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Astronomos estudam planeta infernal

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Um quarteto de cientistas europeus fez a primeira possível detecção de vulcanismo num planeta fora do Sistema Solar. E é um mundo da classe das superterras — provavelmente rochoso como o nosso, mas ligeiramente maior. Trata-se de um ambiente infernal, que faz lugares como Vênus parecerem colônias de férias. Concepção artística de vulcanismo intenso no planeta 55 Cancri e, a 40 anos-luz da Terra (Crédito: Universidade de Cambridge) É mais uma daquelas pesquisas que dá o tom do que podemos esperar nos próximos anos no estudo dos exoplanetas. A descoberta foi feita com o telescópio espacial Spitzer, da Nasa, plataforma dedicada a realizar observações em infravermelho. Os astrônomos estavam especialmente interessados no sistema planetário da estrela 55 Cancri — um dos mais fascinantes que já descobrimos até agora. Ela é uma anã amarela, como o Sol, a meros 40 anos-luz de distância, na constelação de Câncer. São cinco planetas conhecidos.  O mais interno, 55 Cancri e, é o único de

MyCn18: Uma Nebulosa Planetária na Forma de Ampulheta

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Créditos da imagem:R. Sahai and J. Trauger ( JPL ), WFPC2 , HST , NASA As areias do tempo estão se esgotando para a estrela central dessa nebulosa planetária em forma de ampulheta. Com seu combustível nuclear sento exaurindo, essa breve e espetacular fase de encerramento da vida de uma estrela parecida com o Sol , ocorre com a ejeção das camadas externas da estrela – seu núcleo torna-se então uma fria e apagada anã branca. Em 1995, os astrônomos utilizaram o Telescópio Espacial Hubble, para fazer uma série de imagens de nebulosas planetárias, incluindo a mostrada acima. Nessa imagem, os delicados anéis do gás brilhante e colorido (nitrogênio em vermelho, hidrogênio em verde e oxigênio em azul) delimitam as tênues paredes da ampulheta. A nitidez sem precedentes das imagens do Hubble revelaram surpreendentes detalhes do processo de ejeção da nebulosa que está ajudando os astrônomos a resolverem os mistérios das complexas formas e das simetrias existentes nas nebulosas planetárias

Leis de Newton podem dispensar matéria escura?

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Sem a matéria escura, as velocidades das estrelas deveriam decrescer com a distância a taxas diferentes para os dois tipos de galáxias. Mas as velocidades são notavelmente constantes. [Imagem: M. Cappellari/Sloan Digital Sky Survey] Velocidades constantes Astrônomos mediram pela primeira vez com precisão a velocidade de estrelas em órbitas circulares em torno de galáxias espirais e de galáxias elípticas. Seguindo a hipótese da matéria escura, essas velocidades deveriam diminuir com a distância da galáxia, a taxas diferentes para os dois tipos de galáxias. Em vez disso, porém, os dados mostraram que as velocidades são praticamente as mesmas para as diversas localizações das estrelas nos dois tipos de galáxias. Uma das descobertas mais marcantes do século 20 foi que as galáxias espirais, como a nossa Via Láctea, giram muito mais rapidamente do que o esperado. Os cientistas então levantaram a hipótese da "matéria escura", uma substância desconhecida e

Hubble encontra halo gigante ao redor da galáxia de Andrômeda

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Cientistas usando o Telescópio Espacial Hubble da NASA descobriram que o imenso halo de gás que envelopa a galáxia de Andrômeda, nossa vizinha galáctica massiva massiva, é cerca de seis vezes maior e 1000 vezes mais massivo do que se tinha medido anteriormente. O halo escuro, praticamente invisível, se espalha por cerca de milhões de anos-luz, desde a galáxia hospedeira, metade do caminho até a nossa galáxia. Essas descobertas devem dar aos astrônomos mais detalhes sobre a evolução e a estrutura das gigantescas galáxias espirais, um dos tipos mais comuns de galáxias no universo. “Os halos são as atmosferas gasosas das galáxias. As propriedades desses halos gasosos controlam a taxa com a qual as estrelas se formam nas galáxias de acordo com os modelos de formação de galáxia”, explica o principal pesquisador Nicolas Lehner, da Universidade de Notre Dame, em Indiana. Estima-se que o halo tenha metade da massa das estrelas da própria galáxia de Andrômeda, na forma de um gás quente

6 fatos incríveis e curiosos sobre os buracos negros

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Você sabe tudo sobre os buracos negros? Algumas curiosidades poderão te surpreender! Uma das coisas mais fascinantes e intrigantes que existem no Universo são os buracos negros . Por mais que a gente tente, pode ser difícil entender seus conceitos , afinal, sua física não faz parte da nossa realidade... e coisas tão colossais quanto os buracos negros podem ser um pouco inimagináveis para nós. Por isso, separamos alguns fatos curiosos sobre os buracos negros que irão provavelmente clarear um pouco o nosso entendimento sobre esses corpos extremos do Universo . Confira! 1 - Poder gravitacional ao extremo Este é um fato básico sobre os buracos negros, que são corpos cuja gravidade é tão grande que ocorreu a dilatação do espaço-tempo, ou seja, o tempo pára em seu horizonte de eventos (proximidade do buraco negro). Para entender melhor, todo planeta, satélite, estrela, cometa, ou seja, todo corpo no espaço possui um poder gravitacional, e esse poder gravitacional é o que atrai

