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Inversão dos polos magnéticos da Terra pode ocorrer em pouco tempo

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Sabe-se que a cada 500 mil anos aproximadamente, os polos da Terra se invertem e isso não é novidade. No entanto, um novo estudo mostra que a última reversão foi extremamente rápida e não levou mais de 100 anos para ser completada. O estudo foi realizado por uma equipe internacional de pesquisadores e demonstrou que a que a última reversão magnética ocorreu há 786 mil anos e aconteceu muito mais rápido do que se supunha. De acordo com o trabalho, a inversão magnética da Terra se deu à razão de 1.8 grau por ano, tempo que poderia ser testemunhado por uma vida humana. Até agora, os pesquisadores acreditavam que a reversão dos polos acontecia de modo muito mais lento, com alguns modelos estimando em até 1000 anos para ser completada.  De acordo com a teoria atualmente aceita, durante esse processo o campo magnético da Terra passaria por um processo muito lento e gradual de enfraquecimento, seguido de novo fortalecimento, também lento e gradual. Inversão a caminho  A descobe

Galáxia enigmática desafia astrônomos

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Espaço é tempo? Quando olham para o espaço, os astrônomos geralmente fazem uma associação entre distância e tempo - quanto mais longe estiver um corpo celeste, mais antigo ele é. Isto porque a teoria do Big Bang estabelece uma idade do Universo. Ora, se a luz do objeto demorou uma determinada quantidade de anos para chegar até nós, então essa distância é usada para calcular quantos anos aquele objeto tinha, contados a partir do Big Bang, quando emitiu essa luz. É por isso que os astrônomos falam em "galáxias primordiais", criadas apenas alguns milhões de anos após o Big Bang. Contudo, esta nova imagem captada pelo telescópio Hubble mostra uma galáxia que parece oferecer uma exceção a essa regra. A peculiar DDO 68, também conhecida como UGC 5340, parece-se em tudo com uma galáxia primordial, formada pouco tempo após o Big Bang. Ocorre que ela está muito próximo de nós, ou seja, sua luz saiu de lá há muito pouco tempo, o que indica que ela é uma galáxia jovem. A

Cientistas descobrem evidências de como se formaram as primeiras galáxias

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Um grupo de pesquisadores observou duas galáxias próximas, que seriam exemplos de como era o espaço nos primeiros bilhões de anos após o Big Bang, para descobrir quais são os mecanismos que originaram as estruturas estelares primitivas Os cientistas descobriram que as galáxias primitivas têm uma taxa de formação de estrelas muito menor que a nossa e possuem mais luz infravermelha do que o previsto anteriormente (Divulgação/VEJA) Um grupo de cientistas chineses e americanos publicou nesta quarta-feira na revista Nature um estudo que lança luz sobre como se formaram as primeiras galáxias do Universo, um dos mistérios ainda não desvendados pela astrofísica moderna. Analisando duas galáxias próximas, que reproduzem o que seriam as condições espaciais durante os primeiros bilhões de anos após o Big Bang, os cientistas descobriram que elas têm uma taxa de formação de estrelas muito inferior à nossa e possuem mais luz infravermelha do que os astrônomos p

Lupas cósmicas

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Distorção gravitacional na luz de supernovas e de galáxias ajuda a investigar a distribuição de matéria e energia no Universo Físicos do Rio de Janeiro, com colegas do exterior, estão dominando a arte de usar um fenômeno especial que ocorre com a luz para entender a composição e a estrutura do Universo em grandes escalas. Chamado de lente gravitacional, esse fenômeno funciona como uma espécie de lente de aumento gigantesca – uma lupa cósmica – e permite enxergar objetos celestes que muitas vezes não seriam visíveis por estarem muito distantes. Com a ajuda de lentes gravitacionais, Martín Makler, Bruno Moraes e Aldée Charbonnier, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), elaboraram um novo mapa da matéria escura, um dos componentes mais abundantes e misteriosos do cosmo. “Esse é o levantamento mais extenso do tipo já feito com boa qualidade de imagem para uma área contígua do céu”, afirma Makler, coordenador da participação brasileira no projeto, realizado em parceria

Uma imagem que revela a maravilha da geologia Marciana

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Diferente do que se pensa, o Planeta Marte não é mundo sem fim coberto por uma poeira vermelha eterna – diferentes partes do planeta se apresentam de forma geomorfologicamente distintas, com algumas partes mostrando dunas, crateras ou canais de inundação, enquanto outras mostram feições que evidenciam avalanches, rastros de redemoinhos e terrenos estratificados. A composição apresentada acima, foi feita por Casey Rodarmor usando imagens originalmente obtidas pela câmera High Resolution Imaging Science Experiment, ou HiRISE, que viaja a bordo da sonda Mars Reconnaissance Orbiter, ou MRO. As imagens, obviamente não apresentam a coloração verdadeira do Planeta Vermelho, mas isso tem sua explicação. A câmera HiRISE possui três conjuntos de detectores Blue-Green (BG, 400-600nm), Red (550-850 nm) e NIR (800-1000 nm). Como as cores verde e azul não são medidas de forma separada o mapeamento que se faz da combinação BG/Red para o espaço RGB é algo arbitrário. Diferentes cientistas u

Sonda Rosetta faz imagem detalhada de pedaço de rocha na superfície do cometa 67P

