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UGC 1810: Galáxias em Interação Selvagem

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Crédito:  NASA ,  ESA ,  Hubble ,  HLA ; Processamento e Direitos de Autor:  Domingo Pestana O que é que está a acontecendo nesta galáxia espiral? Embora os detalhes permaneçam incertos, certamente tem a ver com uma batalha constante com a sua galáxia vizinha mais pequena. A  galáxia principal  é UGC 1810 mas, juntamente com a sua  parceira colisional , são conhecidas como  Arp 273 . A forma geral de UGC 1810 - em particular o seu  anel exterior azulado  - é provavelmente o resultado de  interações   gravitacionais   selvagens  e violentas. A cor azul deste anel é causada por estrelas massivas  azuis, quentes  e que se formaram apenas nos últimos milhões de anos. A parte  mais interna  da galáxia parece mais velha, mais vermelha e contornada com  poeira filamentar  mais fria. No plano da frente são visíveis algumas  estrelas  brilhantes, sem relação com  UGC  1810, e no plano de trás, algumas galáxias de fundo.  Arp 273  situa-se a cerca de 300 milhões de anos-luz de distânci

Einstein confirmado: buracos negros são mesmo buracos

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Encontrada a primeira evidência experimental de que os buracos negros têm um horizonte de eventos – ou seja, de que eles engolem astros ao pé da letra  Vamos começar com a afirmação mais óbvia já feita na SUPER: a Terra gira em torno do Sol, assim como os outros planetas, muito distantes de nós, giram em torno de suas respectivas estrelas. Tudo isso, por sua vez, gira em torno do centro da Via Láctea, nossa galáxia. Não desanime, leitor, esse texto já vai ficar legal (falando nisso, quem já entende como funciona um buraco negro pode pular para o parágrafo oito). Esse é o hábito mais comum do cosmos: no vácuo do espaço, tudo está sempre girando em torno de tudo. A culpa, como você (de novo) já sabe, é de um negócio chamado gravidade.  É aí que complica. Todo mundo já viu a gravidade se manifestar – basta tropeçar ou deixar um prato cair. Mas como  exatamente  ela faz isso? De onde vem essa força invisível, intocável, e o que a torna capaz de nos puxar para baixo? Ela faz is

Viagem interestelar vai durar no mínimo 69 anos - veja por quê

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Está com pressa para chegar a outra estrela? Então não trace curso para a estrela mais próxima. [Imagem: NASA/ESA/H. Bond (STScI)/M. Barstow (University of Leicester)] Tão longe, tão perto Com tantas estrelas no céu, parece natural assumir que a mais próxima de nós seria o melhor alvo para inaugurarmos uma era de viagens interestelares, já que seria mais rápido chegar até lá. Mas não é bem assim - pelo menos não com a tecnologia que parece mais ao nosso alcance. Um trio de astrofísicos do Instituto Max Planck para Pesquisa de Sistemas Solares, na Alemanha, garante que poderíamos alcançar e orbitar Sirius, a estrela mais brilhante do nosso céu noturno, em apenas 69 anos. Isto apesar do fato de que ela está duas vezes mais distante do que as nossas estrelas mais próximas, no sistema Alfa Centauro, cuja viagem exigiria mais de um século. Os resultados surpreenderam os pesquisadores, mas eles afirmam que a matemática é simples. Ir à estrela ou passar pela estrela Tudo c

Imagens surreais mostram que Júpiter é ainda mais estranho do que pensávamos

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Os primeiros resultados científicos da nave espacial Juno mostram um mundo de nuvens intrincadas, magnetismo intenso e um núcleo potencialmente erodido. Esta visão colorida aumentada do polo sul de Júpiter foi criada por Gabriel Fiset, usando dados da sonda espacial Juno da NASA O maior planeta do sistema solar acaba de se revelar ainda mais espetacular com essas novas imagens feitas pela sonda Juno, da NASA. Ela está orbitando Júpiter desde julho passado. Os primeiros resultados científicos da missão, relatados em 46 artigos publicados nas revistas científicas Science e Geophysical Research Letters, estão mostrando que o planeta não funciona da maneira que os cientistas pensavam. Uma montagem de 10 imagens mostra Júpiter crescendo e encolhendo em tamanho aparente antes e depois de Juno fazer sua melhor aproximação ao planeta, em 27 de agosto de 2016 Membros da equipe da missão Juno da NASA convidaram o público a processar imagens cruas e postar seus resultados, como

O ponto super gelado no espaço pode ser um “machucado” de uma colisão com um universo paralelo

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Os cientistas tentam há muito tempo explicar a origem de uma região misteriosa, grande e anormalmente fria do espaço . Em 2015, eles chegaram perto de descobrir com um estudo que mostrou que se tratava de um “supervazio”, no qual a densidade de galáxias é muito menor do que no resto do universo. No entanto, outros estudos não conseguiram replicar o resultado. Agora, uma nova pesquisa liderada pela Universidade de Durham, na Inglaterra, sugere que a teoria do supervazio não se sustenta. Intrigantemente, isso leva a uma possibilidade bastante louca – o ponto frio pode ser a prova de uma colisão do nosso universo com um universo paralelo. Mas antes de ficarmos muito animados, é importante pensarmos na probabilidade de que isso tenha realmente acontecido. O ponto frio pode ser visto em mapas do “fundo de microondas cósmicas” (CMB), que é a radiação que sobrou do nascimento do universo. O CMB é como uma fotografia de como era universo quando tinha 380 mil anos e tinha uma temper

