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A Nebulosa do Véu – Filamentos de uma estrela que explodiu

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Filamentos como esse é tudo o que restou visível de uma estrela na Via Láctea. A cerca de 7000 anos atrás, essa estrela explodiu como uma supernova deixando para trás a chamada Nebulosa do Véu. No momento da explosão, a nuvem de gás em expansão provavelmente foi mais brilhante que a Lua Crescente e ficou visível por semanas para as pessoas que existiam aqui na Terra e que estavam olhando para o céu. Hoje, a remanescente de supernova resultante, também conhecida como Loop de Cygnus, tem se apagado e só é visível através de um pequeno telescópio direcionado para a constelação de Cygnus. A Nebulosa do Véu é fisicamente enorme, ela está localizada a cerca de 1400 anos-luz de distância da Terra e cobre no céu um tamanho equivalente a mais de 5 luas cheias. A imagem acima foi feita pelo Telescópio Espacial Hubble e só é possível, graças ao fato de ser mosaico formado por 6 imagens cobrindo somente 2 anos-luz, ou seja, uma pequena porção da remanescente de supernova. Em imagens completas

Novo mapa de gravidade sugere que MARTE tem uma crosta porosa

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Um novo mapa da espessura da crosta de Marte mostra menos variação entre regiões mais espessas (a vermelho) e regiões mais finas (a azul), em comparação com mapeamentos anteriores. Esta imagem está centrada em Valle Marineris, com Tharsis Montes perto do terminador a oeste. O mapa está baseado em modelos do campo de gravidade de Marte por cientistas do Centro de Voo Espacial Goddard da NASA. A equipa descobriu que, globalmente, a crosta de Marte é menos densa, em média, do que se pensava anteriormente, o que poderá significar variações mais pequenas de espessura crustal.  Crédito: NASA/Goddard/UMBC/MIT/E. Mazarico Os cientistas da NASA encontraram evidências de que a crosta de Marte não é tão densa como se pensava anteriormente, uma pista que poderá ajudar os investigadores a compreender melhor a estrutura e evolução do Planeta Vermelho.  Uma densidade mais baixa significa, provavelmente, que pelo menos parte da crosta de Marte é relativamente porosa. No entanto, nesta altura,

Estrela envelhecendo sopra bolha difusa

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Astrônomos usaram o ALMA para capturar esta bela imagem de uma delicada bolha de material expelido pela exótica estrela vermelha U Antliae. Estas observações irão ajudar os astrônomos a compreender melhor como é que as estrelas evoluem durante as fases finais do seu ciclo de vida. Na fraca constelação austral da  Máquina Pneumática , um observador cuidadoso munido de binóculos poderá ver uma estrela muito vermelha, que varia ligeiramente em brilho de semana para semana. Esta estrela muito incomum chama-se U Antliae e novas observações obtidas com o  Atacama Large Millimeter/submillimeter Array  (ALMA) revelam uma concha esférica bastante fina à sua volta. U Antliae é uma  estrela de carbono , isto é, uma estrela evoluída, luminosa e fria do ramo assintótico das gigantes. Há cerca de 2700 anos, U Antliae sofreu um período curto de perda de massa rápida. Durante este período de apenas algumas centenas de anos, o material que compõe a concha, que agora observamos nos novo

Aceleração da expansão do Universo pode dispensar energia escura

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São crescentes as dúvidas sobre a aceleração da expansão do Universo - há dúvidas também sobre a idade do Universo e sobre se o Big Bang realmente ocorreu. Dúvidas sobre o lado escuro do Universo   Embora seja largamente aceita na comunidade científica, a ideia de que o Universo está se expandindo, e de que essa expansão está se acelerando, tem sido objeto de dúvida por parte de um número crescente de pesquisadores. A questão fundamental é: O que impulsiona a expansão e a aceleração da expansão do Universo? O modelo padrão chama essas "causas" de matéria escura e energia escura, mas todas as tentativas de detectar sinais de ambas falharam até agora. Um trio de físicos da Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, acaba de oferecer uma nova abordagem que talvez possa livrar os cientistas da necessidade de explicar esse cada vez mais incômodo "lado escuro" do Universo. Espaço flutuante A equipe abordou a questão da expansão do Universo encarando de frente uma i

Uma nova e brilhante "Estrela" poderá aparecer no céu noturno em 2022

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Uma enorme colisão entre duas estrelas a cerca de 1.800 anos-luz de distância poderá adicionar um novo objeto brilhante ao nosso céu noturno, dizem os cientistas - embora esta estrela temporária só será visível por dois ou três anos. Esta é a primeira vez que especialistas tentam prever uma explosão cósmica como esta, e os pesquisadores dizem que geralmente há apenas uma chance de um "em um milhão" de serem capazes de prever uma nova estrela, antes que ela realmente apareça.  O astrônomo Larry Molnar e sua equipe da Calvin College em Michigan têm mantido um olhar próximo em uma estrela binária chamada KIC 9832227, que é na verdade constituído por duas estrelas em órbita entre si.  Neste caso, estamos lidando com um binário de contato, onde ambas as estrelas compartilham partes da mesma atmosfera, como dois amendoins em uma casca. Os pesquisadores pensam que essas estrelas estão se aproximando e poderão colidir entre si em 2022. Esse tipo de fusão é o que se chama u

