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FTD Digital Arena promove mês da astronomia

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Agosto contará com diversas iniciativas sobre o tema, incluindo palestras com especialistas da área e atividades para grupos escolares O FTD Digital Arena começa agosto homenageando a astronomia. Durante todo o mês, quatro palestras serão ofertadas para professores, estudantes e comunidade em geral, com grandes nomes da área. Nos dias, os participantes poderão aprofundar os conhecimentos a respeito do Sistema Solar e curiosidades sobre o Universo. Para iniciar as atividades, no dia 10 o físico e pós-doutor em Astronomia pelo Observatório da Cote d'Azur, na França, Germano Bruno Afonso, irá falar sobre Astronomia Indígena. No encontro, o especialista abordará como os indígenas utilizam a astronomia no seu cotidiano. Felipe Braga Ribas, físico e doutor em Astronomia e Astrofísica pelo Observatório Nacional/Brasil e pelo Observatoire de Pairs/France será o segundo palestrante do mês de astronomia. No dia 17, ele esclarecerá sobre “Pequenos Corpos Gelados do Sistema Solar

Sondas Voyager completam 40 anos rumando às estrelas

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Se a vida começa mesmo aos 40, as históricas sondas Voyager estão para entrar na melhor fase de suas vidas: partindo definitivamente rumo às estrelas. [Imagem: NASA] Naves que inspiram As naves espaciais mais distantes e de maior longevidade já fabricadas pela humanidade, as Voyagers 1 e 2, completam 40 anos de operação e exploração neste mês de agosto e em setembro. Apesar de sua grande distância, elas continuam a se comunicar diariamente com a NASA, ainda examinando a nossa fronteira final - os pontos mais distantes do espaço já estudados pelo homem. Cada uma das sondas carrega um disco dourado com registros de sons, imagens e mensagens da Terra. Como elas teoricamente poderão durar bilhões de anos no espaço, essas cápsulas circulares do tempo poderão um dia ser um dos únicos vestígios da civilização humana. Esta é uma das razões pelas quais a história das Voyagers influenciou não apenas gerações de cientistas e engenheiros, mas também a cultura da Terra, incluindo film

Nova supernova do tipo Ia usando as incríveis lentes gravitacionais

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Usando o fenômeno de lente gravitacional, uma equipe internacional de astrônomos detectou mais uma supernova do tipo Ia.   A explosão estelar era desconhecida para a ciência, e foi encontrada atrás do aglomerado de galáxias conhecido como MOO J1014 + 0038. Lente gravitacional O fenômeno da lente gravitacional ocorre quando uma grande massa (como um aglomerado de galáxias) dobra o caminho da luz no espaço. O método é usado principalmente para detectar objetos, independentemente do brilho que eles emitem, pois oferece uma visão ampliada da alteração na frequência de ondas conhecida como desvio para o vermelho (redshift). Recentemente, uma equipe de pesquisadores liderada por David Rubin, do Instituto de Ciência do Telescópio Espacial em Baltimore, nos EUA, usou esse método justamente para revelar a presença de uma supernova do tipo Ia. Este tipo de supernova pode ser encontrado em sistemas binários em que uma das estrelas é uma anã branca. Ele é importante para a comunidade

Nós vivemos dentro de um gigantesco vazio cósmico?

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O Universo conforme simulado pela  Millennium Simulation , com seus filamentos e vazios. A Via Láctea está em um dos vazios da estrutura em grande escala do cosmos.[Imagem: Millennium Simulation Project] Subúrbio cósmico Cosmologicamente falando, a Via Láctea e sua vizinhança parecem estar em uma região remota, afastada e distante dos grandes centros cósmicos. Em um estudo observacional feito em 2013, Amy Barger e Ryan Keenan, da Universidade de Wisconsin-Madison, nos EUA, concluíram que a nossa galáxia, no contexto da  estrutura em larga escala do Universo , reside em um enorme vazio - uma região do espaço que contém muito menos galáxias, estrelas e planetas do que a média. Agora, um novo estudo da mesma equipe não só dá suporte à ideia de que existimos em um dos buracos da estrutura parecida com um queijo suíço do cosmos, mas também ajuda a aliviar a discrepância entre as diferentes medições da  constante de Hubble , a unidade que os cosmólogos usam para descrever a  taxa

Estranhos sinais detectados da estrela Ross 128

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A Ross 128 é uma das anãs-vermelhas que a equipe vinha observando em busca de planetas. [Imagem: PHL@UPR Arecibo/Aladin Sky Atlas] Sinais Radioastrônomos identificaram "sinais muito peculiares" emitidos pela estrela Ross 128, uma pequena anã-vermelha localizada na Constelação da Virgem, a cerca de 11 anos-luz da Terra. Esta estrela já havia sido alvo de pesquisas por parte do SETI (Instituto de Busca por Inteligências Extraterrestres), mas nenhuma anomalia digna de nota havia sido observada. Contudo, no dia 12 de Maio, quando Abel Mendez (Universidade de Porto Rico) e Jorge Zuluaga (Universidade de Antioquia) usavam o radiotelescópio de Arecibo para estudar a atividade típica das estrelas - e eventualmente encontrar variações em seu ambiente radiativo e magnético que indicassem a presença de planetas - eles se depararam com um sinal muito diferente de tudo o que já havia sido visto. "Os sinais consistiam em pulsos de banda larga quase periódicos e sem polar

