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Cientistas estimam o tempo de vida da nebulosa solar

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Através do estudo de magnetizações remanescentes em antigos meteoritos, uma equipe do MIT determinou que a nebulosa solar - o vasto disco de gás e poeira que veio a formar o Sistema Solar - durou entre 3 e 4 milhões de anos.  Crédito: Hernan Canellas Há cerca de 4,6 mil milhões de anos atrás, uma enorme nuvem de hidrogénio gasoso e poeira colapsou sob o seu próprio peso, eventualmente achatando-se num disco chamado nebulosa solar. A maioria deste material interestelar contraiu-se no centro do disco para formar o Sol e parte do gás e da poeira restante desta nebulosa solar condensou-se para formar os planetas e o resto do nosso Sistema Solar. Agora, cientistas do MIT (Massachusetts Institute of Technology, ou Instituto de Tecnologia do Massachusetts em português) e colegas estimaram a vida útil da nebulosa solar - uma fase crítica durante a qual uma grande parte da evolução do Sistema Solar teve lugar. Esta nova estimativa sugere que os gigantes gasosos Júpiter e Saturno d

Dafne, a Lua Que Faz Ondas

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Mergulhando perto  das orlas exteriores dos anéis de Saturno, no passado dia 16 de janeiro a sonda Cassini capturou  esta imagem, a melhor até agora, da lua Dafne . Com cerca de 8 km em diâmetro e orbitando dentro da divisão Keeler do brilhante sistema de anéis, a pequena lua está a  fazer ondas . A  lacuna  com 42 km é encurtada na imagem devido ao ângulo de visão da Cassini. Elevadas pela influência da fraca gravidade da pequena lua, enquanto viaja da esquerda para a direita, formam-se ondas no material do anel situado na borda da divisão. Seguindo Dafne, é visível uma ténue corrente em forma de onda, composta por material anular. A imagem também mostra detalhes notáveis da lua Dafne, que incluem um cume estreito em redor do seu equador, provavelmente uma acumulação de partículas do anel . Fonte: NASA      

Buraco negro de massa intermédiaria no centro de um enxame globular

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Nesta impressão de artista, um buraco negro de massa intermédiaria no plano da frente distorce luz do enxame globular no fundo. Uma nova investigação sugere que um buraco negro com 2200 vezes a massa do Sol reside no centro de um enxame globular 47 Tucanae. Crédito: CfA/M. Weiss Todos os buracos negros conhecidos pertencem a duas categorias: pequenos buracos negros com uma massa correspondente a vários Sóis, e buracos negros supermassivos com milhões ou milhares de milhões de vezes a massa do Sol. Os astrónomos também acham que devem existir buracos negros de massa intermédiaria, que têm entre 100 e 10.000 vezes a massa do Sol, mas até agora não encontraram evidências conclusivas. Na semana passada, astrónomos anunciaram novas evidências da existência de um buraco negro de massa intermédia, com 2200 vezes a massa do Sol, escondido no centro do enxame globular 47 Tucanae. "Queremos encontrar buracos negros de massa intermédiaria porque são o elo perdido entre os buraco

Estas galáxias estão conectadas por uma ponte de estrelas

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De acordo com uma equipe internacional de astrônomos liderada por pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, as Nuvens de Magalhães, duas galáxias anãs satélites da Via Láctea, parecem estar conectadas por uma ponte feita de estrelas que se estende por 43 mil anos-luz.  Uma galáxia anã é um aglomerado relativamente pequeno de estrelas, que geralmente orbita em torno de galáxias maiores, por isso também é chamada de galáxia satélite. A descoberta foi relatada na revista Monthly Notices da Royal Astronomical Society. Gaia O s pesquisadores analisaram os dados do censo estelar galáctico realizado pela Missão Gaia do Observatório Espacial Europeu. O conjunto de informações de qualidade sem precedentes é um catálogo das posições e brilho de um bilhão de estrelas na nossa Via Láctea e seus arredores. A resolução angular do satélite é semelhante à do telescópio espacial Hubble, mas, dado o seu maior campo de visão, pode cobrir todo o céu, em vez de apenas uma peq

O que aconteceria se um buraco negro aparecesse em nosso sistema solar?

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O cenário parece impossível: um buraco negro passando aleatoriamente pelo nosso sistema solar e causando desastres inimagináveis.  Exatamente por isso é o assunto perfeito para um novo filme de Hollywood, “Black Hole” (em português, “Buraco Negro”). A STX Entertainment acaba de adquirir os direitos para tal enredo de Brad Peyton, o diretor de “Terremoto: A Falha de San Andreas”.  E o que acontece quando um buraco negro entra no nosso sistema solar? De acordo com Hollywood, “as cidades são atacadas por meteoritos gigantescos, os continentes são devastados por supervulcões e o eixo de deslocamento da Terra desencadeia uma segunda Era do Gelo cataclísmica”. Será que essa representação corresponde à realidade? De acordo com um pesquisador de astrofísica, na maior parte, sim. Assumindo a premissa O portal Gizmodo entrevistou o cientista Nick Stone, da Universidade Columbia, nos EUA, para saber se esse filme tem algum fundamento. “Eu diria que dois dos três desastres dessa citaç

