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Ándrómeda em HD

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Esta imagem de parte da Galáxia de Andrómeda (M31), é a maior e mais detalhada imagem já capturada da nossa vizinha galáctica. Crédito: NASA, ESA, J. Calcanton, B. F. Williams, L.C. Johnson (Universidade de Washington), equipa PHAT e R. Gendler O Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA capturou a maior e mais nítida imagem já feita da Galáxia de Andrómeda - também conhecida como M31. É a maior imagem já produzida pelo Hubble e mostra mais de 100 milhões de estrelas e milhares de enxames estelares embebidos numa secção do disco em forma de panqueca da galáxia que se estende por mais de 40.000 anos-luz. Esta vista arrebatadora mostra um-terço da nossa vizinha galáctica, a Galáxia de Andrómeda, com uma qualidade impressionante. A imagem panorâmica tem 1,5 mil milhões de pixéis - ou seja, precisaríamos de mais de 700 televisões Full HD para exibir a imagem inteira (a imagem, no seu tamanho normal, tem 69.536 x 22.230 pixéis; ela própria é uma versão cortada da imagem original com 3

Planetas errantes são maioria e podem ter vida

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A Via Láctea , nossa querida galáxia, contém algo em torno de 200 a 400 bilhões de estrelas. E os astrônomos estão descobrindo agora que um grande número delas são como o nosso sol: tem planetas orbitando em torno delas. Durante décadas, foi consenso entre os estudiosos de astronomia que estes seriam planetas alienígenas – planetas que voam em torno de uma estrela mãe. Mas isso mudou Pesquisas recentes sugerem que planetas voando livres ao redor do espaço interestelar, sem estar ligados a quaisquer estrelas, superam o número de estrelas em nossa galáxia em uma escala de 100.000 para 1. Mesmo se todas as estrelas da Via Láctea tiverem muitos planetas orbitando em torno delas, como acontece em nosso sistema solar, ainda haveria 12.500 planetas livres para cada planeta em uma órbita. “Planetas errantes” Os cientistas têm descoberto cada vez mais planetas extrassolares, ou seja, aqueles planetas que moram fora do nosso sistema solar. Para você ter uma ideia, já h

Idade das estrelas é calculada pela sua rotação

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Duração do dia estelar indica idade da estrela com grande precisão. [Imagem: Michael Bachofner/Harvard-Smithsonian CfA] Idade das estrelas Astrônomos conseguiram demonstrar que é possível calcular de forma precisa a idade de uma estrela pela velocidade com que ela gira. Estabelecer a idade das estrelas é uma questão central na astronomia - assim como datar os fósseis é crucial para o estudo da evolução. As estrelas desaceleram com o tempo, mas até recentemente havia poucos dados para permitir cálculos exatos. Pela primeira vez, uma equipe de pesquisadores mediu a velocidade de rotação de estrelas que têm mais de um bilhão de anos - e os resultados corresponderam às idades que eles haviam previsto. A descoberta resolve um desafio de longa data, permitindo que astrônomos estimem a idade de uma estrela com uma margem de erro de 10%. Este método aplica-se a "estrelas frias" - sóis de tamanho semelhante ao nosso ou menores. Elas são as estrelas mais comuns na no

Mais oito planetas na zona habitável!

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Usando dados do telescópio espacial Kepler, da Nasa, astrônomos americanos anunciaram a descoberta de nada menos que oito novos planetas de pequeno porte localizados na chamada zona habitável de suas estrelas. Trata-se da região do espaço onde a incidência de radiação seria favorável à preservação de água em estado líquido na superfície. Essa é a posição que a Terra ocupa em nosso Sistema Solar, o que faz supor que pelo menos alguns desses novos planetas possam ser de fato amigáveis à vida.  O anúncio acaba de ser feito durante a reunião da Sociedade Astronômica Americana (AAS) e adensa a coleção de planetas descobertos pelo Kepler potencialmente similares à Terra.  O resultado também marca um outro recorde para o satélite, que com as novas adições já ultrapassa a marca dos mil planetas encontrados. Não custa lembrar que o telescópio espacial fez essas descobertas todas apontado fixamente durante quatro anos para um cantinho do céu que equivale a míseros 0,25% do total da abóbada c

Para onde foram todas as estrelas?

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Buraco no espaço Nesta intrigante imagem parecem faltar muitas estrelas. No entanto, o vazio negro não é na realidade um buraco, mas sim uma região do espaço cheia de gás e poeira, uma nuvem escura chamada LDN 483 ( Lynds Dark Nebula , ou Nebulosa Escura de Lynds). A LDN 483 contém material poeirento em quantidade suficiente para bloquear por completo a radiação visível emitida pelas estrelas que se encontram no campo de fundo - ela situa-se a cerca de 700 anos-luz de distância, na constelação da Serpente. A natureza sem estrelas da LDN 483, e de outras nuvens do mesmo estilo, poderia sugerir que estes são locais onde as estrelas não nascem nem crescem mas, de fato, dá-se exatamente o oposto: as nebulosas escuras oferecem um meio extremamente fértil a uma eventual formação estelar. Ou seja, ela é diferente do buraco no espaço descoberto pelo telescópio Herschel há alguns anos. Útero de estrelas Os astrônomos que estudam a formação estelar na LDN 483 descobriram