Astrônomos podem ter encontrado primeira exolua

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Quando do lançamento do  telescópio Kepler acreditava-se que ele poderia encontrar exoluas habitáveis .[Imagem: Dan Durda] Possibilidade Uma equipe de astrônomos pode ter descoberto a primeira  exolua  - uma lua fora do Sistema Solar. Os sinais da possível lua foram registrados pelo telescópio espacial Kepler. Agora os astrônomos planejam usar o Hubble, em outubro, para realizar mais observações e confirmar a hipótese. Se a descoberta for confirmada, a exolua teria o tamanho e a massa de Netuno e poderia orbitar um planeta grande como Júpiter, mas com 10 vezes sua massa. Todas as alegações anteriores de  descobertas de luas fora do Sistema Solar foram posteriormente desmentidas por observações posteriores . O candidato a lua é conhecido como Kepler-1625b I e foi observado em um sistema situado a quatro mil anos-luz da Terra. Exoplanetas e exoluas Até hoje, os astrônomos já descobriram mais de 3.000 exoplanetas - planetas que orbitam estrelas diferentes do Sol, mas ne

Nova maneira de enxergar a gravidade pode ser uma alternativa ao paradigma da matéria escura

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A matéria escura é praticamente uma unanimidade entre a comunidade científica. Mas unanimidades também podem estar erradas. Por milênios, nós, humanos, tínhamos uma crença muito firme. Acreditávamos que nosso planeta, a Terra, estava no centro de um vasto universo, e todos os planetas, estrelas e os corpos celestes giravam em torno de nós.  Este modelo geocêntrico, apesar de ter sido considerado desde o século 6 aC, foi escrito por Claudius Ptolomeu em 140 dC.  Quando esse modelo encontrou problemas, como os movimentos retrógrados dos planetas, os cientistas trabalharam novamente os dados para se adequarem ao modelo, criando fenômenos como epiciclos.  Somente em 1543, 1400 anos depois, Nicolau Copérnico desencadeou uma mudança de paradigma que daria lugar a séculos de novas descobertas. De acordo com a teoria radical de Copérnico, a Terra não era o centro do universo, mas simplesmente um de uma longa lista de planetas orbitando ao redor do sol.   Mas mesmo com as evidências de que

Os cometas grandes e distantes são mais comuns do que se pensava

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Esta ilustração mostra como os cientistas usaram dados da nave WISE da NASA para determinar os tamanhos dos núcleos dos cometas. Subtraíram um modelo de como a poeira e o gás se comportam em cometas com o objetivo de obter o tamanho do núcleo. Crédito: NASA/JPL-Caltech Os cometas que levam mais de 200 anos para completar uma translação em torno do Sol são manifestamente difíceis de estudar. Dado que passam a maior parte do seu tempo nas zonas mais remotas do Sistema Solar, muitos dos cometas de "longo período" nunca se aproximam do Sol durante a vida de um ser humano. Na verdade, aqueles que viajam para dentro, oriundos da Nuvem de Oort - um grupo de corpos gelados a cerca de 300 mil milhões de quilómetros do Sol - podem ter períodos de centenas ou até milhões de anos. A nave WISE da NASA, examinando todo o céu em comprimentos de onda infravermelhos, forneceu novas informações sobre esses viajantes distantes. Os cientistas descobriram que existem cerca de sete vezes

A história de três cidades estelares

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A partir de nova observações obtidas com o Telescópio de Rastreio do VLT do ESO, astrônomos descobriram três populações distintas de estrelas bebês no Aglomerado da Nebulosa de Orion. Esta descoberta inesperada ajuda a compreender melhor como é que se formam este tipo de aglomerados, sugerindo que a formação estelar pode acontecer em surtos, onde cada um ocorre numa escala de tempo muito mais rápida do que se pensava anteriormente. A  OmegaCAM  — a câmera de grande angular óptica montada no  Telescópio de Rastreio do VLT  do ESO (VST) — capturou de forma detalhada a Nebulosa de Orion e o seu aglomerado associado de estrelas jovens, dando origem a esta imagem. Este objeto é uma das maternidades estelares mais próximas de nós, onde nascem tanto estrelas de grande como de pequena massa, situada a cerca de 1350 anos-luz de distância. Esta imagem é mais do que apenas uma fotografia bonita. Uma equipe de astrônomos, liderada pelo astrônomo do ESO Giacomo Beccari, usou estes dados

Eclipse solar e lunar é tema de próxima sessão do FTD Digital Arena

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  Evento será realizado no dia 05 de agosto e explicará como ocorrem os eclipses Esclarecer dúvidas e curiosidades sobre os eclipses lunares e solares e sobre o Sistema Terra, Sol e Lua é o principal objetivo da próxima atividade do FTD Digital Arena, que acontecerá no próximo dia 05 de agosto. A atividade, orientada pelo físico e professor de astronomia, João Carlos de Oliveira, será realizada às 16h e explicará cientificamente como acontecem estes fenômenos. No dia, o especialista trará mais informações sobre o eclipse lunar penumbral, que poderá ser acompanhado no céu no dia 07 de agosto de qualquer parte não iluminada da Terra, e que não será visível do Brasil. E sobre o eclipse solar, que acontecerá aproximadamente duas semanas após e será visível em sua totalidade nos Estados Unidos e oceano Atlântico. No Brasil, as regiões Norte e Nordeste, poderão acompanhar esse eclipse em sua fase parcial. Para o professor, acompanhar o movimento da Lua ao longo do ano, em seu maior