Planeta negro capturado pelo Hubble

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  Astrônomos descobriram que o exoplaneta WASP-12b não reflete quase nenhuma luz, fazendo com que pareça essencialmente preto. Este achado levanta novas hipóteses sobre a composição atmosférica do planeta, refutando modelos anteriores. Usando o Espectrógrafo de Imagem do Telescópio Espacial Hubble , uma equipe internacional liderada por astrônomos da Universidade McGill, no Canadá, e da Universidade de Exeter, no Reino Unido, mediu a quantidade de luz que o WASP-12b reflete, algo que é chamado de albedo, para aprender mais sobre a composição da sua atmosfera. Os resultados foram surpreendentes. “O albedo medido do WASP-12b é no máximo de 0,064. Este é um valor extremamente baixo, tornando o planeta mais escuro que o asfalto”, explica o autor principal da pesquisa, Taylor Bell, aluno de mestrado em astronomia na Universidade McGill. Isso significa que o WASP-12b é duas vezes menos reflexivo do que a nossa lua, que tem um albedo de 0,12.   O WASP-12b orbita a estrela WASP-

Um mapa da água na superfície da Lua? Não exatamente

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Este mapa revela a concentração de radicais hidroxila misturados ao solo lunar (os pontos amarelos são os locais de pouso das missões Apollo).[Imagem: Milliken Lab/Brown University] Muitas pontes, mesmas águas Dois cientistas da Universidade Brown, nos EUA, parecem ter-se esquecido da polêmica que cercou um anúncio, feito em 2009, de que a  Lua poderia ter tanta água quanto a Terra . Na verdade, eles afirmam que se basearam naquele estudo para lançar o que eles chamam de "primeiro mapa global da água no solo da Lua". A diferença é que usaram dados coletados pelo instrumento Mapeador da Mineralogia da Lua, feito pela NASA, que foi à Lua a bordo da  sonda indiana Chandrayaan-1 . A primeira ressalva que deve ser feita é que tanto o estudo original quanto os novos dados usados pelos dois não se referem a moléculas de água (H 2 O), mas de hidroxila (OH). Mas parece que a dupla não aprendeu com os erros anteriores. "Este é um roteiro de onde existe água na superf

A bilhante galáxia M81

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Uma das galáxias mais brilhantes no céu do planeta Terra, ela tem o tamanho similar da Via Láctea, ela é a M81. Essa grande galáxia espiral pode ser vista na direção da constelação da Ursa Maior. Essa imagem rica em detalhes revela o brilhante núcleo amarelado da M81, os braços espirais azulados e as linhas de poeira cósmica que cruzam a galáxia. Como uma pista do passado tumultuoso da galáxia, uma impressionante linha de poeira corta o disco, para a esquerda do centro galáctico, ao contrário das outras feições espirais proeminentes da M81. A linha de poeira errante pode ser o resultado de um encontro da M81 com uma galáxia um pouco menor, a M82. O estudo feito das estrelas variáveis da M81 é até hoje uma das melhores determinações da distância até uma galáxia, 11.8 milhões de anos-luz. Fonte:  https://apod.nasa.gov/apod/ap170917.html

Termina hoje a missão da sonda CASSINI

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Marcos do mergulho final da Cassini em Saturno. Crédito: NASA/JPL-Caltech A sonda Cassini da NASA está na aproximação final a Saturno, após a confirmação dos navegadores da missão de que está em curso para mergulhar na atmosfera do planeta hoje, dia 15 de setembro.  A Cassini termina o seu estudo de 13 anos do sistema saturniano com um mergulho intencional no planeta para garantir que as luas - em particular Encélado, com o seu oceano subterrâneo e sinais de atividade hidrotermal - permanecem pristinas para exploração futura. O mergulho fatídico da nave é a última etapa do Grande Final da missão, após 22 passagens rasantes semanais, que começaram no final de abril, entre a divisão que separa Saturno dos seus anéis. Nenhuma sonda jamais se tinha aventurado tão perto do planeta. O percurso da Cassini na atmosfera superior de Saturno, com pontos de passagem assinalados a cada 10 segundos. Crédito: NASA/JPL-Caltech Os cálculos finais da missão preveem que a perda de contac

Cassini está pronta para sua imersão final em Saturno

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Cassini, uma sonda de 2,5 toneladas, foi lançada ao espaço em 1997, equipada com uma dezena de instrumentos Cassini: "A sonda transmitirá os dados quase em tempo real durante a imersão na atmosfera" (Divulgação/NASA/JPL-Caltech) As horas estão contadas para a sonda Cassini, que na sexta-feira vai fazer uma imersão na atmosfera de Saturno, pondo fim a uma missão de 13 anos, nos quais revolucionou o conhecimento sobre esse gigantesco planeta gasoso.   "Cassini-Huygens é uma missão de descoberta extraordinária que revolucionou nossa compreensão sobre o Sistema Solar", afirmou Alexander Hayes, professor de astronomia da Universidade de Cornell, em Nova York.   Após quase 300 órbitas em volta de Saturno, Cassini ajudou a fazer descobertas importantes: os mares de metano líquido sobre Titã, a maior lua do planeta, e a existência de um vasto oceano de água salgada sobre a superfície glaciar de Encélado, outro dos seus mais de 50 satélites naturais.   Os dados coletados pe