas nunca tinham visto um planeta em formação. Até agora. Duas equipes de pesquisa independentes acreditam terem observado esta raridade em torno da estrela HD 169142. Esta jovem estrela tem um disco que se estende por até 250 unidades astronômicas (UA), o que equivale a cerca de seis vezes mais do que a distância média do sol a Plutão. Esta estrutura já sugeria que o disco estava sendo modificado por dois planetas ou objetos sub-estelares, mas, além disso, os dados de rádio revelam a existência de

Um cometa a caminho de Marte

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Concepção artística do cometa Siding Spring a caminho de Marte. Vai errar por pouco. Em dez dias, um cometa passará de raspão por Marte. Não deve colidir, mas vai zunir a apenas 132 mil quilômetros de distância da superfície do planeta vermelho. É cerca de um terço da distância entre a Terra e a Lua. Fosse esse encontro por essas bandas, eu estaria apavorado. Mas o bom é que não é, e de quebra temos uma flotilha de espaçonaves em Marte para registrar tudo. A Nasa apresenta hoje à tarde ao público seus planos científicos para a ocasião, que incluem um esforço inusitado. Os jipes Opportunity e Curiosity vão fazer hora extra e trabalhar à noite. Trata-se de uma grande e fortuita oportunidade para estudar um objeto singular. Afinal de contas, o cometa Siding Spring, descoberto no ano passado, não é como seus colegas já visitados por outras espaçonaves. Enquanto cometas como o Halley e o 67P/Churyumov-Gerasimenko (que está sendo visitado pela sonda europeia Rosetta neste exato

Grande e fria nuvem de gás cianeto descoberta em Titã

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Algum tempo depois do último equinócio da maior lua de Saturno, astrônomos descobriram uma nuvem gigante e tóxica sobre o pólo sul de Titã. A presença de partículas de cianeto de hidrogênio congeladas indicam que a atmosfera no interior do vórtice polar é muito, muito mais fria do que se pensava – cerca de cem graus Celsius a menos. Os achados, publicados essa semana na revista  Nature , nos faz repensar o que nós realmente sabemos sobre a atmosfera de Titã. Assim como a Terra, Titã também tem estações. Ela orbita o Sol a cada 28 anos (sendo levada por Saturno) e cada estação dura aproximadamente sete anos. A última vez que as estações mudaram foi em 2009: a primavera se ‘transformou’ em inverno no hemisfério norte e o outono se ‘transformou’ em verão no hemisfério sul. Em Maio de 2012, durante o outono no sul, astrônomos detectaram uma imensa nuvem no pólo sul de Titã. Ela cobria cerca de um milhão de quilômetros quadrados e estima-se que tenha uma altura de 300 quilômetros. P

A distância das Plêiades

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Pesquisadores americanos resolveram de uma vez por todas uma grande controvérsia astronômica: a que distância da Terra exatamente ficam as Plêiades? A resposta: 443 anos-luz, com margem de erro inferior a 1%. Quem não ama as Plêiades? Elas são simplesmente o mais famoso aglomerado de estrelas que tem por aí, visíveis a olho nu na constelação de Touro e conhecidas desde a Antiguidade. Para os menos antenados com essas coisas, a foto acima mostra a beleza do negócio. Elas são basicamente um punhado de estrelas azuis bem maiores que o nosso Sol, extremamente jovens (cerca de 100 milhões de anos). Até o final dos anos 1980 sua distância era estimada em cerca de 435 anos-luz — não muito distante da precisa medição atual. Mas esse caldo ia entornar graças ao bizarro resultado obtido por um satélite europeu no começo da década de 1990. COMO SE MEDE ISSO Antes de mais nada, talvez seja esta uma boa oportunidade para falarmos um pouco de como afinal os astrônomos são capazes de estima

Apareceu um mistério no Aglomerado de Perseu

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Imagine uma nuvem de gás na qual cada átomo seja uma galáxia inteira - o aglomerado Perseu é algo assim. [Imagem: NASA] AGLOMERADO DE PERSEU O Universo é um lugar grande, cheio de incógnitas. Mais uma delas acaba de ser catalogada com a ajuda do observatório de raios X Chandra , da NASA. "Eu não podia acreditar nos meus olhos. À primeira vista, o que descobrimos não pode ser explicado pela física conhecida," disse Esra Bulbul do Centro de Astrofísica da Universidade de Harvard. Juntamente com uma equipe de mais meia dúzia de colegas, Bulbul vem utilizando o Chandra para explorar o aglomerado de Perseu, um enxame de galáxias a aproximadamente 250 milhões de anos-luz da Terra. Imagine uma nuvem de gás na qual cada átomo seja uma galáxia inteira - o aglomerado Perseu é algo assim. É um dos objetos de maior massa conhecidos no Universo. O agrupamento em si é imerso em uma enorme "atmosfera" de plasma superaquecido - e é aí que reside o mistério. ELEMENT

