Postagens

Esqueça a ficção científica: isso é o que você enxergaria ao viajar NA VELOCIDADE DA LUZ

Imagem
O alongamento das estrelas conforme uma nave espacial chega à velocidade da luz é uma das imagens mais icônicas do cinema de ficção científica. Mas, conforme revelou um grupo de estudantes de física da Universidade de Leicester, na Inglaterra, essa situação seria bem diferente na vida real. Em vez das faixas de luz, e assumindo que uma nave pudesse viajar quase à velocidade da luz, a tripulação iria ver uma esfera gigante e difusa à distância. E isso é só o começo. Para seu estudo, os alunos partiram do princípio de que a Millennium Falcon (sim, esta foi a expressão utilizada no estudo) está viajando a 99,99995% da velocidade da luz (valor “c”), saindo da Terra em direção ao sol (a uma distância de 1 UA). Obviamente, em consonância com as leis estabelecidas por Albert Einstein, e ao contrário de algumas interpretações de sci-fi de viagens espaciais mais rápidas do que a luz, os alunos não poderiam assumir um valor maior do que c. A equipe que consistia de Riley Connors, Ka

Sonda Dawn começa aproximação ao planeta anão Ceres

Imagem
Impressão de artista que mostra a sonda Dawn da NASA a chegar ao planeta anão Ceres. Crédito: NASA/JPL-Caltech A sonda Dawn da NASA entrou na fase de aproximação durante a qual continuará a dirigir-se para Ceres, um planeta anão nunca antes visitado por uma nave interplanetária. A Dawn foi lançada em 2007 e está programada para entrar em órbita de Ceres em março de 2015. A Dawn emergiu recentemente de conjunção solar, quando a sonda está no lado oposto do Sol, limitando a comunicação com antenas na Terra. Agora que a Dawn pode novamente comunicar de forma confiável com a Terra, os controladores da missão programaram as manobras necessárias para a próxima fase do encontro, a que chamaram de fase de aproximação a Ceres. A Dawn está atualmente a 640.000 quilómetros de Ceres, viajando a mais ou menos 725 km/h. A chegada da Dawn a Ceres marcará a primeira vez que uma sonda orbita dois alvos do Sistema Solar. Anteriormente, visitou o protoplaneta Vesta durante 14 meses, entre 2

Telescópio revela mistérios do Sol em raios X

Imagem
Raio X do Sol O telescópio de raios X Nustar foi projetado para observar galáxias distantes e buracos negros. Mas os astrônomos ficaram impressionados com os resultados quando resolveram usar o Nustar para fotografar o Sol - agora eles acreditam que o Nustar pode ajudá-los a resolver uma série de questões relativas à física solar. Colocado em órbita em 2012 pela NASA, o telescópio Nustar consegue observar regiões distantes do universo ao captar raios X de alta energia - recentemente, por exemplo, ele foi usado para medir a velocidade de rotação de buracos negros . O Nustar nos dará uma visão única do Sol - desde suas partes mais profundas até as altas camadas de sua atmosfera," justificou David Smith, pesquisador especializado em física solar da Universidade da Califórnia. Segundo ele, isso será possível porque, nos raios X de alta energia que o Nustar consegue captar, o Sol não brilha tanto como em outros comprimentos de onda. É isso que impede outros telescópios

Especial Telescópios: Telescópio Quântico

Imagem
À esquerda, uma galáxia espiral distante vista por um telescópio clássico. As duas simulações mostram as melhorias obtidas com o uso do telescópio quântico - à direita são usados 36 fótons clonados.[Imagem: Aglae Kellerer] Telescópio miniaturizado É pelo desejo de aumentar constantemente a resolução que os telescópios têm ficado cada vez maiores - lembre-se do Telescópio Europeu Extremamente Grande (E-ELT) e do Telescópio Gigante de Magalhães . Quando um fóton entra pela abertura de um telescópio, a incerteza na sua posição é reduzida ao raio dessa abertura. Além disso, de acordo com o princípio da incerteza de Heisenberg, há uma incerteza correspondente no seu momento, que define a direção inicial do fóton. Como a incerteza na posição aumenta com a ampliação da abertura, a incerteza no seu momento cai - permitindo que a direção do fóton seja determinada com maior precisão. Em outras palavras, telescópios com aberturas maiores têm um menor "limite de difração.

NASA descobre sistema solar parecido com o nosso, só que MUITO MAIS ANTIGO

Imagem
Astrônomos detectaram planetas rochosos parecidos com a Terra ao redor de uma estrela que tem pelo menos 11,2 bilhões anos de idade, mais de duas vezes a idade do nosso próprio sistema solar. A equipe internacional da Universidade de Birmingham (Reino Unido) observou KOI-3158, uma estrela laranja-amarelada que fica a cerca de 117 anos-luz de distância de nós, na constelação de Lyra. Analisando dados do telescópio espacial Kepler, da NASA, eles notaram que esta antiga estrela pobre em metais abriga cinco planetas de massa como a da Terra, cuja origem remonta aos primórdios da Via Láctea. Esta é a confirmação de que planetas do tamanho da Terra tem-se formado durante a maior parte da história da galáxia”, disse Tiago Campante, astrônomo da Universidade de Birmingham e principal autor do estudo. Implicações As implicações de encontrar o tipo terrestre em sistemas com tal idade podem ser surpreendentes. Se a vida evoluiu tão cedo na história da nossa galáxia, já teria tid