Descoberto misterioso PULSAR de anã branca

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Impressão de artista de AR Scorpii, o primeiro pulsar de anã branca descoberto.  Crédito: Mark Garlick/Universidade de Warwick Um sistema binário exótico a 380 anos-luz de distância foi identificado como um elusivo pulsar de anã branca - o primeiro do seu género a ser descoberto no Universo.  Os professores Tom Marsh e Boris Gänsicke do Grupo de Astrofísica da Universidade de Warwick, com o Dr. David Buckley do Observatório Astronómico da África do Sul, identificaram a estrela AR Scorpii (AR Sco) como a primeira versão anã branca de um pulsar - objetos descobertos na década de 1960 e associados com astros muito diferentes chamados estrelas de neutrões.  O pulsar de anã branca tem escapado aos olhares dos astrónomos durante mais de meio século. AR Sco contém um remanescente estelar de rápida rotação chamado anã branca, que chicoteia a sua vizinha - uma anã vermelha - com poderosos feixes de partículas elétricas e radiação, fazendo com que todo o sistema brilhe e desvaneça d

Os 3 fenômenos astronômicos que ocorrem simultaneamente entre sexta e sábado

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 O eclipse lunar penumbral deixa a Lua cheia menos brilhante, como se houvesse um véu diante dela © NASA/Robin Lee É hora de tirar do armário binóculos e telescópios porque entre a noite desta sexta-feira e a madrugada de sábado três fenômenos astronômicos vão ocorrer quase que simultaneamente: um eclipse lunar parcial, uma Lua de Neve e a passagem do cometa 45P.  O eclipse lunar ocorre quando a Terra fica entre a Lua e o Sol. Este alinhamento faz com que a sombra da Terra seja projetada sobre a Lua. O que poderá ser observado neste fim de semana é conhecido como eclipse lunar penumbral: a Lua cheia vai perder um pouco do seu brilho intenso, como se houvesse um filtro ou véu na frente do disco lunar. Segundo a Nasa, a agência espacial americana, o eclipse vai poder ser visto esta noite na Europa, África, oeste da Ásia e no leste das Américas do Sul e do Norte. No Brasil, o fenômeno poderá ser observado de 20h34 às 24h53, pelo horário de Brasília de acordo com a Nasa. Agor

Hubble fornece o mapa da trajetória interestelar da viagem das espaçonaves Voyager 1 e 2

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Nesta ilustração orientada ao longo do plano da eclíptica, o Telescópio Espacial Hubble da NASA observa os percursos das sondas Voyager 1 e 2 à medida que viajam desde Sistema Solar até o espaço interestelar. O Hubble está examinando duas linhas de visão (as características gêmeas em forma de cone) ao longo do percurso das naves. O objetivo do telescópio é ajudar os astrônomos a mapear a estrutura interestelar ao longo do caminho estelar de cada sonda. Cada linha de visão se estende por vários anos-luz até estrelas vizinhas. Créditos: NASA, ESA e Z. Levay (STScI) As duas sondas Voyager da NASA estão viajando por território inexplorado em sua viagem para além do nosso Sistema Solar. Ao longo do caminho, as espaçonaves medem o meio interestelar, o ambiente misterioso que existe entre as estrelas. O Telescópio Espacial Hubble da NASA está fornecendo o roteiro, medindo e estudando o material ao longo das trajetórias futuras das naves. Mesmo depois das sondas Voyager ficarem sem ener

Este buraco negro é tão violentos que está testa do os limites da física

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Os astrônomos descobriram um buraco negro gigantesco tão faminto que está engolindo uma estrela já faz mais de uma década – o que é mais de 10 vezes do que qualquer outra refeição estelar detectada já durou antes.  Não apenas essa é a maior refeição que um buraco negro já foi visto consumindo, como tem acontecido por tanto tempo que os cientistas não sabem explicar como isso é possível sem dobrar as leis da física.   A resposta a esse mistério poderia nos dizer como os buracos negros do início do universo cresceram a tamanhos muito maiores do que podemos explicar.  Ruptura de maré? Quando uma estrela se aproxima muito de um buraco negro, sua imensa força gravitacional pode destroçá-la, um evento conhecido como “ruptura de maré”. Nós já vimos muitos desses eventos no passado, graças ao distinto brilho de raio-X que eles produzem.  Depois que o buraco negro destrói uma estrela, ele lança parte de seu conteúdo para o espaço em altas velocidades, devorando o resto, crescendo e li

Polos magnéticos da Terra ‘podem estar prestes a se inverter’ – e os primeiros sinais estão aí

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Os polos magnéticos da Terra podem estar prestes a se inverter pela primeira vez em 786 mil anos – e os primeiros sinais podem estar visíveis numa “anomalia” sob a África do Sul.   Se os polos se inverterem, as bússolas irão apontar para o sul – e isso acabará tendo um impacto significativo na rede elétrica da Terra, embora não seja provável que a “inversão” ocorra imediatamente. De acordo com pesquisadores da Universidade de Rochester, uma “anomalia” na África do Sul pode ser a chave para prever a próxima inversão – num local profundo, abaixo do solo, onde as bússolas apontam para o sul.  O professor John Tarduno, da Universidade de Rochester, disse: “Há um ponto de polaridade invertida sob o solo no sul da África, na fronteira entre o núcleo e o manto, onde o núcleo externo do ferro líquido se encontra com a parte mais rígida do interior da Terra”. “Nesta área, a polaridade do campo é oposta ao campo magnético global médio. Se fôssemos capazes de usar uma bússola nas profund