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O que tem dentro de Ceres?

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Lembra de Ceres? Ceres é o planeta anão mais próximo da Terra, fica logo ali no Cinturão de Asteroides. Aliás, ele foi o primeiro asteroide a ser descoberto em 1801, quando uma equipe de astrônomos europeus procurava por mais um planeta. Assim, logo que foi descoberto, Ceres foi classificado como planeta e permaneceu nessa categoria por quase 50 anos, até que a avalanche de outros asteroides descobertos na mesma região forçou a reclassificá-lo como um asteroide, uma nova classe de objetos celestes. Mais de cem anos depois, uma nova reclassificação o colocou no patamar de Plutão, fazendo-o um planeta anão. Se para Plutão foi um rebaixamento, para Ceres foi uma promoção. A razão principal para que Ceres fosse promovido é que ele tem a principal característica de um planeta, ele atingiu o equilíbrio hidrostático. Em outras palavras, Ceres cresceu tanto que sua  distribuição de massa se rearranjou de modo a ficar esférico, ou quase esférico. Essa é a primeira premissa para um corpo ce

5 mistérios do espaço que podem ameaçar a nossa vida

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Para nossa sorte, as agências espaciais do mundo todo têm esta coisa toda de espaço e universo sob controle, evitando que qualquer coisa que venha lá de fora nos cause algum risco. Ou, pelo menos, é assim que nós gostamos de pensar. Na realidade, mesmo as pessoas mais brilhantes da Terra têm dezenas de perguntas cujas terríveis respostas nos levariam ao apocalipse. Bem… provavelmente não. Mas isso não impede que a nossa imaginação fértil viaje sempre que consideramos estes mistérios espaciais. 5. Existe um planeta extra escondido em nosso sistema solar? Há um grande amontoado de detritos no fim do sistema solar, chamado Cinturão de Kuiper, onde Plutão e outros pequenos corpos gelados se localizam. Os cientistas não tinham certeza do que havia dado origem a essa quantidade enorme de pedaços cósmicos, então eles começaram a fazer simulações de computador com coisas diferentes que poderiam ter deixado o cinturão no caminho observado. Em janeiro de 2016, foi publicado um artigo aprese

Este estágio evolutivo de galáxias nunca foi visto antes

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Um novo conjunto de galáxias descoberto acaba de bater o recorde de maior distância desse tipo de objeto em relação à Terra. Esse aglomerado pode ter sido flagrado no momento de sua criação, um momento curto mas importante em sua evolução, nunca antes visto. O grupo de galáxias é chamado CL J1001+0220, com o apelido de CL J1001, e está a 11,1 bilhões de anos-luz da Terra. Participaram da descoberta o observatório Chandra X-Ray e outros telescópios. A descoberta deste objeto antecipa o tempo de formação de grupos de galáxias – as maiores estruturas do Universo unidas pela gravidade – em cerca de 700 milhões de anos.  Este conjunto de galáxias não é apenas único por sua distância, mas porque está passando por um pico de crescimento impressionante, diferente de tudo o que já vimos”, diz Tao Wang, o pesquisador principal do trabalho, publicado na revista The Astrophysical Journal. Babyboom de estrelas O núcleo da CL J1001 contém onze galáxias massivas – sendo que nove estão pass

Planeta Nibiru vai colidir com a Terra em 28 de setembro de 2016?

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2016 seria o último ano de vida para todos nós, terráqueos? Segundo afirmações feitas por teóricos da conspiração ao site israelense Breaking Israel News, a Terra está com seus dias contados, pois uma suposta grande colisão acontecerá em 28 de setembro de 2016. E dessa vez, a história teria ficado ainda mais séria: não será um asteroide, um cometa, ou qualquer outra coisa menorzinha não... será um planeta! Se o seu palpite é Nibiru, acertou! (na verdade isso já está escrito no título da matéria...) Portanto, segundo alguns teóricos conspiracionistas, o Planeta X destruirá a vida na Terra, para sempre! Mas será que isso é verdade? Quem não se lembra que no ano passado, conspiracionistas também afirmaram que a Terra iria acabar em 28 de setembro de 2015 ? Pois é. Eles só mudaram o ano... A polêmica do ano passado foi exatamente a mesma, exceto pelo objeto que iria colidir com a Terra. Na ocasião, seria um asteroide, e não um planeta. Mais precisamente um asteroide chamado 2015 PD

Gigantesca “galáxia fantasma” é 99,99% matéria escura

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Astrônomos descobriram uma galáxia tão grande quanto a Via Láctea, com um pequeno diferencial: ela consiste quase que inteiramente de matéria escura, uma substância misteriosa e invisível que cientistas têm estudado há décadas. Apenas 0,01% dessa galáxia contém matéria comum, como estrelas e planetas. Ninguém consegue explicar muito bem do que a matéria escura é composta, mas podemos perceber sua existência pelos efeitos de sua gravidade em outros objetos espaciais. Seja lá do que é feita, cerca de 80% da massa do universo é matéria escura. Dragonfly 44 Essa galáxia, chamada Dragonfly 44, foi identificada pela primeira vez em 2015, com ajuda do telescópio Dragonfly Telephoto Array, que fica no estado americano de Novo México. Este telescópio é formado por oito objetivas, projetado para captar objetos no espaço que não são brilhantes o suficiente para serem vistos por outros telescópios. Dragonfly 44 é uma das 47 galáxias sem contorno definido que Pieter van Dokkum, da Univer