25 Anos do Hubble – Uma Revisita aos Pilares da Criação

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Para celebrar 25 anos de exploração do universo, de 1990 a 2015, desde a baixa órbita da Terra, as câmeras do Telescópio Espacial Hubble foram usadas para revisitarem sua imagem mais ic6onica. O resultado é essa visão mais nítida e ampla da região denominada de Pilares da Criação, e que foi imageada pela primeira vez pelo Hubble em 1995. As estrelas estão se formando nas profundezas dentro das estruturas em forma de torres. As colunas de gás frio e poeira com anos-luz de comprimento estão a cerca de 6500 anos-luz de distância da Terra na M16, a Nebulosa da Águia, localizada na direção da constelação da Serpens. Esculpidos e erodidos pela luz ultravioleta energética e pelos poderosos ventos do aglomerado de estrelas jovens e massivas da M16, os pilares cósmicos estão destinados a serem destruídos. Mas o ambiente turbulento de formação de estrelas dentro da M16 cujos detalhes espetaculares são capturados nessa imagem do Hubble feita na luz visível, é provavelmente, muito similar a

Cientistas se reúnem para debater novas evidências sobre a matéria escura

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A matéria escura é um assunto que ainda vai gerar muito debate entre os cientistas. Sabe-se que a existência dela é real, apesar de os astrônomos ainda não saberem com absoluta certeza de que ela é formada. No entanto, é sabido que ela existe pela sua interação com a matéria luminosa (as galáxias e todos os seus componentes) e pela força gravitacional que ela exerce. Recentemente, alguns astrônomos observaram que ela pode consistir em grandes pedaços de matéria que podem ser de quaisquer tamanhos, desde a dimensão de uma maçã até a de um asteroide. Em outra observação de 2013, os astrônomos recalcularam a massa da matéria escura e a velocidade com a qual o sistema solar orbita em torno de si mesmo, chegando a resultados mais aproximados. Eles constataram que o valor da massa desse tipo de matéria em todo o universo é até 20% maior do que se pensava. Em um novo debate, um grupo de cientistas renomados internacionalmente se reuniu em uma pequena cidade italiana para discutir

Sonda MESSENGER pronta para última tournée de Mercúrio

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A primeira sonda a orbitar Mercúrio está quase sem combustível. Depois de quase quatro anos em órbita e de descobrir água gelada, compostos orgânicos e o núcleo de ferro do planeta, a MESSENGER da NASA vai fazer um último impulso propulsor no dia 21 de Janeiro. Os engenheiros esperam que a queima de 120 segundos dê à nave espacial uma subida de 80 quilómetros e que a mantenha aí até Março. Mas antes disso, à medida que a MESSENGER passa num ponto mais próximo do planeta, vai aquecer tanto que a solda que segura alguns instrumentos pode derreter. O para-sol da MESSENGER foi desenhado para resistir a temperaturas de 350º C. O problema, diz o engenheiro da missão Dan O'Shaughnessy, é que o planeta irradia calor de volta aos instrumentos que se escondem por trás da sombra. A solda derrete quando as regiões à sombra aquecem até 185º C, o que acontecerá quando a altitude da MESSENGER descer abaixo dos 26 km. "Quando desenhámos o veículo sabíamos, claro, a temperatura de fus

A estrela que está em rota de colisão com a Terra

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Há uma chance de 90% de uma estrela se aproximar da Terra no próximo meio milhão de anos. Conhecida como Hipparcos 85.605 (HIP 85605), ela está atualmente a 16 anos-luz de distância de nós, e poderia chegar tão perto quanto 0,13 anos-luz de distância. Coryn Bailer-Jones, do Instituto Max Planck de Astronomia (Alemanha), modelou os movimentos passados e futuros de 50.000 estrelas usando dados do satélite Hipparcos da Agência Espacial Europeia, que analisou o céu na década de 1990. Ele encontrou 14 estrelas a 3,26 anos-luz (que é um parsec) de nós. Quatro passarão a 1,6 anos-luz (0,5 parsec) do sol no futuro.  Destas quatro, o encontro mais próximo parece ser o de HIP 85605, que é uma estrela K (uma anã laranja) ou uma estrela M (uma anã vermelha), que fica na constelação de Hércules. A estrela tem uma probabilidade de 90% de ficar entre 0,13 e 0,65 anos-luz (0,04 a 0,20 parsec) de nós, entre 240 mil a 470 mil anos a partir de agora. O próximo mais próximo seria Gliese 710 (GL

Uma pele de raposa, um unicórnio e uma árvore de natal

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O que essas coisas têm em comum: um cone, a pele de uma raposa, e uma árvore de natal? Resposta, todos eles ocorrem na constelação do Unicórnio (Monoceros). Registrada como uma região de formação de estrelas e catalogada como NGC 2264, o complexo de gás e poeira cósmica, está localizado a cerca de 2700 anos-luz de distância e mistura a emissão avermelhada das nebulosas, excitadas pela luz energética das estrelas recém nascidas com nuvens escura de poeira interestelar. Onde, outrora nuvens de poeira escuras localizadas próximas de estrelas quentes e jovens, também refletem a luz dessas estrelas, formando uma nebulosa de reflexão azul. A imagem acima, se espalha, por uma região com diâmetro aproximadamente igual ao da Lua Cheia, cobrindo cerca de 30 anos-luz na distância estimada da NGC 2264. Os personagens cósmicos presentes nessa imagem incluem a Nebulosa da Pele da Raposa, que localiza-se na parte inferior direita da imagem, a estrela variável e brilhante S Mon pode ser