As 12 coisas mais legais descobertas no espaço em 2014

Imagem
Várias descobertas espaciais incríveis foram feitas este ano. Soubemos da existência de ainda mais planetas, incluindo o primeiro parecido com a Terra em uma zona habitável de uma estrela. Astrônomos descobriram o que poderia ser um buraco negro triplo, estrelas na iminência de se fundir em uma gigante e uma estrela feita de diamante. Mas algumas das coisas mais emocionantes foram encontradas bem no nosso próprio sistema solar. Estas descobertas incluem os primeiros anéis já vistos em torno de um asteróide, nuvens de vapor de água jogadas para fora do planeta anão Ceres, um asteróide em desintegração e o que parece ser um novo planeta anão a bilhões de quilômetros de distância. Ah, e pousamos em um cometa pela primeira vez. Aqui estão algumas das mais fantásticas descobertas astronômicas do ano que nos lembram de que o espaço é um lugar verdadeiramente incrível: 12. Terra II Em abril, os astrônomos descobriram o primeiro planeta do tamanho da Terra na zona habitável de uma

A nova vizinha da Via Láctea

Imagem
Uma imagem negativa de KKs 3, obtida pelo instrumento ACS do Hubble. O núcleo da galáxia é a mancha escura escura da direita, no topo central da imagem. As suas estrelas estão espalhadas por uma grande secção em seu redor (a mancha da esquerda é um enxame globular mais próximo, não associado com a Via Láctea, mas com KKs 3). Crédito: D. Makarov A Via Láctea, a galáxia onde vivemos, faz parte de um enxame de mais de 50 galáxias chamado "Grupo Local", uma colecção que inclui a famosa Galáxia de Andrómeda e muitos outros objectos bem mais pequenos. Agora, uma equipa russo-americana encontrou uma galáxia anã, pequena e isolada, a quase 7 milhões de anos-luz de distância. Os seus resultados aparecem na "Monthly Notices of the Royal Astronomical Society". A equipa, liderada pelo professor Igor Karachentsev do Observatório Astrofísico Espacial em Karachai-Cherkessia, Rússia, encontrou a galáxia nova, chamada KKs 3, graças ao instrumento ACS (Advanced Camera fo

Nunca visto antes: duas estrelas azuis em processo de fusão

Imagem
Um dos eventos mais raros foi confirmado recentemente: trata-se de um par de estrelas azuis gigantes em um processo de fusão. Estrelas binárias são mais comuns na nossa galáxia que estrelas solitárias, como o nosso sol. Mesmo assim, este par chamou a atenção dos astrônomos. Estrelas azuis são estrelas gigantes. Neste par em particular, uma possuía 38 massas solares e a outra 32 massas solares. Elas também são quentes, por isto a cor azul. O par encontrado, chamado MY Camelopardalis ou MY Cam, está na Constelação da Girafa (“camelopardalis” é o nome em latim para girafa), a uma distância de apenas 1.300 anos-luz, e foi visto pelos astrônomos do Observatório Calar Alto , Almería, Espanha. A equipe, liderada pelo astrônomo Javier Lorenzo da Universidade de Alicante, descobriu que MY Cam viaja a uma velocidade de um milhão de quilômetros por hora, e completa uma órbita a cada 1,2 dias, um período tão curto que indica que as estrelas estão muito próximas, com suas atmosferas entra

Missão Rosetta: sonda Philae pode acordar a qualquer momento

Imagem
A foto mostra um dos pés da sonda Philae, em imagem registrada pelo próprio explorador algumas horas após o pouso. Crédito: ESA, Apolo11.com. Depois de um pouso dramático na superfície do cometa 67/P e da prematura perda de contato com a Terra, pesquisadores da Agência Espacial Europeia estão bastante confiantes e acreditam que a sonda poderá acordar e voltar ao trabalho nos próximos dias. Embora a missão Rosetta seja considerada um sucesso por cientistas de todo o mundo, a sonda Philae teve sérios problemas assim que tocou a superfície do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, em novembro de 2014. O pequeno robô de 100 quilos sofreu um forte impacto no momento do pouso e quicou duas vezes pela superfície irregular de 67/P, indo parar a cerca de 1 km do local programado. Embora não tenha sofrido danos, Philae estacionou ligeiramente inclinada e escorada entre duas rochas, sendo que uma delas bloqueou os raios de Sol, necessários para alimentar seus painéis solares. Como resul

Encontrada solução exata para modelar o Big Bang

Imagem
A solução se aplica a uma grande variedade de contextos da física, das colisões de partículas subatômicas às colisões de galáxias.[Imagem: Gabriel S. Denicol et al. - 0.1103/PhysRevLett.113.202301] Exatidão física Uma equipe internacional, da qual faz parte o físico Jorge Noronha, da USP (Universidade de São Paulo), acaba de apresentar uma solução exata para os primeiros momentos de vida do Universo. Ao contrário da matemática, é raro encontrar soluções exatas aplicáveis em problemas de física, que costumam se contentar com aproximações. O grupo apresentou a primeira solução exata que descreve um sistema que está se expandindo a velocidades relativísticas radial e longitudinalmente - como se acredita ter ocorrido no início da história do Universo, logo após o Big Bang. A equação agora resolvida foi criada pelo físico austríaco Ludwig Boltzmann, em 1872, para modelar a dinâmica de fluidos e gases. Boltzmann estava bem à frente de seu tempo, uma vez que, quando propôs a