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Higgsogênese: novo modelo sobre o início do universo

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Recentemente, em função de um artigo publicado na revista “Physical Review Letters”, houve notícias sobre um novo modelo cosmológico conhecido como higgsogênese. O termo refere-se à primeira aparição das partículas de Higgs no início do universo, assim como a bariogênese se refere ao aparecimento de bárions (prótons e nêutrons) nos primeiros momentos após o Big Bang. Enquanto a bariogênese é um processo bem compreendido, a higgsogênese ainda é muito hipotética. A Higgsogênese Experimentalmente, nós temos observado o bóson de Higgs com uma massa cerca de 125 vezes maior do que a do próton. Atualmente, as evidências apontam para uma única partícula de Higgs, mas ainda são necessárias mais experiências para definir algumas de suas propriedades exatas. Isto dá uma excelente abertura a teóricos. Depois de termos demonstrado a existência da partícula e conhecermos algumas das suas propriedades básicas, ainda precisamos definir outras, por isso, os teóricos podem brincar com dif

Colonizadores de Marte devem morrer no 68º dia, diz estudo

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Os corajosos pioneiros dispostos a embarcar em uma missão a Marte, prevista pela empresa holandesa Mars One, começarão a morrer no 68º dia de missão, alerta um rigoroso estudo científico divulgado nesta terça-feira. Cinco estudantes de aeronáutica do prestigioso Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) chegaram a esta conclusão, após ter analisado os dados científicos disponíveis sobre a missão, que a empresa pretende transformar em um 'reality show'. Segundo o informe de 35 páginas, que analisa com gráficos e fórmulas matemáticas recursos como oxigênio, nutrientes e tecnologias disponíveis para o projeto, a morte do primeiro pioneiro "ocorrerá aproximadamente aos 68 dias demissão, por asfixia.   As plantas, que teoricamente devem alimentar os colonos, produzirão oxigênio demais e a tecnologia para equilibrar a atmosfera "ainda não foi desenvolvida", afirmam os autores do estudo. Além disso, os colonos dependerão do envio de peças

6 mistérios da Física que ainda não foram resolvidos

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De acordo com as lendas que circulam pelo meio científico, o físico britânico Lord Kelvin teria dito, em 1900, que não havia mais nada para ser descoberto pela Física naquela época e que, a partir de então, a ciência só poderia ser aperfeiçoada, com medições cada vez mais precisas. Porém, bastaram algumas décadas para que a declaração de Kelvin fosse refutada. Durante a primeira metade do século XX, os alicerces da Física Quântica começaram a ser construídos por nomes de peso, como Einstein, Planck, Bohr e Heinsenberg. Depois disso, ninguém se arriscou a repetir que já sabemos tudo sobre o universo. E, cada vez mais, avanços científicos abrem áreas novas, que precisam ser entendidas. Quer uma prova? Pois então vamos a alguns mistérios que ainda não são completamente compreendidos pela ciência. 1. Energia escura e o nosso universo Mesmo que a gravidade empurre tudo para o centro do nosso universo, ele continua se expandindo. Para explicar isso, astrofísicos sugeriram a presença

Vendo na escuridão

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A Cratera Kandinsky está localizada perto do polo norte de Mercúrio e mostra evidências de que ela abriga gelo de água. O assoalho da Cratera Kandinsky está permanentemente na sombra e nunca recebe diretamente a luz do Sol, mantendo-a numa temperatura muito baixa. Contudo, usando a luz do Sol que é dispersada pelas paredes da cratera e o filtro limpo de banda larga da câmera WAC, o instrumento MDIS foi capaz de capturar essa imagem que revela os detalhes da superfície escondida nas sombras. A imagem de banda larga da câmera WAC é mostrada do lado esquerdo, delimitada em amarelo e sobreposta sobre o mosaico polar também obtido pelo instrumento MDIS. A visão na direita mostra a mesma imagem mas com o brilho e com o contraste estourado para mostrar os detalhes do assoalho da cratera que fica na sombra permanente. Essa imagem foi adquirida como parte da campanha do instrumento MDIS que tem como objetivo imagear as regiões que ficam permanentemente nas sombras nas crateras pola

Cometa Siding Spring passa este fim de semana por Marte

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Impressão de artista do Cometa Siding Spring (2013 A1) e Marte. Crédito: NASA O que não daríamos para ser um astronauta à superfície de Marte esta semana. Os céus do Planeta Vermelho serão agraciados com uma vista inesquecível e espectacular: a passagem extremamente próxima do Cometa C/2013 A1 Siding Spring. Descoberto em 2013, o Siding Spring foi avistado pelo veterano caçador de cometas Robert McNaught a partir do Observatório Siding Spring na Austrália. Todos os anos são descobertos dúzias de cometas, mas este ganhou logo a atenção dos astrónomos quando se verificou que possivelmente podia colidir com Marte em Outubro de 2014. Mas apesar de observações posteriores terem refinado a órbita do cometa e terem descartado tal impacto, os dados relativos a esta passagem do cometa por Marte ainda são impressionantes: o Siding Spring vai passar a 139.500 km do centro de Marte este Domingo, dia 19 de Outubro às 19:27 (hora de Portugal Continental). Ainda embora tenhamos que coloca