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O sistema de imageamento científico OSIRIS a bordo da sonda Rosetta da ESA registrou uma imagem espetacular de um dos muitos pedaços de rochas que cobrem a superfície do Cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko. Com uma dimensão máxima de aproximadamente 45 metros, ele é um dos maiores pedaços de rochas vistos no cometa. Ele se destaca entre um grupo de pedaços de rochas localizados numa região suave do lado inferior do lobo maior do cometa. Esse aglomerado de rochas lembrou os cientistas as famosas pirâmides em Gizé, perto de Cairo no Egito, e esse pedaço de rocha específico foi chamado de Quéops por ser o maior pedaço de rocha, assim como Quéops é a maior pirâmide, conhecida como a Grande Pirâmide e que foi construída para ser a tumba do faraó Quéops em 2550 a.C. Essa escolha também introduz um esquema de nomes egípcios gerais concordados pelos cientistas da Rosetta que serão usados para nomear as muitas feições do cometa, isso mantém o espírito geral da missão e do nome da sonda. Quéops

Segredos de construção de uma metrópole galáctica

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APEX revela formação estelar escondida em protoenxame Esta impressão artística mostra a formação de um enxame de galáxias no Universo primordial. As galáxias formam vigorosamente novas estrelas e interagem umas com as outras. Esta imagem parece-se com a Galáxia da Teia de Aranha (conhecida pelo nome formal de MRC 1138-262) e seus arredores, cujo protoenxame é um dos melhor estudados.Créditos: ESO/M. Kornmesser Os astrónomos utilizaram o telescópio APEX para investigar um enorme enxame de galáxias, que se está a formar no Universo primordial, e revelaram que muita da formação estelar que está a ocorrer não apenas se encontra escondida pela poeira, mas também acontece em locais inesperados. Esta é a primeira vez que se consegue realizar um censo completo da formação estelar em tais objetos. Os enxames de galáxias são os maiores objetos do Universo unidos pela força da gravidade, no entanto a sua formação ainda não é completamente compreendida. A Galáxia da Teia de A

Astrônomo brasileiro trabalha para comprovar Época da Reionização

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A revista Science publicou nesta sexta-feira o artigo "Uma pista local para a reionização do universo" que trata da observação do vazamento de fótons ultravioleta de alta energia de uma galáxia próxima à Via Láctea. Diagrama esquemático de uma região de formação de estrelas similar à galáxia J0921+4509, objeto deste estudo.  [Imagem: Borthakur et al. - 10.1126/science.1254214] O pesquisador Roderik Overzier, do Observatório Nacional (ON/MCTI), é um dos quatro autores do artigo. Trata-se de um fenômeno previsto, até então, apenas em modelos teóricos, que teria acontecido na "Época da Reionização", quando as primeiras galáxias foram formadas, entre 400 milhões e 950 milhões de anos após o Big Bang. "Nossas observações com o Telescópio Espacial Hubble mostram que, nessa galáxia [J0921+4509], novas estrelas estão sendo formadas em taxa tão intensa que o material que normalmente bloqueia os fótons de alta energia é removido por ventos e explosões fort

LRO encontra evidências generalizadas de vulcanismo lunar jovem

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A característica chamada Maskelyne é um dos muitos depósitos vulcânicos e jovens recentemente descobertos na Lua. Pensa-se que estas áreas irregulares sejam remanescentes de pequenas erupções basálticas que ocorreram muito tempo depois do fim aceite para o vulcanismo lunar, entre mil e mil milhões e meio de anos atrás. Crédito: NASA/GSFC/Universidade Estatal do Arizona A sonda LRO (Lunar Reconnaissance Orbiter) da NASA forneceu aos investigadores fortes indícios de que a actividade vulcânica da Lua diminuiu gradualmente em vez de parar abruptamente há mil milhões de anos atrás. Dezenas de depósitos rochosos distintos observados pela LRO têm uma idade estimada inferior a 100 milhões de anos. Este período de tempo corresponde ao Período Cretáceo da Terra, o auge dos dinossauros. Algumas áreas podem ter menos que 50 milhões de anos. Os detalhes do estudo foram publicados online na revista Nature Geoscience. "Esta descoberta é o tipo de ciência que obriga, literalmente,

Hubble mapeia a temperatura e o vapor D’Água de um exoplaneta extremo

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Uma equipe de cientistas usando o Telescópio Espacial Hubble da NASA fez o mais detalhado mapa global já gerado de um planeta orbitando outra estrela, revelando segredos das temperaturas do ar e da água. O mapa fornece informações sobre as temperaturas em diferentes camadas da atmosfera desse mundo e traça a quantidade e a distribuição do vapor de água no planeta. As descobertas têm ramificações para o entendimento da dinâmica atmosférica  e da formação de planetas gigantes como Júpiter. “Essas medidas têm aberto a porta para um novo tipo de planetologia comparativa”, disse o líder da equipe, Jacob Bean, da Universidade de Chicago. Nossas observações são as primeiras desse tipo em termos de fornecer um mapa bidimensional da estrutura térmica do planeta que pode ser usado para restringir a circulação atmosférica e os modelos dinâmicos para exoplanetas quentes”, disse Kevin Stevenson, um dos membros da equipe, da Universidade de Chicago. As observações do Hubble mostram que o pl