Distante de Marte, NASA volta-se para asteroides

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A sonda robótica OSIRIS-REx vai estudar e capturar uma amostra do asteroide Bennu. [Imagem: NASA] Amostra virgem de asteroide Ainda sem planos ou datas definidas para uma sonhada missão a Marte, a agência espacial norte-americana parece estar concentrando esforços na exploração de corpos celestes muito menores, mas também muito mais fáceis de se alcançar: os asteroides. Além dos entraves impostos pelo custo de uma missão interplanetária, os asteroides de fato são objetos interessantes, tanto do ponto de vista científico, como do ponto de vista econômico: eles são potenciais alvos da mineração espacial . A NASA está às vésperas de lançar a primeira missão para buscar uma amostra de um asteroide puro, que não tenha sido deformada e contaminada pela reentrada na atmosfera da Terra - os asteroides viram meteoros enquanto se queimam na reentrada, e meteoritos depois que caem no solo. A sonda espacial OSIRIS-REx deverá ser lançada no próximo dia 8 de Setembro. Sua principal

Melhor imagem de Alpha Centauri A e B

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O sistema estelar mais próximo da Terra é o famoso Grupo Alfa Centauri. Localizado na constelação de Centaurus, a uma distânica de 4.3 anos-luz, esse sistema é feito de estrela binárias formadas pelas estrelas Alfa Centauri A e Alfa Centauri B, mais uma anã vermelha apagada, a Alfa Centauri C, também conhecida como Proxima Centauri. O Telescópio Espacial Hubble fez essa bela imagem das estrelas Alfa Centauri A, à esquerda e Alfa Centauri B, à direita, brilhando como se fossem faróis na escuridão. A imagem foi feita pela Wide Field and Planetary Cmaera 2, ou a WFPC2. A WFPC 2 foi o instrumento mais usado pelo Hubble nos primeiros 13 anos de vida do telescópio, sendo substituída posteriormente pela WFC 3, durante a Missão de Serviço 4. Esse registro da Alfa Centauri foi produzido com observações feitas na luz visível e no infravermelho próximo. Comparada com o Sol, a Alfa Centauri A, é do mesmo tipo estelar, uma estrela G2, e levemente maior, enquanto que a Alfa Centauri B, é um

Juno completa com sucesso "FLYBY" por Júpiter

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A região polar norte de Júpiter torna-se visível à medida que a sonda Juno se aproxima do planeta gigante. Esta imagem foi obtida no dia 27 de agosto, quando a nave se encontrava a 703.000 km de distância.  Crédito: NASA/JPL-Caltech/SwRI/MSSS A missão Juno da NASA executou com sucesso o seu primeiro de 36 voos rasantes por Júpiter. Às 14:44 de sábado, hora portuguesa, a Juno passou a 4200 km das nuvens rodopiantes do gigante gasoso. A essa altura, a nave viajava a 208.000 km/h em relação ao planeta. Este "flyby" da Juno é o mais próximo da sua missão principal. A telemetria inicial pós-voo indica que tudo funcionou como planeado e que a Juno está de boa saúde," afirma Rick Nybakken, gerente do projeto Juno no JPL da NASA em Pasadena, no estado americano da Califórnia. Durante a missão, estão planeados mais 35 voos rasantes por Júpiter (com fim previsto para fevereiro de 2018). O "flyby" de 27 de agosto foi o primeiro em que a Juno teve todo o se

Pesadíssima protoestrela é encontrada na Via Láctea

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Impressão artística da protoestrela supermassiva. Crédiot: A. Smith, Instituto de Astronomia, Cambridge. Recentemente astrônomos relataram na  Star Formation 2016 conference na Universidade de Exeter, a descoberta de uma estrela peso-pesado em formação, ainda na fase de coleta de material da nebulosa molecular “mãe. Com cerca de 30 vezes a massa do nosso Sol, ela tem o singelo nome de G11.92–0.61 MM1  e está localizada a cerca de 11.000 anos-luz de nós e é um achado raro, justamente por ser tão grande. O achado também foi publicado no   Monthly Notices of the Royal Astronomical Society – MNRAS. Estrelas supermassivas são aquelas que tem oito ou mais massas solares, e elas são as apressadinhas do cosmos. Elas levam centenas de milhares de anos para ser formar e duram algumas centenas de milhões de anos. Está achando isso demorado? Uma estrela normal dura dezenas de milhões de anos para se formar, e depois disso leva bilhões de anos até chegar à sua fase final. Por serem

Encontrado planeta na zona de habitabilidade da estrela mais próxima

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A campanha Pálido Ponto Vermelho revela um mundo com a massa da Terra em órbita da Proxima Centauri Esta impressão artística mostra uma vista da superfície do planeta Proxima b, o qual orbita a estrela anã vermelha Proxima Centauri, a estrela mais próxima do Sistema Solar. A estrela dupla Alfa Centauri AB também pode ser vista na imagem. Proxima b é um pouco mais massivo que a Terra e orbita na zona de habitabilidade da Proxima Centauri, zona onde a temperatura permite a existência de água líquida à superfície do planeta. Créditos:ESO/M. Kornmesser Com o auxílio dos telescópios do ESO e doutras infraestruturas, os astrónomos encontraram evidências claras de um planeta em órbita da estrela mais próxima da Terra, a Proxima Centauri. Este mundo, há muito procurado, designado por Proxima b, orbita a sua estrela progenitora, vermelha e fria, a cada 11 dias, possuindo uma temperatura que permite a existência de água líquida à sua superfície. Este mundo rochoso é um pouco mais ma