6 planetas tão surreais que fazem os filmes de ficção parecerem brincadeiras

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Nem mesmo os maiores escritores de ficção conseguiriam imaginar planetas tão bizarros George Lucas sonhou com planetas com dois sóis e cidades em nuvens ; Gene Roddenberry inventou dezenas de mundos desérticos e curiosos . Mas os avanços científicos que estão em andamento recentemente nos mostram mundos incrivelmente surreais , dignos de filmes de ficção científica hollywoodianos. Pra falar a verdade, os planetas extrassolares que estão sendo descobertos são de fazer inveja à todo e qualquer roteirista lunático (no bom sentido).  Como seria a vida nesses exoplanetas? Se pudéssemos visitá-los, Star Wars e Star Trek iriam parecer brincadeira de criança. E foi justamente por isso que preparamos essa matéria especial. Confira os planetas que apesar de reais, deixam a melhor ficção científica com ar de filme preto e branco. 6 - Gliese 436 b é revestido de gelo em chamas Sim, o gelo tem o poder de praticamente queimar a nossa pele, mas com certeza de uma maneira bem diferen

A conspiração cósmica que permite a vida no universo

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Simulação por computador de uma galáxia, com a matéria escura colorizada para torná-la visível Semelhanças gravitacionais surpreendentes entre galáxias espirais e elípticas foram descobertas por uma equipe internacional de astrônomos da Universidade de Tecnologia de Swinburne, localizada na Austrália. O que isso significa? Essa semelhança implica na influência de forças ocultas. Na primeira pesquisa desse tipo, feita para capturar um grande número destas galáxias, os pesquisadores mapearam os movimentos de estrelas nas partes exteriores de galáxias elípticas usando o maior telescópio óptico do mundo, que fica no Observatório W.M. Keck, no Havaí (Estados Unidos). Ao combinar os resultados das observações, eles foram capazes de pesquisar um número maior de galáxias, o que, consequentemente, permitiu essa descoberta incrível. De acordo com o professor da Ducan Forbes, foi a sobreposição de tempos do telescópio que deu um novo ponto de vista para o estudo. A equipe, liderad

Como seria viver em Mercúrio?

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Mercúrio é um planeta hostil para a vida, mas se tivéssemos a tecnologia para sobreviver no planeta mais próximo do Sol, como seria viver lá? Com as suas flutuações extremas de temperatura, Mercúrio não é um planeta que permita ser colonizado por humanos. Até ao momento, apenas duas sondas visitaram Mercúrio. A primeira, a Mariner 10, realizou uma série de sobrevôos em 1974, mas apenas viu a metade iluminada do planeta. A MESSENGER da NASA, por outro lado, realizou sobrevôos e, em seguida, entrou na órbita de Mercúrio - em Março de 2013. As imagens da sonda permitiram aos cientistas mapear completamente o planeta pela primeira vez. As fotos de Mercúrio mostram que o planeta tem gelo de água nos seus pólos, que ficam em escuridão permanente. A mineração deste gelo seria uma boa maneira de lá viver, mas a criação de bases nos pólos pode não ser uma boa idéia. As regiões polares iria dar-lhe um pouco de descanso da força do sol, mas essas zonas são muito frias uma vez que são

Atividade na Lua Encélado de Saturno Pode Ser Causada Por Uma Cortina de Erupções

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Uma nova pesquisa usando dados da missão Cassini da NASA sugere que a maior parte das erupções da lua de Saturno, Encélado, pode ser uma cortina difusa, ao invés de jatos discretos. Muitas feições que parecem ser jatos individuais de material entrando em erupção ao longo de todo o comprimento de fraturas proeminentes na região polar sul da lua, podem na verdade ser fantasmas criados pela ilusão de óptica, de acordo com esse novo estudo. A pesquisa foi publicada na edição de 6 de Maio de 2015 da revista Nature. “Nós acreditamos que a maioria das atividades observadas representam cortinas de erupções das fraturas conhecidas como listras de tigres, ao invés de serem gêiseres intermitentes ao longo delas”, disse Joseph Spitale, principal autor do estudo e um cientistas participante da missão Cassini no Planetary Science Institute, em Tucson, no Arizona. “Alguns jatos proeminentes provavelmente são o que eles parecem ser, mas a maior parte da atividade vista nas imagens pode ser

No Limite da Difração

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Você já quis olhar através da ocular de um grande telescópio no espaço? Se você pudesse, você teria uma visão nítida do que é a difração limitada. Com a sua visão não afetada pela turbulência atmosférica que estraga as observações feitas da Terra, a resolução angular da sua visão de difração limitada, seria determinada, somente pelo comprimento de onda da luz e pelo diâmetro da lente ou do espelho do telescópio, quanto maior o diâmetro, mais nítida a imagem. Como isso ainda é complicado de fazer, na Terra podemos tentar imitar essa sensação, usando, acoplado a grandes telescópios, o que se chama de Sistemas de Óptica Adaptativa. A foto acima mostra um desses sistemas em ação, mais especificamente o sistema MagAO. Esse sistema está acoplado ao telescópio de 6.5 metros de diâmetro chamado de Magellan Clay Telescope no Observatório de Las Campanas. Na foto podemos ver o astrônomo Laird Close observando o sistema estelar duplo de Alpha Centauri, diretamente na ocular do telescópio e d