Modelo mostra as quantidades de água e ar disponíveis no planeta

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Quem olha para a vastidão do oceano tem a clara impressão de que a quantidade de água ali existente é praticamente infinita. O mesmo acontece quando reparamos no ar a nossa volta, que parece preencher todos os lugares com os gases vitais à nossa sobrevivência. Esses dois elementos, água e ar, parecem realmente abundantes e inesgotáveis, mas será que essa impressão é de fato verdadeira? Um modelo matemático publicado há algum tempo mostra que as quantidades desses elementos não são tão grandes assim. O gráfico apresenta o volume total de água e ar disponíveis na Terra caso fossem acumulados em duas esferas distintas. A imagem não deixa dúvidas e mostra que as quantidades são poucas e finitas.  A esfera da esquerda, azul, mede 1390 quilômetros de diâmetro e tem um volume de 1.4 bilhões de quilômetros cúbicos, o que representa toda a água da Terra contida nos oceanos, geleiras, rios e reservatórios subterrâneos.  A esfera da direita representa todo o ar em nossa atmosfera até

Do Templo do Sol ao Templo da Lua

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O que conecta o Sol e a Lua? Muitas respostas têm sido dadas durante a história, mas no caso da imagem acima, parece ser o plano da Via Láctea. O panorama acima, formado por 16 imagens foi registrado no Parque Nacional de Capitol Reef em Utah, nos EUA, onde dois monolitos de arenito – o Templo da Lua a esquerda e o Templo do Sol a direita – se erguem de forma dramática no meio da vastidão do deserto. Cada monumento natural desses tem cerca de 100 metros de altura e sobrevive desde o período Jurássico, a cerca de 160 milhões de anos atrás. Esses monstros rochosos são mais velhos até mesmo do que muitas estrelas e nebulosas que pontuam o fundo celeste, que inclui a Galáxia de Andromeda. Dia 8 de Outubro, a Terra conectará o Sol e a Lua por meio da sua sombra: um eclipse total lunar poderá ser visto em grande parte do globo terrestre. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap141007.html

Swift observa super - proeminências de mini-estrela

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Impressão de artista de DG CVn, um binário constituído por duas anãs vermelhas, que desencadeou uma série de poderosas erupções observadas pelo satélite Swift da NASA. No seu auge, a proeminência inicial foi mais brilhante em raios-X do que a radiação combinada de ambas as estrelas em todos os comprimentos de onda sob condições normais.  Crédito: Centro de Voo Espacial Goddard da NASA/S. Wiessinger No dia 23 de Abril, o satélite Swift da NASA detectou a sequência de erupções estelares mais forte, mais quente e de mais longa duração alguma vez observada de uma anã vermelha próxima. A explosão inicial desta série recorde foi até 10.000 vezes mais poderosa que a maior erupção solar já registada. Costumávamos pensar que os grandes episódios de actividade das anãs vermelhas não duravam mais que um dia, mas o Swift detectou pelo menos sete erupções poderosas durante um período de cerca de duas semanas," afirma Stephen Drake, astrofísico do Centro de Voo Espacial Goddard da NAS

Nasa planeja mover asteroide para próximo da Terra até 2020

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Mesma tecnologia utilizada para trazer o asteroide para próximo da Terra servirá para desviar qualquer asteróide que esteja vindo na direção do nosso planeta  A Nasa divulgou, nesta quinta-feira, detalhes de uma missão que promete ser crucial para o futuro da humanidade: a Missão de Redirecionamento de Asteroide (em inglês, Asteroid Redirect Mission). Nessa missão, a agência espacial dos EUA planeja trazer um asteroide de cerca de 12 metros de diâmetro para próximo da Terra, definir sua nova órbita e enviar astronautas para estudá-lo. As informações são do blog Gizmodo . Segundo a publicação, o redirecionamento do asteroide deve acontecer até o final desta década. O envio de astronautas em uma nave espacial deve acontecer a partir de 2020. A ideia é colocar o asteróide em uma órbita segura em torno da Lua. A missão deve servir como um importante teste para novas tecnologias. Por exemplo, a mesma tecnologia utilizada para trazer o asteroide para próximo da Terra servirá para

Uma trombada cósmica

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A melhor teoria para a formação do Sistema Solar e, por extensão, de outros sistemas planetários, diz que os restos da formação do Sol acabaram se condensando para formar os planetas, o disco protoplanetário – uma fina poeira interestelar que aos poucos foi se aglutinando em corpos cada vez maiores e mais massivos, chamados de planetesimais. Esse crescimento produziu corpos do tamanho de asteroides que, pelo mesmo processo de colisão e aglutinamento, deu origem aos planetas. Assim que o Sol começou a brilhar, sua radiação acabou expulsando (ou evaporando) as partículas de gelos, tais como grão de metano, gás carbônico e até mesmo de água, os chamados materiais voláteis. Isso resultou em planetesimais secos, que são mais difíceis de se aglutinar, pois os materiais voláteis agem como cola. Como efeito, os planetas mais próximos do Sol são pequenos e rochosos: Mercúrio, Vênus, Terra e Marte. Nas regiões mais distantes, o material volátil foi preservado e os planetesimais cresce