Inversão dos polos magnéticos da Terra pode ocorrer em pouco tempo

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Sabe-se que a cada 500 mil anos aproximadamente, os polos da Terra se invertem e isso não é novidade. No entanto, um novo estudo mostra que a última reversão foi extremamente rápida e não levou mais de 100 anos para ser completada. O estudo foi realizado por uma equipe internacional de pesquisadores e demonstrou que a que a última reversão magnética ocorreu há 786 mil anos e aconteceu muito mais rápido do que se supunha. De acordo com o trabalho, a inversão magnética da Terra se deu à razão de 1.8 grau por ano, tempo que poderia ser testemunhado por uma vida humana. Até agora, os pesquisadores acreditavam que a reversão dos polos acontecia de modo muito mais lento, com alguns modelos estimando em até 1000 anos para ser completada.  De acordo com a teoria atualmente aceita, durante esse processo o campo magnético da Terra passaria por um processo muito lento e gradual de enfraquecimento, seguido de novo fortalecimento, também lento e gradual. Inversão a caminho  A descobe

Galáxia enigmática desafia astrônomos

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Espaço é tempo? Quando olham para o espaço, os astrônomos geralmente fazem uma associação entre distância e tempo - quanto mais longe estiver um corpo celeste, mais antigo ele é. Isto porque a teoria do Big Bang estabelece uma idade do Universo. Ora, se a luz do objeto demorou uma determinada quantidade de anos para chegar até nós, então essa distância é usada para calcular quantos anos aquele objeto tinha, contados a partir do Big Bang, quando emitiu essa luz. É por isso que os astrônomos falam em "galáxias primordiais", criadas apenas alguns milhões de anos após o Big Bang. Contudo, esta nova imagem captada pelo telescópio Hubble mostra uma galáxia que parece oferecer uma exceção a essa regra. A peculiar DDO 68, também conhecida como UGC 5340, parece-se em tudo com uma galáxia primordial, formada pouco tempo após o Big Bang. Ocorre que ela está muito próximo de nós, ou seja, sua luz saiu de lá há muito pouco tempo, o que indica que ela é uma galáxia jovem. A

Cientistas descobrem evidências de como se formaram as primeiras galáxias

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Um grupo de pesquisadores observou duas galáxias próximas, que seriam exemplos de como era o espaço nos primeiros bilhões de anos após o Big Bang, para descobrir quais são os mecanismos que originaram as estruturas estelares primitivas Os cientistas descobriram que as galáxias primitivas têm uma taxa de formação de estrelas muito menor que a nossa e possuem mais luz infravermelha do que o previsto anteriormente (Divulgação/VEJA) Um grupo de cientistas chineses e americanos publicou nesta quarta-feira na revista Nature um estudo que lança luz sobre como se formaram as primeiras galáxias do Universo, um dos mistérios ainda não desvendados pela astrofísica moderna. Analisando duas galáxias próximas, que reproduzem o que seriam as condições espaciais durante os primeiros bilhões de anos após o Big Bang, os cientistas descobriram que elas têm uma taxa de formação de estrelas muito inferior à nossa e possuem mais luz infravermelha do que os astrônomos p

Lupas cósmicas

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Distorção gravitacional na luz de supernovas e de galáxias ajuda a investigar a distribuição de matéria e energia no Universo Físicos do Rio de Janeiro, com colegas do exterior, estão dominando a arte de usar um fenômeno especial que ocorre com a luz para entender a composição e a estrutura do Universo em grandes escalas. Chamado de lente gravitacional, esse fenômeno funciona como uma espécie de lente de aumento gigantesca – uma lupa cósmica – e permite enxergar objetos celestes que muitas vezes não seriam visíveis por estarem muito distantes. Com a ajuda de lentes gravitacionais, Martín Makler, Bruno Moraes e Aldée Charbonnier, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), elaboraram um novo mapa da matéria escura, um dos componentes mais abundantes e misteriosos do cosmo. “Esse é o levantamento mais extenso do tipo já feito com boa qualidade de imagem para uma área contígua do céu”, afirma Makler, coordenador da participação brasileira no projeto, realizado em parceria

Uma imagem que revela a maravilha da geologia Marciana

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Diferente do que se pensa, o Planeta Marte não é mundo sem fim coberto por uma poeira vermelha eterna – diferentes partes do planeta se apresentam de forma geomorfologicamente distintas, com algumas partes mostrando dunas, crateras ou canais de inundação, enquanto outras mostram feições que evidenciam avalanches, rastros de redemoinhos e terrenos estratificados. A composição apresentada acima, foi feita por Casey Rodarmor usando imagens originalmente obtidas pela câmera High Resolution Imaging Science Experiment, ou HiRISE, que viaja a bordo da sonda Mars Reconnaissance Orbiter, ou MRO. As imagens, obviamente não apresentam a coloração verdadeira do Planeta Vermelho, mas isso tem sua explicação. A câmera HiRISE possui três conjuntos de detectores Blue-Green (BG, 400-600nm), Red (550-850 nm) e NIR (800-1000 nm). Como as cores verde e azul não são medidas de forma separada o mapeamento que se faz da combinação BG/Red para o espaço RGB é algo arbitrário. Diferentes cientistas u