FTD Digital Arena tem programação especial em homenagem ao Dia dos Namorados

Sessão acontece no primeiro sábado de junho, e abordará “Uma romântica viagem pelo Universo” Os casais apaixonados terão mais uma atração para o Dia dos Namorados. No próximo dia 03, primeiro sábado de junho, o FTD Digital Arena apresenta a sessão “Uma romântica viagem pelo Universo”, indicada para todas pessoas que têm curiosidade sobre o tema. Na data, os participantes poderão observar o luar em uma noite estrelada e conhecer mais os objetos celestes que estão em constante movimento no céu. “Esses objetos estão em movimento no céu. A humanidade soube identificar isso e criou histórias envolvendo seus elementos, como as de Júpiter e seus amantes, o Sol e a Lua, a história de Vênus e também algumas constelações, que contam histórias de amor, intrigas e traição”, explica o físico e professor de astronomia João Carlos de Oliveira. A atividade, orientada pelo docente, acontecerá às 16h. Além disso, no dia, dois casais que participarem da sessão poderão ver como estava o céu e

As novas descobertas sobre a estranha força do corpo negro

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Novas pesquisas expandiram o que sabemos sobre a  descoberta de um estranho fenômeno chamado força do corpo negro . As novas evidências mostram que o efeito da radiação sobre as partículas que cercam objetos maciços pode ser ampliado pelo espaço que se deforma em torno deles. O achado pode afetar nossos modelos sobre a formação de estrelas e planetas, e até mesmo nos ajudar a finalmente detectar uma forma teórica de radiação que permite que os buracos negros se evaporem. Em 2013, os físicos anunciaram que a radiação emitida por objetos chamados “corpos negros” não só poderia afastar pequenas partículas, mas também puxá-las para mais perto. Além do mais, para objetos suficientemente quentes com apenas uma pequena quantidade de massa, a força de afastamento poderia ser mais forte do que a atração gravitacional. Um corpo negro é qualquer objeto opaco que absorve a luz visível, mas não a reflete ou transmite. Tecnicamente, os corpos negros descrevem objetos teoricamente perfeit

Sinestia: Descoberto um novo tipo de corpo celeste

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A estrutura da sinestia, em comparação com a estrutura de um planeta e de um planeta com um disco - todos com a mesma massa. [Imagem: Simon Lock/Sarah Stewart] Sinestia Astrônomos afirmam que pode existir na natureza um novo tipo de objeto planetário, até agora não conhecido pela ciência - um objeto que pode finalmente explicar a formação da Lua.  O corpo celeste, batizado de "sinestia", consiste em um enorme redemoinho de matéria, em forma de anel, onde giram rochas quentes e vaporizadas. Ele seria formado conforme dois objetos de tamanho planetário se chocam um com o outro, sendo diferente dos discos protoplanetários conhecidos até agora.  E, em algum momento no início de sua história, a Terra foi provavelmente uma sinestia, afirmam Simon Lock (Universidade de Harvard) e Sarah Stewart (Universidade da Califórnia em Davis). Momento angular planetário As teorias aceitas hoje sobre a formação dos planetas sustentam que planetas rochosos como a Terra, Marte e Vênus

ESO assina contratos para o enorme espelho primário do ELT

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Foram assinados os contratos para a fabricação do espelho primário de 39 metros do Extremely Large Telescope do ESO (ELT), numa cerimônia realizada hoje na Sede do ESO, perto de Munique, na Alemanha. A companhia alemã SCHOTT fabricará os blocos dos segmentos do espelho e a companhia francesa Safran Reosc irá poli-los, montá-los e testá-los. O contrato para polir os blocos do espelho é o segundo maior contrato assinado para a construção do ELT e o terceiro maior já concedido pelo ESO.  O sistema óptico único do  Extremely Large Telescope  do ESO é constituído por cinco espelhos, cada um correspondente a um significativo feito de engenharia. O espelho primário de 39 metros de diâmetro, que será composto por 798 segmentos hexagonais individuais de 1,4 metros cada um, será de longe o maior já construído para um telescópio óptico. Os segmentos em conjunto coletarão dezenas de milhões de vezes mais luz que o olho humano. Os contratos para fabricação e polimento dos segmentos do espe

Descoberta de SUPER-TERRA na zona habitável de estrela fria

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Impressão de artista da super-Terra GJ625b e da sua estrela-mãe. Crédito: Gabriel Pérez, SMM (IAC) Uma equipe internacional liderada por investigadores do IAC (Instituto de Astrofísica das Canárias), usando o método de velocidade radial, descobriu um possível planeta rochoso na orla da zona habitável de uma estrela anã vermelha. Apenas são conhecidas algumas dezenas de planetas desse tipo e a sua deteção foi possível graças ao espectrógrafo HARPS-N acoplado ao TNG (Telescópio Nazionale Galileo) no Observatório Roque de Los Muchachos, em La Palma.  Há apenas 25 anos atrás, não sabíamos de nenhum planeta para lá do Sistema Solar. Hoje temos uma lista com mais de 3500 exoplanetas confirmados em torno de outras estrelas. Existem várias técnicas de deteção e uma das mais usadas é a técnica de velocidade radial. Esta envolve a medição de mudanças na posição e velocidade de uma estrela quando uma estrela e um planeta em órbita rodam em torno do seu centro de gravidade comum. Depende